domingo, 30 de outubro de 2011

TEMPOS DE INCERTEZA

Tenho a mania, o vício, quiçá mesmo a pretensão de achar que sou um visionário, um adivinho, um bruxo, um profeta ou sei lá o quê. Então no que toca ao Benfica antevejo sempre o pior. Não sei se tudo isso é fruto da minha desesperança, de uma inveterada frustração ou de um desarrazoado pessimismo. Creio que sim, sobretudo por ter gozado o privilégio de ter assistido ao tempo de esplendor do meu Grande Clube e não me sentir contente nem conformado com a penumbra que o envolve agora.
Vejo o Benfica a ganhar em toda a linha, em todas as modalidades, mesmo no próprio futebol, mas tal não evita as decepções e os sobressaltos como os que aconteceram ontem no jogo com o Olhanense o que me faz interrogar, com legitimidade, como é que tal pode ser possível. Por princípio e precaução com a minha sanidade nunca vejo nenhum dos nossos jogos, até porque e segundo me dizem, quando porventura isso acontece, parece que levo comigo um certo azar, como ontem ia sucedendo: um amigo meu enviou-me uma mensagem a informar que o resultado já ia em 2-0. De pé atrás e preso do tal receio que fatalmente me invade nessas ocasiões, perguntei-lhe quanto tempo faltava ainda para o fim do jogo; tinha, na verdade, as minhas razões e a coisa esteve tremida e quase dava para o torto. E é isto que me incomoda, voltando  a inquirir: como é isto possível? Todos estes êxitos intermédios parecem não garantir a glória final, como seria de concluir. Embora andemos pelo melhor caminho, contudo, ao chegar perto da meta, ficamos muitas vezes para trás e morremos na praia, como soe dizer-se. É isto que me mortifica, mais ainda quando constato que o abominável grémio da corrupção e das falcatruas vai seguindo de vento em popa, descansado e sem percalços, por caminhos lisos e desimpedidos. Para eles tudo vale, com regras e situações que sempre os favorecem; para nós, pelo contrário, nem mesmo é sequer levada em conta qualquer dúvida. Veja-se como ainda ontem nos foi anulado um golo absolutamente limpo e que, certamente, acalmaria toda a ansiedade e afastaria todos os perigos. Porque não actuam da mesma forma na pocilga do Freixo? Por medo? Nada disso, porque tal corja está mancomunada com esses criminosos e rouba para lhes satisfazer os intentos. É por via destas e de outras que eu cultivo e mantenho todo este irracional e corrosivo cepticismo.
Aqui chegado, lembro-me ainda dos sardões verdes e lhes admiro a sua credulidade pois, por terem ganho meia dúzia de jogos, já andam cheios de catarro como a formiga e a enfunar o peito de balofa arrogância. Espero e desejo que parem perto!
Só tudo terá saído bem se tudo acabar bem!


