segunda-feira, 29 de novembro de 2010

GUERRA

Quando o Sr. Erikson inquiriu o meliante do Freixo acerca dos ignóbeis actos que eram praticados pelos seus capangas nos jogos com o nosso Clube recebeu, como resposta, que aquilo era uma guerra: e ele sabia muito bem o que dizia pois, de facto, tratava-se - e trata-se ainda - duma guerra. Esse patife, que vem pondo a ferro e fogo o futebol deste país há mais de trinta anos, conseguiu declarar uma guerra sem quartel, persistente e agressiva, visando, á frente de tudo, o Benfica como expoente máximo do desporto português e que tem trazido ao Clube incalculáveis danos e irreparáveis prejuízos nos seus legítimos interesses. 
Sendo a guerra na sua génese um acontecimento mau e reprovável, obedece, mesmo assim e entre nações ditas civilizadas, a certos códigos de conduta que a procuram tornar menos selvagem. Porém, esta guerra específica de que trato, é uma guerra suja porque é feita através de uma sinistra Organização com poderes descomunais e sustentada em pilares de corrupção e traficância, de onde estende verdadeiros tentáculos que tudo enchem e abarcam; a política, a justiça, as forças da ordem, a dita comunicação social, as instâncias desportivas, a prostituição e a droga. Guerra levada a cabo por um verdadeiro exército de pessoas fanáticas e coniventes que se movimentam nas sombras da impunidade e da traição. É uma guerra desnivelada nas suas armas, desmesuradamente superiores ás dos outros concorrentes. 
Uma das principais consubstancia-se na vertente dos jornais, rádios e televisões, onde uma chusma de capangas, movida por incutido e vesgo ódio, vai executando um trabalho de propaganda elogiosa para os desmandos da Organização e de sapa para os adversários. 
Entre essa roda pontifica a TVI, estação perniciosa que, apesar de (ir) transmitir missas ao domingo, é um dos antros donde sai o mais pestilento lixo televisivo que alguma vez se espalhou em Portugal. Este género de organismos serve de forma exemplar os propósitos do bando de Contumil. Ainda ontem, após o jogo de Aveiro, um canalha arvorado em repórter, pretendeu entrevistar o nosso treinador, procurando, de forma premeditada, subverter o tema da questão para outro assunto que, pensava, agradaria aos patrões. Só que - e aqui lhe teço os maiores elogios - o nosso treinador, percebendo a rasteira, virou as costas ao canhestro badameco que ainda, numa bravata solitária, vomitou para o microfone a regurgitação da sua arrogância:
Aqui, quem faz as perguntas sou eu … !
Claro que sim, mas as respostas são dadas pelo entrevistado. Miseráveis canalhas que nem a eles próprios se respeitam!
E então, perante todo este cenário, digam-me o que poderá fazer o Benfica no meio de tão maléfico Império?











domingo, 28 de novembro de 2010

PERSPECTIVAS

Contra as minhas previsões, a lagartagem lá conseguiu empatar com os seus patrões da porcalhada. Apesar de não ser bem como eu desejava, mesmo assim, foi melhor do que terem perdido pois, do modo que se espera, poderá trazer algum benefício para o Benfica, isto, claro está, se vencermos em Aveiro; ganharíamos pontos aos dois. No entanto, foi mau porque reduziu as ocasiões de uma possível derrota dos batoteiros e, se não formos nós a derrotá-los, temo que possam ganhar o campeonato sem derrotas, o que será um cenário um tanto desagradável para nós, se tal perspectiva se vier a concretizar.
Pondo de parte um latente pessimismo e descrença que perpassa pelas hostes  benfiquistas, não me cabe na ideia que possa haver um percalço em Aveiro: mas nunca fiando.
Reitero o que inúmeras vezes tenho dito e que sinto: não teria medo nem preocupação pelo atraso de pontos em relação ao Clube das Antas se as regras fossem aplicadas com rigor e verdade, sem benefícios nem prejuízos para ninguém, apenas com a sua correcta adequação. Dez pontos seriam perfeitamente recuperáveis no que ainda falta de campeonato, não fossem os condicionalismos artificiais utilizados pela trafulhice e manigância dos funcionários da Organização criminosa do Norte.
Só o que não entendo é como essa gente pode festejar no fim um campeonato, não digo ganho, mas conseguido por tais meios. Porque não têm vergonha nenhuma!
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

