quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O JOGO SUJO CONTINUA

Acabei de ler a notícia de que uma brigada antidoping tinha aparecido de repente em Olhão para fazer um controle á sua equipa de futebol. Verifiquei também que esta irá receber no próximo jogo o Grupo da Organização criminosa do Freixo. Não me venham dizer que se trata de uma coincidência e que estas acções são executadas de forma isenta e natural: qual carapuça!? 
Espanta-me tudo isto, levado a cabo de forma propositada e com segundas intenções, só não vendo quem não quer tão á descarada e acintosamente elas são levadas a cabo. 
Esta raça de gente denota uma grande malvadez porque, sendo eles a personificação dos predadores e ladrões, se atira furiosa e cobardemente a uma pobre e indefesa vítima, como é o Olhanense, na mira de salvaguardar os seus obscuros interesses. 
Como acontece e se torna possível isto, precisamente para benefício daqueles que são os maiores abusadores do doping e consumidores da dita “amarelinha”  subvertendo, em tais circunstâncias, toda a verdade desportiva? Quem vir algum jogo do Real Madrid que observe o cabelo do jogador Pepe, dito português. Repare-se naquela mancha de calvície que se vai acentuando!
Atente-se no caso ainda recente de ter surgido no Centro de Estágio do Seixal, também inopinadamente e a despropósito, uma brigada anti-doping da UEFA, presidida por um conhecido médico dos quadros da referida Máfia do futebol do Porto, pouco antes do célebre jogo que o Benfica perdeu na pocilga por 5-0 e no qual alguns dos jogadores dos Porcos correram de forma visivelmente surrealista para seres humanos.
De tudo isto se conclui que essa gentalha, quais feras raivosas e assustadiças,  não está disposta  a encolher as garras nem a conceder qualquer  afrouxamento das cadeias com que segura as suas presas. Tudo para não perder a carniça que, entretanto, abateu.
Mas não haverá qualquer justo Poder que ponha fim a todos estes desmandos e vergonhas? Fico com a sensação de que já não viverei o tempo suficiente para assistir á libertação de toda esta infâmia. Com muito pesar meu!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ILAÇÕES DO DERBY

A vitória do Benfica sobre o Sporting, ontem em Alvalade, veio dar azo a muitas conclusões que da mesma se poderiam extrair e das quais me permito enumerar apenas algumas delas que, no meu entender, poderão ser  as mais evidentes.
A primeira é a de que, na verdade, o nosso Clube está a jogar e a praticar um futebol como nenhuma outra equipa portuguesa, nem de longe, o vem conseguindo.
A segunda a de que, enquanto o grupo da Organização criminosa do Freixo, nos jogos que realiza, defronta sempre sete mansos cordeiros fazendo, dessa forma, passeios descontraídos, o Benfica tem de jogar contra catorze lobos enfurecidos, advindo-lhe daí, não poucas vezes, um grande e desnecessário desgaste. Alguém, no seu perfeito juízo, acredita que a expulsão do Sidnei alguma vez se teria verificado se ele fosse jogador da Agremiação corrupta? Não é licito nem razoável invocar o estafado subterfúgio, que só aproveita á camarilha do costume, de que as arbitragens cometem erros nas suas actuações; mas qual cebolório?! Os árbitros apresentam-se com atitudes bem encomendadas e agem de modo consciente e premeditado!
 O que se depreende da terceira conclusão que venho expondo, somente vem corroborar uma ideia minha que foi sendo alicerçada com a experiência da vida: a de que, se o campeonato português fosse jogado de forma limpa e honesta, como o foi antes do aparecimento da Mafia do Porto, o Benfica a jogar assim, com toda a probabilidade, recuperaria muito facilmente estes oito pontos que leva de atraso do grupo batoteiro. Porém, da maneira como os processos são conduzidos, tal possibilidade torna-se, efectivamente, numa concepção fantasiosa.         
Mais outra pertinente ilação será a da desagregação e abandalhamento de um Clube outrora digno e respeitado que vai caminhando a passos largos para o fundo do abismo do seu aniquilamento. Tudo porque se aliou a uma ralé tenebrosa que o foi explorando como muleta para fins inconfessáveis e lhe consumiu a essência de Instituição conceituada e livre. 
Julgais que eu tenho pena? De forma alguma! Têm o que merecem!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

