segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ADIVINHAÇÃO

Nesta quarta-feira que vem, o Benfica, por força de calendários suspeitos, vai jogar ao antro da Pocilga do Freixo. Se dependesse de mim, nunca jogaria com essa miserável gente. Sem querer ser adivinho ou nigromante, vou deitar-me a fazer uma adivinhação. Sabeis o que vai acontecer nesse jogo? Não é difícil de prever. Logo para começar vão apedrejar o nosso autocarro como de costume; depois, dentro do estádio, qual matilha de lobos a rebentar de ferocidade vão uivar e ulular como possessos, tentando intimidar-nos e agredir-nos das mais diversas formas, extravasando um ódio visceral. Gostava de saber qual o motivo de tanto ódio que toda essa gente nutre pelo Benfica, pois se trata de um ódio irracional, injustificado e descabido. No que respeita aos contendores, alguns deles, com o herói da banda desenhada á cabeça, vão ser potencializados com doses maciças de “carburante”. Poder-se-á verificar isso, ao vê-los correr como galgos, órbitas esbugalhadas, como bólidos desgovernados difíceis de parar. E se, porventura, isso não bastar para as suas pretensões, farão uso de outros meios da inesgotável e imensa parafernália de que dispõem, que eles têm os trunfos todos na mão. E então, se tal for preciso, aí entrará em acção uma arbitragem tendenciosa, submissa e corrupta, virá a intimidação e violência dentro e fora do campo, o incitamento cobarde e o gáudio destrambelhado dos “comentadeiros” das rádios e das televisões. Mesmo que o seu jogo seja fraco, actuarão sempre com a maior descontracção deste mundo pois sentem-se protegidos pela mais segura das impunidades. 
Poderá alguém objectar que o Benfica tem uma boa equipa e está a praticar um bom futebol, porém, todos sabemos que contra esta corja e em tais circunstâncias, jogar bem não chegará nem adiantará muito ter bons planteis ou grandes equipas. 
Pelo exposto, que se apresenta justificado pelo uso e costume, me parece que poucas hipóteses restarão ao Benfica, mesmo com jogo em duas mãos, de passar á final da Taça de Portugal. A menos que algum imprevisivel percalço possa emperrar a engrenagem da sinistra e criminosa Organização dos Porcos.
 Se, mesmo por linhas tortas, se viesse a escrever direito e como já li algures, claro que esta competição iria decorrer com outra limpeza, com menos fedor e poluição, terminando certamente com outra beleza e com uma festa muito mais sadia.
A ver vamos!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A REALIDADE É ESTA!

O tribunal da Relação confirmou a decisão da 2ª. Vara Cível do tribunal criminal de Lisboa da absolvição dos 16 arguidos do Apito Dourado, entre eles o antigo presidente da arbitragem, Pinto de Sousa. E siga a rusga! Não houve qualquer crime e foi tudo legal. Perante esta situação que me deixa agoniado e cheio de uma miserável perturbação, apenas me ocorre um pensamento, tão óbvio como consequente; o de que os corruptos estão cheios de razão nas acções que sempre praticaram pois elas, se bem raciocinarmos, são absolutamente legítimas e transparentes. Quando dois tribunais assim o declaram, nada mais resta do que dar a mão á palmatória e pedir desculpas aos “injustamente” acusados. 
É a realidade!
Se alguém praticar seja que crime for e sair absolvido, fica com toda a razão  e legitimidade para continuar com o mesmo procedimento. A verdade é que a Organização do Freixo pode alegar com razão que não é corrupta e tudo o que fez e faz é totalmente correcto, justificado e claro como a água. 
Custa-me admiti-lo, mas entendo que o Benfica, enquanto não utilizar os mesmos meios e esquemas que usam tais malfeitores, nunca conseguirá os objectivos a que se proponha. Poderá haver muitos benfiquistas que fiquem chocados e mesmo indignados com semelhante asserção, porém, não vejo razão para quaisquer escrúpulos. Não é tudo legal? Doutra forma, e como afirmei, nunca se conseguirá ressarcir de inúmeros prejuízos, será humilhado, será perseguido, como é e foi até aqui, lutará sempre em vão contra moinhos de vento. Dado tratar-se de uma guerra e, para mais, de uma guerra suja, nela não podem nunca ser dadas tréguas nem ser utilizadas armas de piedade, de lisura ou de convenções.  Seremos aniquilados, mais cedo ou mais tarde.
Deixai que vos conte uma experiência minha. Trabalhei, em certa altura da vida, numa terra fronteiriça onde, nesse tempo, grassava uma descarada corrupção na antiga Guarda Fiscal. Conheci, no entanto, um dos seus membros, o Abel Mosqueira, homem pobre e digno que, prezando sobremaneira uma impoluta seriedade e pundonor, nunca aderiu a tais condenáveis esquemas. Resultado: foi posto á margem por companheiros e colegas, por superiores e graduados, perseguido com castigos disciplinares, humilhado na sua pessoa e na dos seus familiares. Apesar de tudo foi resistindo: até que um dia, pouco antes de morrer e constatando que, porventura, ele é que estava errado, cedeu: sem grandes proveitos já, mas cedeu. 
Espantou-me a consequência do seu acto. Numa revista ao batalhão daquela Vila, todo alinhado em formatura, parou junto dele o comandante e pondo-lhe com sobranceria  a mão no ombro disse-lhe, alto e bom som:
— Então, Mosqueira, já entraste no bom caminho?