COISAS ESTRANHAS

Quando o então treinador do Braga, de seu nome Jorge Jesus, foi jogar ao estádio da Luz e perdeu com um golo supostamente irregular proferiu, muito agastado, na conferência de imprensa pós-jogo, que o não tinham deixado ganhar e que tal só poderia acontecer na célebre Play Station.                 
Por aqui logo pude concluir que esse indivíduo a ter simpatia por algum clube nunca seria, claro está, pelo Benfica e não se torna muito difícil perceber qual é o clube do seu xodó. Aconteceram-lhe, posteriormente, muitos mais percalços semelhantes ou até mais graves e, em tais ocasiões, parecia um cordeirinho e não tugiu nem mugiu. Ainda mais estranho foi, pouco tempo depois, ter aparecido a treinar o nosso Clube. Pensa alguém que esse facto lhe alterou o carácter? Poderá alguma mente ingénua pensar que sim, mas eu não: o desamor, para não utilizar uma palavra mais feia, pelo Benfica continuou, continua e continuará na mesma.
No entanto, ao seu serviço ganhou na época passada, de forma brilhante mas também esforçada, um campeonato, porém, na presente temporada - mais outra coisa estranha - deixou-o cair a pique e com estrondo, voltando aos miserandos patamares de tempos anteriores. Que se teria passado? Ás vezes penso que sou profeta e bruxo mas, neste caso, quem me dera poder adivinhar e saber o que se passou!
Tenho uma opinião, não só minha mas também de outros companheiros benfiquistas aventada em tertúlias e conversas de café, de que o indivíduo que nos treina não passa de um infiltrado, de um técnico banal, vulgar e, ainda por cima, presunçoso. Então por que o seu êxito ainda recente?  É fácil de concluir: mancomunado com o malfeitor do Norte, terá feito com ele qualquer obscuro acordo para se valorizar e sabe-se que num acordo são assinadas condições que, como é evidente, terão de satisfazer e agradar a ambas as partes. 
O seu abraço público e sorridente ao beleguim do Freixo, o posterior aliciamento pelo mesmo para trabalhar na sua execrável agremiação, o embevecido sorriso ao ser interrogado sobre essa questão, é tudo demonstrativo de factos bem estranhos. Haverá alguma dúvida sobre as  ligações que os unem? 
Porque, uma coisa é certa; nenhum Clube, muito menos  com a dimensão do Benfica, se desmorona assim tão rápida e rotundamente se não houver forças estranhas a provocar tal derrocada.
E muitas mais coisas invulgares vêm acontecendo no Benfica: o Presidente LFV foi apoiar, de uma forma estranha e que nenhum benfiquista entendeu e aceitou, uma figura preponderante do inimigo para a presidência da Liga de Clubes; prometeu acções de resposta a possíveis ataques á nossa Instituição (que aconteceram) e nada fez; anunciou medidas no sentido de obviar á corrupção e descaramento da pouca-vergonha que nos prejudicou sem remédio, e tudo não passou de inconsequente palavreado. Pratica uma visível companhia e cordial relação com o abominável Oliveira da Sport TV não retribuindo este a mesma reciprocidade no tratamento ao Clube. Devemos acrescentar ainda o anormal sub-rendimento da equipa de futebol, a sua falta de alegria nos jogos jogados, as quezílias inesperadas, a chocante abulia das atitudes da mesma, o aparente desinteresse nas devidas obrigações.
Por isso, dou comigo a congeminar em tantas coisas inexplicáveis que sucedem no nosso Clube e sou tentado a concluir que Ele anda a reboque e ao sabor de gente sem escrúpulos, manobrado como um farrapo por mentes criminosas, manipulado por oportunistas que lhe vão macerando e corroendo os debilitados ossos. 
Pobre Benfica, em que miserável mundo Te enredaram!









quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MISÉRIA E TRISTEZA

Mas o que é isto? O que se está a passar? Será que esta gente não terá vergonha? 
Não tem porque os chorudos ordenados, quer produzam ou não produzam, quer joguem bem quer joguem mal, continuam a entrar-lhes nos bolsos, de forma despudorada, com toda a regularidade. Mas eu sinto vergonha e muita!
Quando se perde a dignidade, perde-se tudo!
Pobre Benfica que até já treme perante um qualquer Beira-Mar moribundo! 
E eu interrogo-me: valerá a pena continuar a apoquentar a vida e, como se diz, a gastar cera por causa de tão ruim defunto?
Não me venham dizer que estou a atacar o Clube numa hora má porque, infelizmente, não se trata apenas de um mau momento e sim de um estado crónico que não há meio de ser revertido. Fui dos que acreditei que, após a prestação do passado recente, se tinha, finalmente, entrado na normalidade do bom caminho. Puro engano! Voltou-se àquela fatalidade duma amarga descrença. 
Nova derrota com uma equipa das mais fracas da Liga dos Campeões e logo por números absolutamente escandalosos, do meu ponto de vista. O Benfica destes tempos é um clube perdedor, desmotivado, abúlico, sem ambição e muito doente. E eu pergunto: de que serve dizer que é grande, sério e universal se a vil raça o continua a tratar de forma displicente  com escárnio e desprezo, com injúria e ódio - sobretudo com um profundo ódio? Triste sina esta e penoso tempo este para se ser benfiquista!
Torna-se evidente que tal situação provocou em mim um estado de alma de  conformismo tal que já nem sequer me desperta grandes emoções, apenas desinteresse e cada vez mais tristeza. E é muito mau quando se perde a fé, sobretudo numa crença inabalável e cega.
Fico-me por aqui, porque seria despropositado dizer que o Benfica deveria ter  uma equipa para a eternidade, pelo simples facto de que não existe nenhuma empresa humana que possa ser construída para a eternidade. Bastava-nos ter, isso sim, uma equipa para a Europa.
Mas vamos lá a ver: há factores neste contexto que dificilmente podem ter uma explicação racional. Perturba-me, humilha-me e faz-me sentir vergonha como benfiquista, perceber como uma equipa, que ainda há poucos meses encantava toda a gente com exibições e resultados magníficos, sofreu tão abruptamente e sem razão aparente, uma queda tão brusca e fatal no abismo da vulgaridade.
Será lícito procurar culpados? Certamente que sim, que existem culpados. A culpa será de muitos factores: incompetência, falta de risco, irresponsabilidade, laxismo, pouco profissionalismo, exageradas remunerações para tão pouco esforço despendido. 
Contudo, eu não quero apontar o dedo a ninguém, nem mesmo tal será pertinente.
Na verdade, o descalabro já vem de trás e a probabilidade de uma vitória em Israel, creio eu, já nem sequer era convictamente esperada pelos benquistas, mas eu pretendo falar apenas por mim.
Agora, volto a dizer aquilo que sempre afirmei: quando se joga com uma equipa de putos, de rapazinhos argentinos, uruguaios, brasileiros e quejandos, por natureza imaturos sem noção da realidade, sem garra, sem experiência, não se podem esperar grandes cometimentos. O tango pode ser muito belo mas é lá na terra das pampas, o samba para lá do Morro, porque aqui na cultura europeia, habituada a outras danças mais rudes, não resulta. Para tal torna-se necessário adquirir instrumentos próprios para tocar a música europeia e, como disse, se houver pessoas inteligentes e com verdadeira dedicação ao Clube para formar essa orquestra, até nem será preciso deitar mão de recursos impossíveis. Não quero dizer que em tal conjunto não possa ter lugar um ou outro violino dessas paragens sul-americanas, mas só integrado no resto do conjunto. Atente-se em que, até as equipas mais débeis da Liga dos Campeões, como este Apoel, demonstram uma garra e uma estrutura muito mais consistente.
Por isso, se o Benfica quer jogar na Europa terá de construir uma equipa para a Europa.