domingo, 16 de outubro de 2011

REDACÇÃO DE UM PUTO DE ESCOLA

Os vampiros. Eu nunca vi nenhum vampiro. Dizem que são uns bicharocos negros e muito feios que voam de noite, em magotes. Que não têm ossos nem penas macias, mas nervuras ásperas. Que só bebem e gostam muito de sangue. Que têm uns dentes ocos e aguçados com que chupam o sangue das pessoas. Disse-me o meu amigo Tone da Reigada que já viu um. O Tone é um mentiroso porque está a dizer isso só para me assustar. Mas o meu pai, quando lho perguntei, encolheu os ombros e só me disse que os vampiros existem e  atacam tudo o que lhes cheire a sangue. Que começaram a aparecer há alguns anos, num certo dia de Abril. Eram muitos e mais vieram depois, engrossando o bando; tinham cada vez  mais sede e todo o sangue que havia já não ia chegando para os fartar e quanto menos sangue havia mais desaustinados iam ficando, ao ponto de perderem algum receio e começarem a sair do escuro da noite para se empanturrarem em plena luz do dia. Agora andam por todo o lado e atacam sem medo e ás claras.
Ah, se calhar é verdade e por isso é que eu vi tanta gente nas rua a berrar e então alembrei-me duma cantiguinha de vampiros que cantava que eles comiam tudo e não deixavam nada. Que sugavam o sangue e ficavam com os beiços muito focinhudos, como os dos aganões, todos lambuzados, tão gordos e inchados que até quase estoupavam. Mas logo lhes vinha a fome e então lá iam eles outra vez a voar de noite e até de dia á procura de mais sangue. E nunca se fartavam. 
O meu irmão mais velho, o Nelo, que já é casado, disse-me que já foi mordido por eles, que perdeu muito sangue e o fez ficar sem o dinheirinho das férias e do Natal. Que este ano não me ia dar a prenda do costume porque não podia, que nem aos meus primos, os filhos dele, lhas podia dar. Há dias ouvi minha mãe, danada, a barafustar que essa bicharada tinha andado por lá e a tinham cravado, que eram piores que os ladrões porque levavam tudo pela calada. Até o meu avô Bílio e a minha avó Quina, que mal vivem duma reforminha que recebem, me mostraram umas mordidas frescas que os malvados lhes tinham feito numa noite destas, tendo ficado sem algum do seu pouco sangue e também, por via disso, nem um rebuçadinho me iam poder dar neste Natal. A minha professora também me disse que tem sido muito mortificada pelos vampiros, que os sente á volta dela a quererem mordê-la e que, muitas vezes, nem a deixam sequer dormir. O meu tio Artur, que gosta muito de ir á bola, anda sempre a dizer que os viu lá pelos campos de futebol a chuchar as outras equipas e que no fim do jogo se vão embora tão gordos e inchados que até arrebentam. Por isso eu não sei se vou ter de acreditar mas, se tanta gente o diz, deve ser verdade. E começo a ficar também muito acagaçado.
Eu não gosto nada de vampiros!


Zèquinha

  

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

OS MISERÁVEIS

Porque a Selecção portuguesa para mim pouco  interessa, era para não dizer nada após a derrota de hoje, mas vou dizer. Não me venham mortificar chamando-me de  falso patriota, de pouco amante das causas portuguesas ou mesmo de “traidor” á Pátria. Mas qual quê? Pouco me preocupa tudo isso, para mais não tendo nada a considerar nem a agradecer a um País que trata os seus naturais com tanta ignominia. 
Não estou contente nem triste pela derrota da nossa dita Selecção, sinto-me apenas totalmente indiferente. Depois de todas as mudanças e filosofias que foram tornando espúrios quaisquer sentimentos de veneração por uma Nação que não soube ou não quis respeitar-se a si própria, “incepi evomere illam ex ore meo”, isto é, não a sentindo nem quente pela virtude, nem fria pela crueldade, somente cheia de tibieza pela mentira e injustiça, é que fui forçado a vomitar.
Até talvez, com manifesto cinismo, me sinta antes mais satisfeito com a sua derrota, não em si mesma, mas pelas ilações que se poderão perceber dela  e pelas consequências de actos e práticas pouco claras e deveras criticáveis. Pois como pode uma Organização que se pretendia representativa de uma Nação inteira, ser utilizada para fins pouco dignos por gente sem escrúpulos, publicamente abominada pelos seus claros actos de corrupção e que sem pudor nem vergonha pratica nela todo o género de inconfessáveis tropelias e propósitos? É evidente que estou a falar disso mesmo; como pode uma Instituição representativa de todo um povo fazer-se acompanhar de um ser repugnante, autor de tantas malfeitorias, corrupto e corruptor, de porte duvidoso mesmo como cidadão, que em tempos fugiu á Justiça e lhe continua a fugir por entre as suas malhas - muito largas, diga-se a propósito - como o incontinente da “tripa cagueira” sr. Costa do Clube do Freixo que, é bom de concluir, em nada poderia dignificar, como não dignificou, uma comitiva desportiva que se  pretendia representasse no estrangeiro uma Nação soberana? Que ganhou com isso o Empreendimento, quando é sabido que tão sinistra figura, com toda a desfaçatez e acinte, se fazia ainda acompanhar de uma amante com idade mais que suficiente para ser sua neta, e que também em tempos não muito distantes chegou, por ressabiamento, a festejar com espumante uma triste derrota dessa mesma Selecção? Tais baldrocas nunca poderiam congregar em torno da equipa nacional todos aqueles que nela se poderiam rever. 
Por isso eu me estou a borrifar para a Selecção pois ela não se mostrou digna, nem podia, porque tem a comandá-la um verdadeiro novelo de cobras peçonhentas. Apenas expresso o que eu próprio sinto e, assim com’assim, se esta derrota servir para redenção, entendo que ela veio mesmo a calhar.