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

AS FAIXAS DE CAMPEÃO

O Benfica já é campeão, já ninguém lhe tira as faixas. 
Como assim?  Perguntareis vós outros; pois não vai em segundo e os Bandidos do Freixo em primeiro?  Nada disso, digo eu: quem vai em primeiro e com oito ponto de avanço é o nosso Clube: eu não aceito os andrades como fazendo parte do campeonato, são uns intrusos que estão a jogar sozinhos uma competição paralela, pois usam toda a espécie de trafulhice para atingir os seus fins.  Porque eu não os vejo como um concorrente válido em nenhuma competição onde possam entrar. Num país com lei, com decência e onde os valores fossem respeitados, já há muito que essa canalha teria sido banida do convívio com gente séria.  Nem me importo que eles deitem os foguetes e apanham as canas, por conseguinte, deixá-los lá, que se divirtam e façam as suas festas. Podem tentar branquear os seus proclamados êxitos, podem ganhar o que dizem ter ganho que, pelo menos eu, nunca lhes reconhecerei como válidas as vitórias conseguidas  com expedientes suspeitos e criminosos.
Perpassando pelo Google apareceu-me, por acaso, na busca que entretanto efectuava na Wikipédia, o nome de Al Capone e, por o achar interessante, deu-me para ler todo o assunto. A certo ponto do texto deparei com o seguinte: “Capone controlava informantes, pontos de apostas, casas de jogo, bordéis, clubes nocturnos, etc. Chegou a facturar 100 milhões de dólares por ano …” E então, não sei porquê,  veio-me ao pensamento o mentor de um certo clube deste País que vai seguindo exactamente essas mesmas  “virtudes” e praticando idênticas “artes”. 
Anda por aí um alvoroço dos diabos por se prever que o Grémio do Crime possa levar o Salvio para os seus antros. Essa história da jornalistada já tem barbas mas pode muito bem estar certa. E então dou comigo a perguntar: mas quem é esta gente que se julga capaz de fazer o que quer á laia de temidos predadores? Donde lhes vem o poder económico para todas essas bravatas? Se, por hipótese, fosse eu a decidir, eles não só nunca levariam  Salvio algum, como ainda os haveria de atacar, aliciando-lhes, verbi gratia, esse tal Falcão … dos Andes, nem que para isso tivesse de permanecer empenhado por toda a vida. Porque os criminosos só reconhecem a lei da força e só com a mesma se podem combater com êxito.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