terça-feira, 23 de novembro de 2010

PREOCUPAÇÕES

Verifico que andam por aí alguns blogers e muita gente benfiquista preocupada com as contas do Clube, com os gastos em contratações de jogadores que, porventura, não farão falta nenhuma. Pois bem, vou fazer uma afirmação que, possivelmente, poderá chocar tais pessoas que assim pensam: isso a mim não me preocupa minimamente e nem sequer me tira o sono; quero lá saber que o Benfica deva, não tenha dinheiro ou vá mesmo á falência: o que me interessa é que ele ganhe provas e títulos, pois o resto virá por acréscimo. Veja-se o exemplo de outros que estando, pelo menos, iguais a nós, senão piores, vão ganhando tudo o que podem, com a agravante de, quase sempre, terem mesmo de pagar para isso. Observando o que se passa em todos os clubes da liga portuguesa, se as regras fossem cumpridas, nenhum deles poderia  fazer parte da mesma por incumprimento económico. Mas eles lá andam, a rir e a cantar, como soe dizer-se. E então por que ter medo das contas do Benfica? Podem estar descansados que o nosso Clube nunca irá á falência: se, porventura, tal pudesse acontecer, onde estariam os demais?
Manifestando apenas a minha opinião estou convicto de que, durante os trinta e tal últimos anos que passaram, se neles não tivesse grassado a terrível corrupção existente e se, por conseguinte, as provas e os jogos tivessem sido limpos e sem batota, o Benfica, independentemente dos planteis que teve, uns melhores, outros nem tanto, teria, mesmo assim, ganho muitos mais campeonatos do que os míseros dois ou três que ganhou. Porque o futebol, se não fôr viciado é, por natureza, um jogo aleatório, condicionado por muitos factores que podem alterar as suas previsões, possibilitando que, muitas vezes, um plantel um pouco mais limitado se transcenda ao ponto de conseguir a vitória final. Daí a beleza e a paixão deste desporto.
Mais um roubo sem nome e sem vergonha que, há dias,  foi perpetrado em Moreira de Cónegos o que, a não ter sucedido, poderia ter dado razão á afirmação anteriormente formulada. De contrário, o que acontece é que o clube da Organização mafiosa lá continua, como se nada fosse, na certa caminhada das suas intenções rindo-se, ainda por cima e de forma descontraída, dos escolhos que lhes perturbam o caminho. Isto é que a mim verdadeiramente preocupa.
Gostaria de uma vitória amanhã em Israel, mas não sei!








domingo, 21 de novembro de 2010

MILAGRE

Estou absolutamente boquiaberto porque  houve um milagre ali para os lados de Moreira, terra dos cónegos; calculem que se realizou um jogo em que interveio a vara da porcalhada e, pasmem, não foi marcada nenhuma grande penalidade a seu favor. Mas, pelos vistos, houve roubo e dos grandes! Se não fosse uma ocorrência baseada na excepção, poderia pensar-se que alguma coisa estaria a mudar no sentido de se entrar num caminho positivo, o que não creio. Penso, isso sim, na propalada contrapartida de que, infelizmente, a excepção confirma a regra. 
Senão para o quê, e não estarei muito enganado, iremos ver, já nas próximas jornadas, como tudo vai regressar ao procedimento normal. Para atropelo da verdade!