SEGREDO E MISTÉRIO

Vamos cá analisar as coisas. 
Gostei da vitória do nosso Benfica, embora ela tivesse sido um tanto esforçada e curta. Mas esse contentamento foi logo ofuscado quando soube da vitória do Grupo da Associação de Malfeitores, em Sevilha, pois não esperava que acontecesse, tendo-me deixado triste, irritadiço e deprimido. Eu que detesto o jogo sujo da batota, entendo que quanto mais vezes essa gente ganhar mais conseguirá branquear as suas trafulhices e quantas mais vezes perder mais  forte será o contributo para acabar com a corrupção. Daí uma certa esperança que alimentara. Confesso, no entanto, a minha ingenuidade porque deveria saber que eles têm um grande arsenal de recursos de que podem deitar mão e que raramente os deixa falhar. 
Como todos sabemos, num desafio de futebol jogado com limpeza e seriedade são possíveis três resultados; vitória, derrota ou empate e o ter ou ser considerada a melhor equipa não confere qualquer garantia de sucesso pelo que, quantas vezes, as ditas grandes equipas são surpreendidas e perdem jogos que, supostamente, pensavam em ganhar. Veja-se o recente Arsenal-Barcelona para a Liga dos Campeões e tantos outros exemplos. Que diabo! O Sevilha é uma das grandes equipas dum campeonato muito forte como o espanhol e nunca seria fácil ir lá alguém arrancar um triunfo. Dir-me-ão que esse Clube está a atravessar um mau momento, porém e como frisei, isso não é motivo que possa corroborar os acontecimentos. E o Estugarda não dizem estar também em crise? Mas veja-se o jogo que eles fizeram no estádio da Luz!
Por outro lado, não se descortina um forte motivo que leve os Corruptos a ir vencer ao Sanchez Pizjuan com aquela facilidade porque, na verdade e mesmo que muitos pensem o contrário, eles não têm nenhuma equipa fenomenal nem um plantel de jogadores tão fora de série que permita extrair tal conclusão. Até mesmo o seu treinador não possui mais que vulgaríssimos atributos, não passando dum bacoco presunçoso. Se considerarmos esse aspecto, muito melhor equipa, jogadores e treinador possui o Benfica e outros clubes da Europa e, mesmo assim, podem acontecer resultados surpreendentes. É fantástico como essa canalha nunca tem quebras!
Que a Organização criminosa de futebol do Porto tem um segredo e um mistério, isso é um facto. Quando querem ganhar, ganham mesmo, nos momentos fundamentais nunca falham e até nem se coíbem de, alto e bom som, o declarar antecipadamente, como aconteceu com Mourinho e o seu infame presidente;
… para o ano seremos campeões” e “ … para o ano vamos ganhar á Porto!
Mas o mistério e segredo deles não é segredo nem mistério nenhum e toda a gente sabe em que consiste: para além de todos os esquemas de manigância, tráfico de influências em muitos sectores da sociedade, extorsão e ameaças, administram um processo de certo pó que, esse sim, se me afigura misterioso e é gerido de forma cirúrgica e precisa nos momentos oportunos, aduzindo-lhes uma completa dose de certeza quando tudo o resto vier a falhar. Para lhes ganhar só apanhando-os numa altura em que não possam gerir essa substância ilegítima e proibida que utilizam o que, convenhamos, só poderá suceder em casos muito raros. 
Cá dentro dominam tudo e vão trilhando caminhos abertos e seguros, cientes de uma completa impunidade, manipulam sorteios, combinam resultados, adiam jogos quando lhes apetece e convém e praticamente todos os restantes adversários se encontram sob a canga por eles imposta, vergando-se sem queixumes nem estrebuchamentos. Basta apenas um aceno, que será interpretado pelos visados como sendo uma indiscutível ordem, mais ou menos do género: 
… amigos, o jogo que está calendarizado para fazer com vocês, é para nós ganharmos, entendido? Por isso, portem-se com juízo!” 
Resulta sempre e tudo se torna num passeio. O único e verdadeiro obstáculo que encontram nesse caminho triunfal e onde podem tropeçar ainda é o Benfica, com a teimosia da sua luta inglória! É o único escolho que os incomoda, que lhes tira o sono e com cuja tentativa de aniquilação despendem carradas de insensatez e paranóia. A única equipa que ainda lhes poderá travar o passo e derrotá-los é o nosso Benfica, caso contrário, temo que se tornem imbatíveis, não só neste desgraçado País como na Europa! 
Dante, no canto do inferno da sua Divina Comédia, caracterizou superiormente o fenecer de toda e qualquer esperança, quando  escreveu:
… Lasciate ogni speranza, voi ch’intrate”.
Mas eu, perguntando-me se acabará algum dia o cancro, a imundície, a mentira e a afronta provenientes da Organização de Malfeitores do Freixo, escuso de citar literaturas estrangeiras porque na nossa querida e maravilhosa língua portuguesa temos expressões bem mais simples e românticas, como as seguintes:
… tirai o cavalinho da chuva” ou “podereis esperar sentados”.
Será o mesmo que dizer:
“Definitivamente, o que esperamos nunca mais vai acontecer!”
E, para mim, é neste estado de coisas que consiste a tristeza e a depressão. ´


