sexta-feira, 29 de junho de 2012

OS ESCARNINHOS


      Não serve de nada, nem para nada, manifestar qualquer indignação; bem o sei. Mas não me posso calar. Já estava bom de ver pela aragem que dela ia soprando que a UEFA era uma Organização torcionária, prepotente e corrupta. E confirmou essas suspeitas quando nomeou um árbitro do calibre do Proença para a final da Taça dos Campeões. Foi uma provocação aos seguidores e sócios de um Clube como o Benfica. Poderão objectar que são adeptos e simpatizantes de um Clube como outro qualquer. Não é bem assim! O Benfica, pelo que representa e significa para o povo português, pelo seu passado, pela sua implantação no seio desse Povo, merecia ser mais respeitado. Escolher agora, ainda por cima, o mesmo ladrão para arbitrar a final do campeonato da Europa, já se transforma num enxovalho e numa humilhação para as mesmas pessoas. Porque, admitindo que esse miserável é profissionalmente idóneo e justifica a tal deferência pelo seu mérito, facilmente se conclui que as actuações dele no campeonato português não são provenientes de possíveis erros mas sim de propósitos deliberados, conscientes e encomendados por Associações de malfeitores. O que esta Entidade faz com tal atitude, seria semelhante ao imaginário evento de, nesse tempo, as Nações Unidas elegerem o Hitler para seu Secretário Geral. Pelos mesmos ignóbeis motivos: um achincalho aos Judeus os quais, na proporção do Mundo, não seriam assim tantos como os benfiquistas são na de Portugal. 
      Decididamente, a iniquidade instalou-se, sem qualquer embaraço ou constrangimento, nas sociedades contemporâneas! Parafraseando o Sr. Filipe Vieira: "… um ladrão não deixa de ser ladrão por enganar o Papa ou por recitar poesia". Pois não, o que é verdade e a que me apetece acrescentar: um criminoso não deixa de o ser por frequentar os mais sagrados Templos, lugares como Assembleias de Nações ou outros Areópagos semelhantes, por mais nobres, impolutos ou respeitáveis que possam ser.