BENFICA TV

Embora seja uma voz solitária berrando no deserto, um raio de luz na escuridão da impunidade e da corrupção, um instrumento saudável no meio da putrefacção da dita comunicação social deste país, a TV Benfica vê-se e sente-se mais que todas as restantes vozes que para aí zurram.
     Ando na casa dos 70  e foi-me concedido o privilégio de ter assistido a toda a glória do Benfica, desde o caso Félix até ao dealbar da Organização mais criminosa que alguma vez apareceu no futebol mundial.  Peço todo o cuidado aos meus correligionários benquistas para que se não deixem encantar pelo canto de sereia de tais mafiosos, pois dizem muitos deles que não devemos dar importância á forma como esse miserável clube ganha os seus jogos e os seus títulos. Mas a esses, eu contraponho: ai não, que não devemos!  Toda a chave da questão reside aí. Senão observem: o campeonato é, como dizem, uma prova de regularidade e as equipas nele intervenientes têm, durante o decorrer do mesmo, altos e baixos e oscilações de forma que os outros concorrentes poderão aproveitar ou não. Ora, se quando um clube está nessa boa forma ganha, será de esperar que quando jogar menos bem, o mais certo é que venha a perder algumas vezes.  Porém, se nesse pico de má forma o tal clube for ajudado a ganhar e, o que é pior, se o rival, mesmo jogando bem, ainda for empurrado para baixo, torna-se por demais  evidente que o dito clube batoteiro, terá sempre a vitória e o sucesso garantidos. Isto é, joga sempre com regras e armas diferentes em qualquer circunstância. Eu alinho na opinião (que também é minha) do Dr. Pragal Colaço: não é possível defrontar com fisgas quem está a utilizar canhões! Não poderemos fazer mais nada, é certo, mas ao menos podemos (e devemos) denunciar esta pouca vergonha. E então, acham que não faz diferença? Claro que faz e fá-la toda.  Como disse, há sempre um dia, ou dias maus no meio de actuações memoráveis e brilhantes, como o Benfica realizou na passada época. Porém, se jogando muito ou jogando pouco, o clube corrupto ganha sempre e da maneira como o faz e se, por via disso, o Benfica não consegue descolar, eu pergunto: então que adianta ás outras equipas jogar bem ou fazer boas exibições? 
Embora compreenda que essa gente luta pela sua sobrevivência, não admito, contudo, o modo como o fazem, porque o fazem de forma ilegítima, com regras falseadas  e  diferentes.  Eles sabem, e toda a gente também o sabe que, se não forem todos os anos á Liga dos Campeões, virão por aí abaixo e desmoronar-se-ão como um castelo de cartas.
Nunca gostei nem gosto de vigaristas nem de trafulhas corruptos, por muito chico-espertismo que demonstrem, pois são como parasitas nojentos que, com artimanhas de calaceiros, sugam o sangue e o suor de quem age e procede com lisura e dignidade. Sabem como eram tratados os batoteiros  no Faroest? Eram, de imediato, abatidos a tiro.  
Por isso, nós benfiquistas não podemos baixar a guarda e devemos procurar esmaga-los como piolhos e percevejos que são, muito embora nos cause asco e exale um horrível fedor; mas tem que ser! A simples existência dessa organização criminosa do Porto, que subverteu todo o desporto português é, já de si, uma infestação, um insulto e um perigo. E não há que ter medo; há que chamar os bois pelos nomes, convencido mesmo que, se forem enfrentados com determinação, não serão mais que um tigre de papel!
Perdoem-me e não me critiquem por eu falar sempre nisto que, como disse, para mim é o cerne da questão e que, enquanto não for extirpado, de nada adiantará ao Benfica ser grande, jogar de forma admirável ou gastar rios de dinheiro na construção de uma grande equipa. Vejam a maneira premeditada, torpe, suja, indigna e maquiavélica, ao melhor estilo nazi, como nos procuraram tramar em tantas ocasiões na época passada! E quase o iam conseguindo. Não haja ilusões! O filme terminará sempre da mesma forma, como aconteceu nos últimos trinta anos. Neste ano então, nem falemos.
Sabem uma coisa? Eu iria mais longe ainda do que o Dr. Colaço; procuraria combatê-los com as mesmas armas deles ou, se possível, com outras ainda piores. Sem qualquer prurido. 
Podem acreditar que eu lutarei sempre enquanto essa corja mafiosa do Freixo não desaparecer das entranhas deste país e irei mais longe; não se deve apenas apagar e destruir esse império do Mal como quem passa uma esponja, mas sim tentar arrasá-lo e exterminá-lo da face da terra! Só assim o ar voltará a ficar menos poluído, mais respirável e mais saudável!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PREVISÕES

      Falam para aí que o Porto isto, que o Porto aquilo. Nada a fazer, pois eles jogam com regras diferentes, isso é notório e, dessa forma, torna-se muito difícil averbarem qualquer derrota. Já alguém reparou que não há jogo algum em que não seja marcado um pénalti a favor deles e sempre já nos descontos para evitar qualquer percalço?
     Preconizo que, assim, vai lhes ser fácil ganhar um campeonato sem derrotas, característica que ainda lhes falta. Humilharam o Benfica no covil deles porque estavam dopados. Ontem, como o não fizeram com o Portimonense, viu-se como estiveram periclitantes no seu desempenho, muito embora o risco fosse pouco ou nenhum pelo que já sabemos. Dir-me-ão: no próximo domingo vão jogar a Alvalade e eu perguntarei: alguém tem dúvidas de qual irá ser o resultado?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