TRAIDORES

Andavam aí muitos benfiquistas admirados pelo facto de, finalmente, ter sido permitido a um treinador que, aparentemente, não gravitava na esfera da Organização criminosa e, o que ainda se tornava mais impeditivo sendo  conotado com o Benfica, pudesse orientar um Clube da Liga portuguesa de futebol. Tal ocorrência justificaria até a crença numa vaga esperança de que algo poderia estar a mudar. Puro engano, no entanto.
O técnico em questão é o Carlos Mozer que foi posto á frente dos destinos do clube NAVAL, da Figueira da Foz. Como toda a gente sabe, Mozer foi um antigo futebolista do Benfica, muito respeitado  e notoriamente partidário da cultura e da mística da nossa Instituição. Pelos menos, assim era reconhecido. E andávamos muitos de nós com certa expectativa de que o Clube da Figueira, finalmente orientado por um dos nossos, quando enfrentasse o  Grupo da pocilga, poderia fazê-lo com uma atitude diferente da que quase todos os outros costumam apresentar na mesma circunstância; de subserviência e facilitismo. Nada disso, e depressa se verificou porquê. O sr. Mozer, antes do jogo do passado domingo  com os bandoleiros do Freixo, declarou para quem quis ouvir, que ia jogar com a melhor equipa da Europa. Tal declaração, que noutras circunstâncias até se poderia aceitar como um manifesto exagero, não passa de uma refinada mentira, proferida por quem foi, de forma leviana e mesmo acintosa para todos os sócios e simpatizantes do nosso Clube. Claro, perdeu por 3-1 e, mesmo assim, reiterou a anterior declaração de que tinha perdido com a melhor equipa da Europa.
Ora aí está esclarecido o pretenso mistério da permissão concedida! Desta forma, esse indivíduo,  tornou-se em mais um renegado da fé benfiquista e em mais um ingrato a cuspir no prato onde lhe deram de comer. 
Eu só não entendo o poder que essa maléfica e diabólica Entidade possui, de moldar as mentes e as consciências de todos aqueles que entram na sua esfera de influência ou ao seu serviço, vendendo a alma sem qualquer dignidade como, de resto, se comprova por inúmeros exemplos anteriormente verificados; Mourinho, Jesualdo, Rui Águas, Cebola e tantos, tantos outros que se bandearam para as suas fileiras, ou deles vieram a precisar. 
Na verdade, a força do Mal não tem limites!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

FIM DE SEMANA

Claro que, por motivos da idade,  não vi o jogo entre a Académica e o Benfica. Ouvindo os comentários posteriores e lendo as crónicas mais diversas parece que jogamos mal, sobretudo na 2ª. parte, por isso, vejo muita da nossa gente deprimida e desgostosa, antevendo nuvens negras a pairar sobre a equipa. Jogamos mal? E daí? E quando outros que sabemos fazem jogos por demais miseráveis e acabam com a vitória no saco, mesmo imerecidamente? Ah, esses é que são grandes!
Pelos vistos, a regra dos pénaltis não é aplicável ao Benfica. Como sempre. 
Devo confessar, no entanto, um facto que muito me entristeceu. Na conferência de imprensa realizada após o jogo, achei o nosso treinador acabrunhado, mostrando  resignação, parecendo desmotivado e cheio de conformismo. Isso sim é que me preocupa.
Agora que conseguimos uma confortável distância do terceiro classificado, tenho para mim que pouco afectará o Benfica perder um ou outro ponto em relação  aos Nazis da Sarjeta. Sabendo-se como as coisas são, só quem não tiver uma mente saudável é que  pode ter ainda alguma ilusão, pois esta não tem qualquer espécie de cabimento. 
Gostaria do aviso do sr. João Gabriel sobre a TV do Oliveira se ele fosse convicto e verdadeiro.  Depois de tudo o que essa estação tem vindo a fazer ao nosso Clube, se houvesse sentido de dignidade, já há muito que essa gente teria sido posta á distância de todo e qualquer contacto de uma possível negociação. Há que meter isso na nossa cabeça: enquanto lidarmos com essas camarilhas de ladrões  estaremos sempre á mercê e a jeito desses inimigos.    
Não sei bem se a próxima eliminatória da Taça é a duas mãos; se não for, deitemos o coração de largo. Em face dos factos, alguém tem duvidas de que está tudo preparado, mesmo os ditos sorteios, para que as coisas sigam os trâmites urdidos por aqueles a quem tudo interessa? Entendo que, mesmo a duas mãos, as hipóteses serão, já de si, muito reduzidas, porque eivadas de arranjinhos e de  impune corrupção.