sábado, 8 de outubro de 2011

GERAÇÕES SEM CONFLITOS















Por via de certas quezílias que sucedem no dia a dia, aborreci-me com o pessoal da casa onde todos as manhãs ia tomar o meu café e dar dois dedos de conversa com os amigos. Dessa forma, mudei para outro estabelecimento perto dali  pois, como soe dizer-se, cafés há muitos e o freguês tem sempre razão. 
Sentado a uma mesinha logo surgiu para me servir uma rapariga para mim desconhecida, fogosa e cheia de simpatia, com a solicitude e presteza dos seus frescos dezoito anos. 
Um pingo normal, bem quentinho; pedi eu.
Dali a instantes, sempre sorridente, a moça colocou na minha frente o que pedira e pude então reparar na sua rara beleza. A mão que me estendia a chávena era pequenina, bem feita, podia dizer-se, uma jóia de porcelana. O rosto lindo como o de um anjo; imagino, porque eu nunca vi nenhum anjo, porém, estou certo de que nenhum anjo poderia ser mais resplendente: um botãozinho de aleli, um raiozito de lua duma noite de Janeiro. Tinha nas orelhas brincos de pechisbeque com pingentes que lhe iam debicando com leveza as protuberâncias assomadas no peito, das suas perfeitas e sedutoras maminhas, duas suculentas maçãs do paraíso. Por fim, sobressaía ainda nela um traseiro bem torneado, completando o elegante conjunto de toda a sua harmoniosa figura. Todo o seu porte era  de uma irreal escultura, com mais justeza uma verdadeira obra de arte. Não se via, mas sentia-se que daquele ser irradiava um fogo telúrico, em labaredas crepitosas, semelhante ao que ardia outrora  dentro de fornalhas mitológicas. 
Embora marcado pela fantástica impressão, o que mais me atraiu na jovem foi, contudo, ter visto a sair-lhe do bolso da bata que trazia vestida, um pequeno lenço em cuja ponta figurava o  emblema do Benfica, bordado com esmerada perfeição. 
Sem receio, atirei-lhe então:
Miúda, como te chamas?
Karina, respondeu de imediato.
És muito bonita, sabes?
Sorriu, sem mostrar lisonja.
Vejo que gostas do Benfica:
Quase me não deixou acabar e olhando intencionalmente para o lenço, foi sorrindo:
Desde pequenina, meu senhor: gostava de ir ver um jogo a Lisboa, ao estádio da Luz, mas não posso. Nunca fui a Lisboa: 
O quê, tu nunca foste a Lisboa?
Nunca calhou;
Deixa lá, disse eu em jeito de reconforto. Olha, se queres que te seja franco, eu também ainda não vi o novo estádio da Luz.
Em face disto, agora lá me encontro eu sempre, todas as manhãs,  no novo café, ali perto de mim, aproveitando todo o tempo que posso para conversar com tão sedutora garota. 
Porém, quando regresso a casa, vou cismando sempre nas voltas que a vida dá. Se bem possa dizer-se que as gerações mais antigas possuem o apanágio da grande experiência e são credoras de merecida veneração, para mim não passam já, em termos vivenciais, de farrapos, de refugo, de lixo do passado, quando confrontadas com a força e generosidade da linhagem que desponta. 
Quando me é dado ver o sócio número um do nosso Clube, centenário encarquilhado e relho, compreendo a necessidade da morte e não me revolto, nem lamento, nem sinto saudade; apenas satisfação por ter vivido, conformismo por ter chegado e, porventura, ânimo ainda para conviver com a juventude que  se vai cruzando comigo. 
E pronto, a partir dali, nasceu entre mim e essa encantadora jovem uma irresistível empatia, como entre um avô e uma neta, quiçá mesmo bisneta, tão distantes eram os mundos que separavam as nossas origens. Procurei sempre a convivência com gerações diferentes da minha, pois entendo que não devem existir conflitos entre elas e sim que as mesmas se deverão completar. 
Devo concluir que as gerações mais novas se podem misturar sem conflito algum com aquelas que as precederam, sobretudo se ambas se deixarem unir por valores transcendentais e eternos, compreensão e respeito, muito mais se adorarem os mesmos deuses, como é este meu caso; o da moça era o Benfica, o meu também o era.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DORMINDO COM O INIMIGO