MÁS COMPANHIAS

    Tenho visto fotos e lido artigos na imprensa e na blogosfera que apresentam o presidente do Benfica junto de Joaquim Oliveira, o da SportTV, indivíduo para mim asqueroso e uma das eminências pardas da Organização criminosa do futebol, como se pode ouvir e confirmar através das célebres escutas do YouTube. Sabendo do seu tenebroso  império nos "media", que parece ter como finalidade o impiedoso, gratuito e feroz ataque ao nosso clube no sentido de o derrubar e mesmo aniquilar, enquanto, em contraposição, o clube da corrupção é tratado de forma generosa com todo o género de favorecimentos, considero uma vergonha estas aproximações e amizades do presidente com tão sinistra figura e que não auguram nada de bom. Tomo tais aproximações como um insulto miserável e sinto-as na minha alma dedicada ao clube como um ferrete de humilhação. Diz o bem avisado povo que quem o inimigo poupa, ás mãos lhe morre o que prevejo virá a acontecer. Ou então concluir-se-á  como sendo o máximo da estupidez bajular, enriquecer e respeitar quem nos procura abater e destruir. Uma Instituição com a grandeza do Benfica nunca poderá permitir que um membro da sua Direcção, muito menos o seu presidente, possa, impunemente, acompanhar e muito menos confraternizar com tão abominável figura. Será um insulto e mesmo uma injúria feita a todos aqueles que verdadeiramente, com dedicação e sacrifício, seguem e amam tão grandioso Clube.

domingo, 14 de novembro de 2010

AS TREVAS DA IGNOMÍNIA

     A luz clara e transparente da verdade que, há muitos anos já e remontados á minha infância, me foi iluminando a vida, parece ter-se apagado e enchido de trevas os caminhos deste meu desgraçado País. Na política foi a precipitação no abismo, na justiça a ignomínia, no desporto a cultura da mentira, da trafulhice, da desonra, da violência e mesmo do crime. Surgiu e foi-se alastrando como  vaga ingente que tudo submergiu, que abafou consciências, que dobrou vontades e esmagou todos os que se recusaram a vergar a cerviz da dignidade. Entre esse miserável rebanho está a dita imprensa desportiva. Pelo que diziam alguns, o jornal A BOLA seria uma excepção, pois parecia resistir ainda á maligna infestação das ervas daninhas da corrupção. Porém, pela aragem que há muito lhe tinha percebido, eu verificara que também esse jornal  se encontrava já contaminado pela estrutura das trevas e, assim sendo, nunca mais lhe passei os olhos por cima, mesmo quando estava ali á mão, amarrotado, nas mesas ou no chão dos cafés. E foi, precisamente, por ter lido as escrevinhaduras desse tal Victor Serpa que concluí ser ele um admirador, um convertido á fé desse demoníaco e asqueroso ogro que superintende ameaçadoramente no tenebroso império do Mal e lhe tenha vendido a alma. Não o entendo nem concebo, por isso  fico estarrecido, o facto de tantas e tantas vontades e consciências se entregarem, aparentemente fascinadas,  a tão tenebrosa dominação, preferindo o opróbrio da ignomínia  ao orgulho de uma consciência independente. A BOLA,  á semelhança de outros jornais, de há muito que, superficialmente e em capas aparentemente amigáveis, já chulava o Benfica e depois, nas páginas interiores, traiçoeira e cobardemente,  o ia denegrindo e apunhalando pelas costas. A mim nunca enganaram. A afamada e nobre Tradição, bem como os fundadores desse jornal, se tal lhes é consentido lá onde se encontram, devem estar a vomitar a vergonha da infâmia ou, na melhor das hipóteses, a revolverem as ossadas dentro dos seus túmulos.  Como me conheço,  percebo que sou uma pessoa íntegra e gostaria que também Leonor Pinhão, Fernando Seara e Sílvio Cervan, os quais considero, se solidarizassem com os censurados GATOS e abandonassem esse vergonhoso antro. Mas, como não somos todos iguais, é-me llícito duvidar. Referindo o mentor desta canalhice afirmo que, para mim, esse indivíduo é um dos seres mais repugnantes e sórdidos de que tive conhecimento até hoje, bem á semelhança do seu amo e senhor por quem, suponho, caninamente daria a vida!   Na verdade, quanto mais não vale respirar o ar puro da decência do que as fétidas emanações do lodaçal do crime, quase sempre, apenas e só, a troco de  um mísero prato de lentilhas!