sábado, 12 de fevereiro de 2011

O MEDO VAI-SE PERDENDO

Li hoje a entrevista que o Presidente do Marítimo, Carlos Pereira, deu ao jornal A BOLA na qual, entre muitas coisas, diz o que toda a gente já sabe há muito: que a Organização de Malfeitores do Futebol do Porto se serve das pessoas como de guardanapos de limpar os beiços. Espantar-me-ia se fosse um facto pouco comum mas, como tudo é feito e vem sendo feito ás claras e sem qualquer pudor, já nada me surpreende. Contudo, cotejando-as com ideias e posições assumidas por este indivíduo em tempos não muito distantes, permito-me duvidar da sinceridade destas suas presentes declarações.
    Outrossim o que, na verdade, se torna espantoso é o facto de uma Agremiação provinciana e obscura, que antes de ser comandada pelo biltre que ainda hoje a continua a dirigir não era mais que a terceira das últimas, ter granjeado um poder tão maléfico e amedrontador que lhe confere o luxo de manipular tudo e todos sem sofrer as mais leves consequências. Grande perplexidade é esta que só se pode explicar pela demissão e condescendência dos poderes legítimos, o judicial, o político e o desportivo, de um País adiado e á deriva, sem lei nem valores, como este em que vivemos. Esses poderes, de duas quatro: ou sentem medo, o que não creio, ou colhem supostos benefícios que, no meu entender só podem ser míseros pratos de lentilhas, ou são coniventes com o banditismo, o que creio, ou nutrem um ódio irracional e vesgo pelo Benfica, o que se torna ainda mais perverso. 
Com isto, sim, me espanto; como toda essa gente que deveria ser o garante da justiça e da legalidade se dobra desta maneira ao poder dum troca-tintas tão pouco recomendável. Porque, para mim e ao contrário do que muitos pensam, tal indivíduo não passa de um ser nojento e asqueroso, de um bacoco de província, analfabeto com pretensões a erudito, desprezível como cidadão, mentor da falência de uma chafarica de fogareiros, condenado por corrupção e batota desportiva e que, quer queiram quer não, deixará para sempre estampado na história do Clube que diz representar o ferrete da ignomínia e da indignidade. Muito estranhos e insondáveis são os mistérios destas atitudes! Estou a ver esse patifório como o sanguinário Deus Moloch dos Amonitas que, embora aparentasse ferocidade e incutisse grande pavor, lhe bastou apenas a simples sacudidela dum cego e debilitado Sansão para o precipitar fragorosamente nas ruínas da destruição. Estou convencido de que, se não houvesse tanta cobardia, já há muito que esse ídolo de barro teria sido reduzido ás cinzas da memória.
O Presidente do Marítimo falou claro e para quem o quis ler e ouvir, denunciou com provas, mas eu pergunto: e daí? Que vai acontecer? 
Nada, absolutamente nada! Porque já ninguém tem vergonha!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A EPOPEIA DO BENFICA

