sexta-feira, 29 de abril de 2011

CLARO COMO A ÁGUA

Acabaram os jogos da primeira mão das meias finais da Liga Europa e, em face dos resultados que se verificaram, fiquei deveras espantado e boquiaberto com o do Covil do Freixo, pois o do estádio da Luz foi um desfecho absolutamente normal. E, das duas, uma: ou esse Grupo que se diz uma equipa de futebol - que, na verdade, não o é - se transformou num fenómeno a nível planetário ou por  lá passa-se qualquer coisa de anormal e misterioso que escapa ao mais elementar raciocínio. Vamos lá a ver; o Villarreal não é, propriamente, uma equipa de qualquer liga secundária para perder por um resultado tão escandaloso como sucedeu há bocado. Nem o Sevilha, nem as equipas russas, nem outras com estruturas semelhantes. 
Acontece que eu já cá ando há bastantes anos e vejo que as minhas convicções neste sentido se tornam tão claras e cristalinas que se metem pelos olhos dentro. Não venham os “iluminados” do costume contestar  que é um  delírio meu ou que me sinto tomado de alguma doentia obsessão, porque isso será tratar-me como um atrasado mental. Perante o resultado do Clube Corrupto de hoje, tudo se tornou claro como a água e só quem estiver de má fé é que não o aceita. E nisto se resume tudo.
Pois é isso mesmo, estou a falar do doping, o grande e seguro trunfo desses miseráveis que os torna imbatíveis e confiantes. Reparem bem: nos 5-0 com o Benfica, o herói da banda desenhada parecia um touro de olhos esbugalhados a levar tudo na sua frente, espalhando terror em quem tinha de o enfrentar e até mesmo num treinador dito experiente como o nosso. Na segunda mão da Taça de Portugal, no nosso Estádio, jogaram a primeira parte aparentemente de forma normal e, a meio da segunda, de repente e sem nada o fazer prever, explodiram em força e desataram a marcar os golos de que necessitavam. E quem haveria de ser? O herói da Marvel, pois claro, e que para este jogo com os espanhóis já não poderia repetir a dose. Outro teria de o substituir e então qual? Outra vez claro como a água límpida: o Falcão. A perderem no início da segunda parte, abruptamente e num instante, como um raio, aí desatou ele a marcar golos atrás de golos. E o dito herói? Nada, nem um.
Voltarão á carga os ditos “iluminados”: prove lá isso. Discuto: além de tais coisas se não poderem provar, não invalida que elas sejam claras como o cristal, tornando-se num perfeito axioma. Ninguém consegue provar que está a chover nem tal se torna necessário por ser um efeito que se vê. 
Esse Grupo inqualificável de Contumil está a tornar o futebol num gigantesco logro, num embuste sujo, numa descarada mentira. Não haja sorrisos porque é uma indesmentível realidade. Minutos antes dos jogos começarem, tinha asseverado a um amigo meu muito crédulo nos espanhóis que estes iriam ser goleados e, como previra, aí estão os corruptos na final do torneio como, aliás, estava bom de ver. 
E eu só pergunto: onde estão os tão zelosos aplicadores da lei a outros clubes, que fecham os olhos e nada querem ver quando se trata desta infame quadrilha? Isso mesmo, uma fiscalização anti-doping a essa gente, nem pensar. 
O Benfica ainda terá de disputar a segunda mão da eliminatória em Braga e ela poderá pender para qualquer um dos lados. No entanto, e como o venho expressando há muito, não sei o que será preferível: se ir o Braga e ser cilindrado ou se irmos nós e sermos novamente humilhados. Porque a verdade é esta; pelos motivos apontados, ninguém conseguirá travar essa matilha, com a particularidade de o respectivo “caldo” poder ser preparado sem limitações, visto tratar-se do último jogo da época. 
Adianta alguma coisa tudo isto? Que merecimento e que reputação pode surgir disto tudo quando se entra em torneios, cujos resultados e vencedores se encontram, de antemão, mais que sabidos? 
Foge, Benfica, enquanto podes! Não colabores nessas iniquidades e conserva a tua dignidade!


1 comentário:

Unknown disse...

Acredito no Benfica enquanto for possível. A eliminatória está nas nossas mãos e, mesmo sem Pablito Aimar, em Braga vamos ter de fazer das nossas tripas coração - como já temos andado a fazer desde há muito tempo - e tentarmos alcançar a final de Dublin para defrontarmos os corruptos do Porto (não estou a ver o Villarreal cilindrar-lhes por 4-0, infelizmente). Precisamos de pelo menos tentar vingar-nos das três humilhações que sofremos perante eles esta época e nada como uma vitória na final da Liga Europa para as apagarmos a todas e darmos esta época como boa. E depois, para me alegrar ainda mais, é ver o Guimarães fazer justiça no Jamor.
De facto é de admirar tanta frescura física por parte dos jogadores do clube corrupto nesta altura do campeonato. Devem andar mesmo a dar no cavalo...
Importante agora é recuperarmos energias para o jogo da segunda mão e, acima de tudo, prepararmo-nos mentalmente para o que se adivinha. Esperar por um milagre em Espanha também não está completamente posto de parte...