segunda-feira, 18 de abril de 2011

VOZES DE BURRO

Bem; toda a gente sabe que as regras do jogo futebol são permissivas e podem ser interpretadas conforme dê mais jeito àqueles a quem possam interessar. São uma autêntica “mina” para as corruptas manobras dos finórios do apito que as moldam na perfeição quando precisam de bajular os seus amos.  Mal de qualquer desporto cujas regras permitem a sua aplicação como um pau de dois bicos, ao sabor de programados interesses. Não me venham com as costumeiras cantigas de que são erros humanos ou de que todo o homem tem o direito de errar: isso não passa de conversas da treta de figurões que têm os demais na conta de alienados mentais, senão mesmo de torpes insultos á inteligência das pessoas. Por aquilo a que se vem assistindo é tudo feito de modo premeditado e obsceno, reiterada e descontraídamente, ás claras, sem qualquer pudor, sem nenhum medo, tendo apenas em vista um determinado fim. Mas alguém duvida de que o penalti perdoado ontem aos Corruptos do Freixo se tratou de algum erro? Alguém acredita que se tal ocorrência se tivesse passado com o nosso Clube, mesmo em pleno estádio da Luz, suscitaria qualquer hesitação? 
Outro supremo desplante que eu entendo como propositado achincalho, são os comentários da incontável matilha de rafeiros que se esganiça pelas televisões e jornais tentando explicar, com ademanes científicos e solenes, o pensamento do assobiador. E a insolência é tal que só conseguem perorar dessa forma quando as coisas acontecem com o Clube de Contumil porque, tratando-se do Benfica, tudo se apresenta categórico e sem qualquer discussão, chegando mesmo ao cúmulo de, mediando apenas poucas horas, considerarem de forma antagónica situações absolutamente iguais. 
Santas almas! Alguém duvida de que haja um desejo declarado em abater o nosso Clube, tendo em conta a perseguição e ataques que lhe foram movidos ao longo de trinta e tal anos? E continuam; e vão continuar; e vão tentar sempre, com raiva, com obstinação, com desespero. Esperem pelos jogos que ainda restam até ao fim da época. Mas fica-me uma certeza, que vou alicerçar na História: cito, como exemplo, a declaração de Mestre Afonso Domingues, proferida pouco antes de morrer, no fim do seu insensato voto cumprido na  sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha: 
- “… a abóbada não caiu, a abóbada não cairá.”
Amigos, eu também vos quero dizer: os inimigos do Benfica podem esperar sentados porque se ao fim de trinta anos não O conseguiram derrubar nem fazer cair, não é agora que o vão conseguir. 
O Benfica não caiu, o Benfica não cairá.


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