domingo, 16 de janeiro de 2011

DIVAGAÇÕES

 Pertenço a uma geração que está a acabar, a mesma dos que fizeram parte daquela primeira e espantosa equipa do Benfica, por isso, sinto-me imbuído dum espírito único de força e orgulho que não deixam desaparecer um legítimo e fundado sentimento de superioridade em relação aos seguidores de outros clubes. Sou daquele tempo em que, quando o Benfica ia jogar, apenas se punha a questão do volume do resultado. 
Julgo saber, no entanto, que as gerações mais novas, muito embora dediquem ao nosso Clube um grande amor e paixão, não entendem bem esta postura dos mais velhos. Muitos aceitam este abaixamento do Benfica como uma situação inevitável, como um sinal dos tempos, chegando mesmo a conformar-se e a apresentar como justificação uma pretensa culpa de nós próprios. Mas nós, os mais antigos, sabemos que não é isso e não aceitamos! 
Muito embora se possam admitir crises e dificuldades em pessoas, instituições e mesmo países, se elas não resultarem da dissolução de valores essenciais que, certamente, levam á ruína, não serão nunca motivo de uma derrocada final. Se analisarmos bem, tendo o Benfica passado por uma longa travessia do deserto, mesmo assim não haveria motivo para o jejum desportivo que a acompanhou. Pela sua grandeza, pela sua estrutura e pelo seu apoio humano, poderia ter quebrado nalgumas épocas mas sem afectar grandemente a normalidade da sua natureza pois,  até há perto de trinta anos atrás e sendo já outras as circunstâncias, mesmo assim, o Benfica continuou igual a si próprio; a ser o Clube sempre dominante e ganhador. 
As duas grandes Instituições de futebol deste País eram o Benfica e o Sporting e as restantes pouco ou nada mudaram em relação ao que, neste momento, são. É evidente que dessas também fazia parte o grémio do Freixo que vegetava na obscuridade do seu bairro, ignorado, pequenino, amorfo. Partindo dessa linha temporal, todos sabem o que aconteceu. Subvertendo tudo e deitando mão de esquemas de trafulhice, de batota, de extorsão, de crime e de guerras que nada têm a ver com futebol ou o desporto, esse dito clube que não é mais que um grupo ao serviço de fins inconfessáveis de gentalha criminosa, conseguiu sair das sombras, aparecendo numa falsa dimensão de notoriedade e grandeza que eles julgam ter conseguido. Porém, quando esse mundo criminoso que os sustenta desaparecer e cair - algum dia será - voltarão á sua verdadeira e insignificante dimensão, podem estar certos. 
Porque a nossa força continua, quiçá mais pujante: basta seguir todos os blogues da gente benfiquista, cheios de energia, dispostos á luta, denunciando atropelos, zurzindo desmandos, transpirando amor e paixão pela nossa causa. É uma glória e um prazer lê-los e consultá-los. 
Fui, há uns anos atrás, até Coimbra para ver um jogo entre a Académica e o Benfica; terminou com um empate a dois golos, dois golos de Eusébio. Apesar disso, foi uma verdadeira festa, regressando a minha casa feliz e contente sem ter perdido aquela sensação de força e superioridade que sempre me acompanhou. 
Por isso, que me perdoe esta gente mais nova se trago arreigada em mim esta sensação de diferença perante os demais, mas ela justifica-se em quem viu jogos de verdadeira fábula entre o Poderoso Benfica e muitos outros, também poderosos, rivais de todo o Mundo.
Poderia essa Corja corrupta levar-nos de avanço os pontos que levasse que, se não fosse a mentira dos métodos que usam, estaria perfeitamente convicto doutro resultado final.


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

COISAS QUE NÃO ENTENDO

Estive ontem a ver o programa da BTV,  “A Máxima dos Máximos” e fiquei deveras penalizado e mesmo irritado quando deparei com o sr. Octávio Machado entre os participantes. A que propósito? Quer se queira quer não, o sr. Octávio é uma figura sinistra do futebol português, um servidor incondicional e convicto da Organização corrupta, um convencido e cáustico opinador que se fica pelas meias palavras e  desafia os que o ouvem a entrar em adivinhações sobre aquilo que já é por demais conhecido. Foi um funcionário da Camorra do futebol do Porto, um adulador do seu padrinho-mór. Não haja ilusões: um capanga desses, mesmo confrontado com as evidências, nunca seria capaz de aceitar a realidade ou confessar o que quer que fosse e, quando essa confrontação acontecesse, saltaria logo como uma mola em defesa dos seus mentores; como no caso do célebre balneário das Antas! Coitadinhos dos impolutos dirigentes dessa altura que, por acaso, são os mesmos de hoje; nenhum deles sabia quem tinha feito aquilo … santa inocência!  Que fazia então na Benfica TV um indivíduo desses? Um sujeito antibenfiquista que, num possível confronto entre o nosso Clube e o grémio do Freixo, mesmo que a razão nos assistisse, tomaria sempre o partido dos corruptos sem qualquer hesitação? Por que toma a BTV estas atitudes, para mim incompreensíveis? Já lá vi o Jacinto Paixão e também não gostei; ouvi dizer que também já lá tinha estado o ex-árbitro Coroado, um energúmeno desonesto da pior espécie, declarado e confesso inimigo do Benfica. Se isto continua não vejo outro remédio senão afastar-me de tais programas.
Outro dos temas que andam por aí, com o gáudio de uns e o cepticismo de outros, é o do galardão atribuído a Mourinho. Quero lá saber do Mourinho! Para mim ele é outro escroque, um ser a quem tudo serve e vale para atingir os seus fins. Serviu o amo com todo o entusiasmo e arrogância e, não tenho dúvidas, voltaria a servi-lo se ele estalasse os dedos para o chamar novamente. Tais ditos prémios, para mais vindos de quem vêm, não passam de um embuste, não têm credibilidade  e valem o que valem. São uma moda susceptível de mudar ao sabor da subjectividade. 
Pelos vistos, os da Académica de Coimbra, estão a repetir a gracinha de carregar no preço dos bilhetes para o jogo de domingo com o nosso Clube. No entanto, acho que este é um assunto muito fácil de resolver;  é isso mesmo, que os adeptos e sócios do Benfica lhes façam precisamente um manguito e vão cantar para o choupal. Neste aspecto atrevo-me a dar préstimo á disparatada afirmação do Victor Pereira: “… só se deixa enganar quem quer”.