sábado, 13 de novembro de 2010

ECOS DA POCILGA

     Fui um dos que, a quente, também bati no treinador do Benfica e seus dirigentes, ressabiado por uma perniciosa e dolorosa humilhação. No entanto, agora e depois de ruminada mentalmente muita ponderação, concluí que procedi como um insensato e de forma injusta: aqui me penitencio.  
    Afirmei que ficara deveras humilhado pelo resultado da derrota, e fiquei mesmo, mas vejo agora que, racionalmente, essa humilhação não tem razão de ser porque foi infligida de uma maneira ilícita e extemporânea pois, se houvesse decoro e decência no futebol deste País, se as regras e as leis fossem cumpridas, tal agremiação, pelas acções que vem praticando há mais de trinta anos, nem sequer  estaria inserida numa prova que se pretende seja e deva ser correcta e limpa. O resultado do jogo de domingo estava traçado há muito e de forma aleatória: podia acontecer sempre o marcador que eles quisessem e nem mesmo com uma super equipa conseguiríamos vencer. Quando um padrinho da Mafia pretende eliminar qualquer inimigo que não pode enfrentar lealmente por ser mais forte que ele, ordena a três ou quatro capangas que o mantenham bem seguro e manietado e depois bate forte e feio, como quer e lhe apetece, como se fosse um valentão. E se alguém presenciasse tal cena, certamente consideraria tal pessoa como um cobarde que, na verdade, era. Assim procede também o clube da Organização criminosa com todos os outros clubes, sobretudo com os mais fortes, onde entre eles se encontra o Benfica. Veja-se o que sucedeu na época passada. Só que, pasmem, em vez de tais procedimentos serem considerados uma cobardia, pelo contrário, praticamente todos aprovam tais métodos, chegando mesmo ao cúmulo de os exaltarem  como uma heroicidade e uma glória, o que provoca, isso sim, uma degradante e abjecta humilhação no adversário. Acontece isto há trinta e mais anos e resulta sempre, porque a força torcionária que exibem continua alicerçada e sustentada por leis inoperantes e cegas.  Como poderá o Benfica lutar contra isto sem resignação? Não pode! Nem mesmo, em virtude da natureza da sua essência, ser um clube de futebol, poderá sequer tomar a sensata e legítima decisão de abandonar tal estado de coisas sendo forçado, por isso, á resignação! E não venham dizer que é sempre a mesma choraminguice e que nada interessa: interessa sim e muito, porque no dia em que tudo for limpo e digno, voltará a campear a verdade. O Benfica já perdeu algumas vezes na sua história com outros rivais, por resultados fora do normal mas, como foi de forma leal e dentro do devido respeito, ninguém se importou com isso nem sentiu qualquer humilhação. O que todos os benquistas devem fazer é considerar tão execrando clube como não existente, ou então votá-lo ao desprezo e deixá-lo a vangloriar-se com as suas trapaceiras vitórias, pois algum dia, elas lhe irão conspurcar a sua abominável história.



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

MÁGOAS VERMELHAS






















Bilhete do jogo





...O Silêncio do desalento reinava por toda a parte, 
e os Cristãos viam com aparente  indiferença os
seus vencedores poluírem as últimas coisas   que,
até sem esperança,  ainda  defende  uma  nação
conquistada - as mulheres e os templos.
                 A. Herculano - "Eurico, o Presbítero"
              