Andam por aí alguns blogues em polvorosa com o apoio explícito que Luis Filipe Vieira deu a um candidato á FPF, de proveniência e vício mais que comprovados. Eu próprio sou um deles e não posso, por princípio algum ou mais que boa vontade, calar a minha indignação e revolta por o supremo representante do meu honrado Clube apoiar, contra todo o mais elementar bom-senso, a candidatura de tão duvidosa figura, considerando que  isso não passa de uma gratuita insolência, de um intolerável insulto e de um nojento escarro cuspido na gloriosa História da nossa proba Instituição. Nenhum verdadeiro benfiquista pode aprovar ou encarar sequer qualquer figura que provenha daquele tenebroso antro de víboras.
Nada tenho contra o sr. Vieira a quem nunca desrespeitei, porém, se ele quiser ser respeitado terá, por sua vez, de cultivar esse respeito, honrando a sua missão e todos os demais que dela fazem parte. Sei que poderão surgir muitos a proclamar a tola desfaçatez dos meus reparos, que nada percebo deste caso, que estou a falar de cor e sem sentido, porém não aceito tais argumentos porque este é um dos casos que não admite qualquer espécie de subterfúgio ou justificativo. Não há volta a dar e tudo está mais claro que a água límpida. Por outro lado, procuro manter sempre recta a minha espinha dorsal e, nunca por nunca, aceitarei qualquer promessa, falsa pela certa, de quem sempre considerei pessoas corruptas e ladrões sem vergonha. Não creio na integração de malfeitores arrependidos nem nas boas intenções de quem sempre praticou actos  iníquos. Conviver com tal ralé será o mesmo que sentir-se fechado dentro dum saco de gatos.
Além disso, lamento profundamente que um sujeito apanhado em escutas telefónicas de conteúdo criminoso, pertencente mesmo aos quadros dirigentes duma Organização deletéria, como é sabido publicamente, se possa sequer candidatar, com a maior candura e desvergonha deste mundo, a um cargo que se deseja sério e respeitado. 
É sabido que uma figueira não pode dar maçãs nem um pessegueiro dar castanhas; como se pode então acreditar que um corrupto possa prometer que irá mudar e agir com intenções limpas? Colocar um bonifrate destes á frente da Entidade máxima do futebol português será, ipso modo, como pôr a gerir estruturas do Céu um seguidor de Satanás ou colocar nazis de cabeça-rapada em cargos de relevo de interesses judeus.
Objectarão que o nosso presidente e o Clube não tinham outro remédio senão proceder dessa forma para não ficarem isolados e mesmo “orgulhosamente sós”. Tretas, muitas vezes mais vale encarar tal cenário e manter a dignidade do que embarcar em falácias, pois também existem os sábios aforismos de que “mais vale só que mal acompanhado” ou “diz-me com quão andas, dir-te-ei quem és” e, no caso vertente, de nítido prejuízo para as nossas cores com tão indesejável companhia, deveria ter sido a atitude mais certa que se deveria ter tomado. Apoiar este zote porqueiro significa, com toda a propriedade, provocar a situação absolutamente real da íntima partilha da mesma cama com o nosso maior inimigo.
Lêem-se por aí em blogues benfiquistas alguns textos a tentar por água na fervura, mas também se observa em muitos outros, felizmente a maioria, o nojo por tal situação.
O Sr. Vieira pode ter feito muito pelo nosso Clube e isso é um facto que se reconhece, mas tal não basta porque a missão do Benfica, corroborada pela sua História, é a de conquistar triunfos e, nesse aspecto, este presidente tem falhado rotundamente, não sendo com este género de apoios que os irá conseguir. Propaga-se aos quatro ventos que somos grandes, os maiores do Mundo e depois quase nada se ganha. De que serve isso, de que serve ter um canal próprio de televisão, que adianta ter uma Fundação, isto e aquilo, se não temos troféus, razão fundamental e única duma  quase exclusiva existência? O Benfica está aí é para ser vencedor; o resto será acrescento. Poder-se-á contrapor: ah, mas não nos deixam ganhar dentro do campo e aquilo que essa gente corrupta classifica de vitórias não passa de roubos. Posso concordar, até certo ponto, mas devo perguntar; e é com estas acções que os vão agora ganhar? Onde está então a coerência, qual o proveito, quando uma das maiores vítimas dessa espoliação vai apoiar precisamente um dos maiores agentes dos Ladrões? Nem por masoquismo se pode entender ou tolerar, além de constituir uma verdadeira estupidez.
Perdoai-me o arrazoado, mas é o que penso!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"ELES" NÃO CEDEM