domingo, 9 de janeiro de 2011

DESÂNIMOS

Sou daqueles que assisti a toda a saga gloriosa do Benfica, á sua inquestionável cultura de vitória, á sua impoluta superioridade, por isso, quando ouço ou leio as afirmações de algumas mentes mais cépticas, exaradas em blogues benfiquistas e por comentadores dos mesmos, de que deveremos lutar e estar alerta para assegurar segundos lugares, experimento uma incontida raiva e uma profunda depressão.
Ao fim de tantos anos passados, nunca pensei assistir a esta deprimente realidade. É o ruir miserável de convicções alicerçadas em factos indesmentíveis, é o fim de edificantes valores que julgava eternos, é o escurecer da beleza que iluminou o Mundo.
O Benfica andar nisto para assegurar segundas posições? Não brinquem comigo, digam-me que é mentira para ser poupado a esse abatimento da coragem.
Deus do céu, como foi possível chegar a um tempo destes? É que de tanto ouvir o clangor das trombetas da derrota, de tanto sentir o soprar dos ventos da renúncia, acabo por me convencer a mim próprio de que mais nada haverá a fazer que não seja o baixar de braços. É evidente que devo recusar tal imagem: mas lá que se torna difícil, é pura verdade! O desânimo é um sentimento irracional, porém, quando os fracassos que tememos se tornam frequentes e quase normais, não encontro jeito de os exorcizar. 
Aguardemos logo por uma afirmativa postura da nossa equipa em Leiria e consequente resultado, para não se vir  a confirmar a razão dos nossos medos, nem o  reforço dos motivos que os parecem alimentar.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Está na ordem do dia pois decorre a campanha para a eleição do próximo Presidente da República. Torna-se evidente que se trata de um assunto político e que, aparentemente, não devia ser trazido á baila num blogue de natureza desportiva. Assim penso, de facto, mas só em parte. Se esta minha  página tem a pretensão de se considerar de cariz desportivo, também não é menos certo que ela foi criada com a intenção de abordar, quase exclusivamente, diversos temas sobre o Benfica. E, assim sendo, o que a seguir vou declarar é que o referido assunto político tem a ver, e muito, com o nosso Clube e é motivado por uma razão desportiva.  
Fui um dos que votei em Cavaco Silva na sua primeira eleição e fi-lo ponderada e conscientemente, tendo até escrito um pequeno tópico sobre esse evento noutro blogue meu, generalista, - O Anticorpo - . 
Porém, na final de uma taça de Portugal, não recordo o outro clube, mas em que um dos contendores era o Bando dos corruptos verifiquei, indignado e desiludido, que ao  seu “Papa” supremo, o patifório Costa, entretanto condenado em instância desportiva por crimes de corrupção e decorrendo ainda essa condenação, lhe foi permitido sentar-se na tribuna de honra do Presidente da República, como se esse biltre fosse um cidadão exemplar.
Nesta conformidade, sem querer influenciar ninguém - longe de mim tal intento - mas apenas e só para seguir um impulso de coerência, estou aqui a afirmar que, por via disso, tomei a decisão de nunca mais votar no Professor Cavaco Silva em qualquer outra ocasião que viesse a surgir. Muito também por respeito ao Benfica.
Mas, notai bem: esta minha atitude não foi tomada de ânimo leve nem deixada ficar no recôndito da minha consciência. Já nessa altura, recorrendo ao correio electrónico, enderecei ao palácio de Belém uma mensagem, explicando a defraudação feita á intenção e ao sentimento de boa-fé do meu voto, por o mais Alto Magistrado da Nação haver consentido que o presidente dos andrades se tivesse sentado na tribuna de honra do estádio do Jamor, estando a cumprir uma pena a que fora condenado por corrupção desportiva. Terminava, declarando que em mil oportunidades que viesse a ter, como surge agora mais uma, nem morto votaria outra vez no professor Cavaco Silva. 
Não me recordo se tive alguma resposta a essa mensagem, parece que sim, mas se ela foi dada e não a tendo eu anotado, só poderia ter sido uma frase feita com a esfarrapada desculpa do costume.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ESPERAR NORMALIDADE ...