                                                            ---------
     Canta-se, no fado de Coimbra, que as Mágoas são negras e, na realidade,  serão dessa cor todas as mágoas.  No entanto, devo dizer-vos, que sendo embora também negras todas as minhas mágoas, existe uma, a maior delas todas que não é negra e sim vermelha!
    Tinha já nascido, anos antes,  uma nova e abrangente religião, de doutrina tão bela e sedutora,  que com o decorrer do tempo se foi alastrando por todos os quatro cantos do Mundo. Fora fundado o Benfica.  Nasceu em berço pobre, com personagens simples e ingénuas, e logo a grande massa do povo, ingénuo e simples, veio engrossar o incontável número dos seus fieis. Era eu pequenininho, foi quando descansava no recanto íntimo de uma carvalheira sombreada, perto de minha casa e a colar em cadernetas cromos de futebol desembrulhados de  rebuçados, que  aderi, mal fazendo ainda o uso da Razão, a essa religião fascinante!                                                               
     Mais tarde, já homem feito, rumei a Lisboa, primeiro por deveres cívicos e depois por motivos profissionais. Aí convivi com outros correligionários da mesma fé e fomos presenciando a épica construção da grandiosa catedral dessa crença, o antigo Estádio da Luz. Lá assistimos á abertura e aterro dos seus alicerces, á semeadura da relva, ás poucas bancadas iniciais e aos primeiros jogos nesse saudoso e já desaparecido recinto.  
    Lembro-me como se fosse hoje, e vão decorridos já cinquenta e tal anos, era treinador  Otto Glória, que certo domingo se realizava  a última jornada do campeonato e ainda se não descortinava o campeão.  Tempos impolutos esses, sem qualquer batota!  Jogava o Benfica na Catedral com o Atlético e o Belenenses nas Salésias com o Sporting.  Se os de Belém ganhassem seriam campeões, mas se empatassem e o Benfica ganhasse, o título ia para o Benfica.  Faltavam dez minutos para tudo acabar e, na Luz, o Benfica cumpria a sua obrigação ganhando por 3-0, enquanto o Belenenses derrotava o Sporting dos ditos violinos, por 2-1.  Como era previsível e dadas as circunstâncias, no jogo da Luz  tudo se mantinha em silêncio e conformado.  Faltavam cinco minutos para o fim e, num repente, um clamor enorme e abrupto retumbou pelas poucas bancadas existentes; é que os Lagartos tinham feito o empate e, logicamente, o campeão iria ser o Benfica. Como foi. Por coincidência, nessa altura encontrava-se na Capital, em visita de estado, o presidente do Brasil, Café Filho. Como viajara de barco militar e dado o treinador do Benfica ser brasileiro, a assistência dessa partida estava repleta de marinheiros da tripulação do navio. Parecendo surgir do nada e sem se descortinar donde, apareceram foguetes, bombos, bandeiras e cornetas, como se estivesse tudo planeado para a festa.  Gerou-se tal alarido, tal confusão e pandemónio que, num ápice, toda aquela marinhagem era passeada em triunfo aos ombros das pessoas por todo o relvado, numa incontida euforia.  Impelido não sei como nem porquê, também eu me encontrei no meio da relva, perdido, ao sabor da alegria. Foi então que me lembrei de arrancar uns fiapos dessa erva bendita, metendo-os dentro do bocado do bilhete de entrada e que guardei devotadamente até hoje, como se de uma relíquia se tratasse.  Para mim era, porque hoje e após esta evocação, posso exclamar com orgulho: " ... eu estive lá!" 
     A partir daí,  essa Catedral, esse templo imenso e sagrado passou a irradiar a sua Luz por toda a Terra, através dos seus jogadores, quais missionários abnegados e caminheiros do Mundo, quais evangelizadores de uma boa nova  de fascinante pureza. Desde Machu Picchu dos Incas, nos píncaros inacessíveis dos Andes, até ás estepes geladas da Sibéria, desde a gruta de Fingal até á profundeza das fossas Marianas, desde as tribos de sertões impenetráveis até ás metrópoles cosmopolitas do Mundo, ali o Benfica era conhecido, estimado e honrado. Era mesmo uma luz refulgente e a brilhar se manteve durante muitos e numerosos anos. 
    Mas ai!  Em tempos ainda recentes, surgiu entre nós uma heresia tenebrosa, cuja doutrina se baseou na mentira, na fraude, na extorsão, na violência, no terror e mesmo na morte! Cobriu tudo como nuvem atra e apavorante. Elegeu como missão primordial o extermínio dos valores dessa religião benfiquista, levado a cabo por um reduzido número de acólitos e verdugos, porém aguerridos e fanáticos.  Cresceram como ervas daninhas que tudo estiolam e abafam, como praga bíblica oriunda de algum antro demoníaco. Adquiriram  desmedido poder, construindo um criminoso Império de trevas e ranger de dentes.  E, como as hordas de bárbaros  da História, tudo invadiram, destruindo e pisando o que era decente e belo.  Despontaram então calamitosos tempos de injustiça e mentira, de podridão e miséria, que ainda hoje perduram. 
    Como ressalta o historiador, essa corja vai poluindo as mulheres e conspurcando os templos, acima de todos, esse magnífico e deslumbrante templo da Luz, santuário que lhes acicata a sanha de profanação. 
     E que fizeram e fazem  todos os conquistados e vencidos? Perdida mesmo a esperança, mal esboçam ou nem sequer  tentam a defesa dos seus templos; quero acreditar que mais por debilidade e fraqueza, do que por conformada indiferença.  
Diz o fado;
Fui ao “Mondego” lavar
As penas das minhas mágoas;
Minhas mágoas eram negras,
Negras ficaram as águas!
Para mim não são negras, não: são vermelhas.  Como o sangue!















Fiapos de relva