Quando tomava o meu cafèzinho da manhã na companhia dos amigos, chamou-me a atenção, num jornal diário que um deles estava a ler, a fotografia do José Augusto e de outro indivíduo que não identifiquei, segurando ambos nas suas mãos um livro com o título de O GLORIOSO. Ao ler a notícia completa verifiquei então que o personagem desconhecido era um industrial de Barcelos, de nome Coriolano Passos Vieira, autor do referido livro que ele pretendia fosse um poema épico, em quatro cantos, aos grandiosos feitos do Benfica. É evidente que não se trata de um Camões imortal, porém, devemos louvar sempre estas iniciativas porque o nosso Clube merece tudo isso e muito mais. 
Na verdade, se o Benfica já existisse no tempo do nosso grande Poeta Épico este, certamente, teria escrito  na mesma “Os Lusíadas”, pois o Povo que então praticou os heróicos feitos exaltados nessa genial epopeia é o mesmo Povo que hoje  forma a natureza do Benfica,  que o motiva e que o ama. Porque o Benfica é o próprio Povo, porque as gloriosas façanhas do Benfica enaltecem e enchem de orgulho esse mesmo Povo e o Benfica nunca desmereceria da pena de um verdadeiro Camões. Não aconteceu ainda, contudo, já muito de bom se tem escrito em sua glorificação ao longo de muitos anos. 
Devo dizer que faço parte de uma numerosa tertúlia de amigos benfiquistas, a maioria já  considerados jarretas (ou “marretas"), também com uns quantos jovens á mistura, que quase todos os dias se junta num café aqui da terra e fala dos mais diversos temas e motivos. Todos prezam as suas personalidades e os seus feitios, tendo mesmo alguns poucos certas manias bem bizarras: entre eles está um companheiro denominado Tone de Côrtes, ao qual se lhe afigura ter veia poética. E até é capaz de ter. Assim e a talho de foice permito-me inserir aqui um soneto que ele escreveu, certo dia, sobre o assunto:

                                                            OS PARCEIROS
Juntam-se todos os dias da semana
Bento, Codeço, Lúcio e Ribeiro,
Lago, Aparício e o Zé, dito bègueiro,
Engenheiro Pedro e o Dr. Viana.

É no café Arcuense do Oliveira
Que sexo, amor, futebol, política,
São discutidos com acesa crítica
Durante horas a fio, sem canseira!

Porém, um motivo surge sempre ali
Que é falado com raiva e frenesi
E que, de forma alguma, se explica:

É um Clube grande, eterno e sem rival, 
Que projecta no Mundo Portugal,
Com o glorioso nome de Benfica!


Acho que até tem uma certa piada!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O MATA DRAGÕES

Há legendas que transportam na sua génese um poder de síntese tão divino que tornam aqueles a quem se aplicam em seres imortais nas páginas de qualquer História.
Dou-vos exemplos: “veni, vidi, vici”, proferida por Júlio César, não o nosso mas o romano, três palavras que definem a determinação e a força de um Guerreiro. 
Alea jacta est” (os dados estão lançados) tornou imortal o grande atravessador do Rubicão. O huno Átila ficou caracterizado pela facto de, onde o seu cavalo pisasse, nunca mais voltaria a nascer o mais pequeno fiapo de erva. Até a fábula do famoso D.Caio, “…Mato sete de uma vez”, se poderia trazer a esta redacção com a mesma propriedade. Para mim, contudo, uma das mais espantosas e merecidas legendas que alguma vez foi outorgada, é a que está esculpida num busto de Benjamin Franklin, o célebre inventor do para-raios: “eripuit cœlo fulmen…” - roubou o relâmpago ao céu - e que o lançou na eternidade. Muitas mais existem mas não as pretendo aqui trazer á colação, pois se tornariam mesmo e neste contexto num exercício fastidioso.
A desprezível e sórdida canalha de Contumil, abusando de todo o senso e propósito, ousou adoptar como seu “animal de estimação” um exemplar lagartóide que em nada a pode configurar, a não ser como a personificação do Mal e da sua bíblica  maldição. Quanto ao resto, nada mais desadequado em tal intuito, porque se o dragão da fábula era suposto que cuspisse fogo, a Agremiação de malfeitores do Freixo apenas expele porcaria e dejectos pela sua boca peçonhenta.
Vem todo este arrazoado a propósito de o Fábio Coentrão ter, na passada quarta feira,  marcado mais um golo no ignóbil antro da Corja corrupta parecendo, por via disso, ter ganho o direito á imorredoira legenda de “O Mata Dragões”.     
Grande maravilha seria esta se não caísse apenas num simbolismo onírico de extermínio de bichos mitológicos e que não existem ou alguma vez existiram na prosaica fauna de qualquer terráqueo planeta. 
Se não fossem os condicionamentos apontados, tal epíteto significaria a mais espantosa e justa atribuição para a saga de um lendário guerreiro, pois ela irradia uma intrínseca e tão poderosa força, que bastaria para  transformar em Deus um simples  mortal.
Apesar de tudo, gosto de ver colada ao nosso grande Fábio Coentrão  a homérica designação de “O Mata Dragões”, pois ficará indelevelmente marcada nos anais do Benfica e nos da  História do futebol português.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A LIÇÃO DA PIA DOS PORCOS