Parece estar tudo numa acalmia podre no que diz respeito a notícias provocadoras de espanto ou de emoções sobre o nosso Benfica e que façam esgalhar os teclados dos bloggers. Vão surgindo umas pequenas dicas sobre Pepas, Funes Moris, Falcões e outras que tais; contudo, parece não trazerem grande agitação. 
Andam para aí alguns amigos preocupados que o Funes Mori, dado terem sido abortadas as negociações da sua possível contratação, possa vir a rumar ao antro de Contumil e por um preço bastante inferior ao que nos pediam. Pergunto eu onde está o drama? Se alguém pretende comprar um bem que lhe faça falta e o acha caro, será legítimo e até de bom senso que venha a prescindir dele; mas se depois outrem o vai adquirir por um preço melhor, que se lhe há-de fazer? Com estas peripécias de contratações, ou roubos, como queiram, posso eu bem e não me preocupo muito porque a verdade é que, se tudo decorresse dentro das regras, o Benfica já seria campeão há muito tempo. Aquilo que possui e que não é tão mau assim, chegava e sobrava para as encomendas. 
No domingo que vem vamos jogar a Leiria. Pelo que acima afirmei nada me deixaria preocupado e podia contar com uma, mais que certa, vitória. No entanto, uma apreensão me perturba e ela resulta das ilações que se podem extrair de peripécias anteriores e que são conhecidas de todos. Sabe-se como essa turma de Leiria se posicionou para o jogo no covil do Freixo, mas garanto-vos e podeis estar certos disso, que contra o nosso Clube a atitude deles vai rodar cento e oitenta graus e em vez da submissa mansidão demostrada com o bando dos Porcos, connosco vão pôr em campo muita garra, como se fosse um caso de vida ou morte, muita agressividade, a raiar até os limites da lei ou mesmo para além deles se o “apitador”, como tem sido normal, assim o consentir. Daí o meu temor e a minha descrença.
Veja-se as explícitas ameaças de pretensos responsáveis, que misturadas com outros factores tenebrosos, resultam numa salgalhada iníqua que nos leva a conclusões, infelizmente já esperadas.
Porque esta canalha domina tudo e não deixa que nada aconteça por acaso.



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ISTO JÁ NÃO MUDA

O que vou dizer já nem vale a pena referi-lo, pois  não é quase, é já mesmo uma frase feita; o que será preciso acontecer para não ser marcado um pénalti a fazer do Bando da Organização corrupta ou, opostamente, para assinalar um a favor do Benfica? Pergunta, obviamente, com difícil resposta. Esta gente já nada teme e faz todas estas tropelias ás claras com a maior naturalidade deste mundo. Gostaria que me dissessem quais foram os jogos em que não foi marcado um pénalti a favor deles, assumindo já essa realidade contornos de escândalo. Por tudo isto mantenho a minha convicção de que, dessa forma, não lhes vai ser difícil ganhar tudo sem derrotas, sobretudo no campeonato. Bem sei que o Benfica não pode abandonar a competição mas, se fosse possível, esta era uma altura mais que oportuna para o fazer.
Li também com inquietação as afirmações do sr. Victor Pereira proferidas como pretensa resposta aos reparos do nosso treinador e fiquei deveras estupefacto. Confesso que também não entendi muito bem o teor do seu palavreado, a não ser o desplante da sua covarde e acintosa ameaça. Como é que biltres deste calibre podem gerir organismos que deveriam primar pela seriedade e competência? E este meco é tão obtuso que serve o lado negro da barricada com tão asqueroso servilismo que, pelos vistos, nem sequer se mostrou sentido com o comentário feito numa das escutas pelo bronco do seu "papa", quando alguém lhe solicitava  um bilhete para um jogo da Liga dos Campeões: - "… o Victor Pereira se ficar de cócoras também não fica mal…".
Que degradação, senhores! Que falta de honradez e de dignidade! Enoja um cão!