Se estivermos á espera que eles cedam, não é por aí que devemos ir, pois tal nunca irá acontecer. 
Com estes últimos desaires do Grupo da corrupção, ainda me pareceu sonhar que o tenebroso Império do Mal que reina há mais de trinta anos se estaria, por fim, a desmoronar; que esse monstruoso e abominável Godzila se estaria a precipitar nos profundos abismos de alguma fossa marinha despoluindo, por via disso, o conspurcado mundo do desporto onde essa gente vem lançando os seus fétidos dejectos de forma desavergonhada. Afigurou-se-me mesmo que me estava a ser concedido o grande privilégio de poder assistir, no pouco tempo que ainda me resta, ao colapso de tão odioso e soturno reinado.
Não pretendo, porém, ser tão ingénuo pois tudo o que se pense ou se venha a sonhar nesse esperançoso sentido não passará de ilusão e fantasia, apesar de a História nos mostrar que qualquer grande Império, seja ele do Bem ou do Mal, acaba sempre por cair, alguns com mais fragor que outros.
De que vale jogar numa competição destas se nela toma parte um contendor que, pelos métodos que usa, nunca dela devia sequer fazer parte? Que andam lá a aparentar os Clubes que não embarcam em jogadas rasteiras nem em trafulhices? De que vale tudo isto se este campeonato, como todos os outros, não passa de uma descarada farsa? São precisas mais provas? 
Fico com a profunda convicção de que, cá em Portugal, pode qualquer clube jogar seja o que for, mesmo que seja o Benfica com todo o seu potencial desportivo, que de nada lhe adiantará nem nada conseguirá em qualquer tempo, porque a agremiação do Freixo não precisa de jogar, apenas lhe basta cumprir calendário.