Para ser franco, não tinha mesmo fé nenhuma num bom resultado ontem no jogo da pocilga, muito menos numa retumbante vitória, como sucedeu. Ela aconteceu e foi muito saborosa, não haja dúvida. Mas não embandeiro em arco, encaro-o como um triunfo absolutamente natural como deveria acontecer sempre se, e como há muito venho dizendo, tudo se processasse de forma limpa e correcta, sem trafulhices ou batotas.
Porém, e pelo que eu depreendi do jogo de ontem, o mal continua lá, inamovível e sistemático. A porcalhada deu porrada quanta quis e lhe apeteceu e sem qualquer consequência imediata ou distante e, como tinha previsto, o artista do apito tentou abrir o seu livro na segunda parte e dar a lição que lhe tinham encomendado. Eu só não entendo o motivo que leva um chimborgas destes, possuidor de um intocável poder dentro do campo e, consequentemente, não justificativo de qualquer medo, a escolher, sem hesitação ou aparente benefício, pôr-se ao serviço de uma Organização que todos sabem ser iníqua e torcionária, em detrimento de outra muito mais respeitada e decente. 
Outra ilação que se me afigura extrair do embate de ontem é aquela que, desde sempre, comungo: a de que o Grupo dos corruptos, sem droga e sem esquemas fraudulentos, não consegue ganhar qualquer jogo, ou mesmo muito poucos. Onde esteve ontem o tal super-herói da banda desenhada? Alguém o viu? Onde estava a “melhor equipa da Europa”, como espuriamente alguém a classificou? 
Amigos, peço desculpa pelo meu pessimismo, mas eu nunca acreditei que alguma vez fosse possível ganhar no covil do Freixo. Não devido ao jogo jogado, isso não, pois jogo, o nosso Clube tem muito e bom, mas sim pelas circunstâncias e condicionantes que todos conhecem. Ainda falta muito para a época terminar, contudo, cada vez se arreiga mais no meu espírito a convicção de que o presente campeonato que, quase de certeza vai ser ganho pelo Grémio da fruta, é um campeonato a todos os títulos ilegítimo, porque roubado, e também a de que, quando as regras foram limpas, essa Corja irá voltar ao seu devido lugar regional e muito dificilmente voltará a de lá sair.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DAVID LUIZ

O David Luiz foi vendido para o Chelsea do milionário Abraimovitch. Quem me dera a mim que o Benfica tivesse á sua frente um milionário desses, de preferência um árabe magnate do petróleo que, para além disso, mostrasse uma atitude revanchista e com a propensão da força retaliante dos muçulmanos fizesse antever a certeza de que logo meteria nos eixos e no seu devido lugar todos esses reles mafiosos de trazer por casa, com o seu padrinho-mor á cabeça.  Ah! Mas perdoai-me estas divagações! 
O facto é que o David Luíz rumou a Londres. Parecia ser um acto inevitável: como foi. Torna-se evidente, e como se pode ler em toda a blogosfera benfiquista, que isso provocou uma onda de descontentamento e um estardalhaço de tal ordem que se afigura ter caído todo o peso do céu em cima de nós. Clamam, por um lado, que foi um mau negócio e eu até estou de acordo com esse clamor, também por outro, que foi numa má altura para o desempenho desportivo. Neste último aspecto, entendo eu que se trata de uma falsa questão. Senão, vejam-se inúmeros exemplos por esse mundo fora que parecem não confirmar tal assertivo o que, mesmo entre nós, podemos verificar. O Clube da Organização criminosa tem vendido muitos dos seus bons activos e, não sei porquê, dali a pouco apresenta-se numa forma igual ou melhor ainda daquela que tinha antes da venda. Em circunstâncias destas quase sempre se fica preso por ter cão, como por não o ter. Se o jogador saísse, como saiu, procedeu-se mal: se ficasse, aqui d'el rei que andaria contrariado e não ia ter o devido rendimento. Saiu o David Luiz? Outros vão aparecer com certeza. Além de que este jogador, embora tivesse inegavelmente muita categoria, no meu entender não era um craque de superior excelência.
Por isso, acho que não devemos entrar em depressão porque os males e o problema do Benfica não residem aí e sim noutros condicionalismos, mais ou menos já sabidos. Assim Ele fosse gerido de forma eficiente, com exclusividade, com dedicação e sem outros disfarçados interesses. 
Manifesto aqui uma opinião minha que pressinto estar certa e sabida; se, para o jogo de amanhã, fosse feita uma inspecção anti-dopagem aos jogadores do clube corrupto pela entidade competente, vos garanto eu que, com David Luíz ou sem David Luiz, o Benfica lhes ganharia com uma perna ás costas.