quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FEDERAÇÃO CORRUPTA

Andam por aí os abutres e toda a legião de corruptos e vigaristas esbofados por, segundo se diz, a FIFA querer intervir na Federação Portuguesa de Futebol. São os mesmos de sempre que, como piolhos, se agarram desesperadamente aos cabelos onde parasitam. O que se torna espantoso é o apego dessa corja de delinquentes ao poder, que não querem largar para continuar a subverter as regras em seu próprio benefício. E é ver como eles estrebucham, esperneiam e rosnam como a canzoada a quem se lhe pretende tirar o osso. 
Mas o que se torna deprimente  é o facto de ter de vir alguém de fora para meter  na ordem todos estes malfeitores, em vez das entidades a quem competiria zelar pela seriedade, transparência  e verdade exigida pelas regras  desportivas.
 É evidente que todos sabemos quem são aqueles que têm o dever de meter as coisas nos eixos mas esses, ou por condescendência, ou por compadrio, ou por desinteresse demitem-se das suas obrigações porque também fazem parte da quadrilha. Claro, são os mesmos que se desunharam, que encobriram e que mentiram quando o grémio de Contumil se viu na conjuntura de ser banido das provas internacionais por actos de batota e corrupção. Por isso, o que esperavam agora? Por sua vez, estes tipos da FIFA ou lá o que é, também não são flores que se cheirem e têm pouca ou nenhuma moralidade para intervir seja onde for. Como agora a suspensão da participação nas provas europeias é extensiva a todos os clubes, é fácil executá-la, mas quando era só o Grémio da fruta que estava em causa, nesse caso, tudo fizeram para o desculpar e safar. Patifes e malandros sem escrúpulos!
Quando ontem na Benfica TV e no programa sobre o fotógrafo desportivo Nuno Ferrari vi aparecer o tal Victor Serpa da BOLA, senti uma forte impressão de urticária só por pensar que um crápula daqueles estava a sujar com a sua carantonha um espaço do Benfica. 
Ouvi hoje numa estação de TV a notícia de que o presumido rapazola que treina o Bando do Freixo era pretendido por diversos Clubes estrangeiros por ser já considerado uma sumidade da bola, comparável ao seu mestre Mourinho. Não pude deixar de sorrir perante o desplante e a pouca vergonha destes propagandistas da Mafia pela maneira ridícula como tentam promover os seus servidores. Qualquer pessoa avisada e atenta conclui, de imediato, que se trata de uma notícia enganosa e forjada. Ponham o tal sacripanta a treinar um clube sério e normal e logo poderão verificar os resultados do catedrático. Esta gentalha pretende enganar quem? 
Bom Ano a todos!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ANO NOVO, ESTRATÉGIAS NOVAS

Agora que o Natal já lá vai e após a consequente trégua dada ao futebol,  lá vamos nós voltar ás preocupações e amarguras que o nosso Benfica nos desperta. E eu penso que a Direcção não está a dirigi-lo com a firmeza e discernimento devidos. Da maneira que as coisas continuam, há mais de trinta anos, obscenamente imutáveis e estagnadas, mandaria o bom senso e a inteligência que o nosso Clube estivesse blindado aos ataques, por demais evidentes, que lhe são feitos e que, pela sua rotina e demasiada previsão, seriam fáceis de debelar. 
Falo, claro está, das notícias insistentes e que em catadupa são, de forma indecorosa, vomitadas pelos jornais, sobre carradas e carregamentos de jogadores das mais diversas procedências. Ressalta com clareza a intenção de tais procedimentos que é a de levar o Benfica a comprar, comprar, na vã ilusão de que, agindo desse modo, poderá fazer frente á corrupção instalada e concretizar os seus objectivos de vitória e hegemonia. Puro engano, pois estando o futebol português controlado até ao mais ínfimo pormenor e de modo científico por uma Associação de malfeitores, eficiente e  todo poderosa, tal manobra só pode ter o propósito de servir de engodo ao enfraquecimento do nosso Clube pela via do seu afundamento financeiro. 
Por isso, entendo que seria um acto de boa gestão perceber os intentos dessa perniciosa Quadrilha e não se deixar enredar nas suas armadilhas. Os nossos dirigentes, em minha opinião, deveriam manter uma equipa apenas e só com os jogadores estritamente necessários, todos eles, decerto, com inegável categoria e classe, fugindo assim a gastos escusados e a ver-se exaurida na sua vertente financeira, uma das formas de arruinar e afastar da concorrência qualquer inimigo ou adversário.
Porque, enquanto essa criminosa Estrutura campear, está bom de ver que mais nenhuma outra, tenha ou não os melhores recursos desportivos, conseguirá tirar deles os desejados resultados.
Se assim não for, estou convencido de que, e mantendo-se o sistema de sempre, mais cedo ou mais tarde, a queda no abismo será inevitável.
Que o Novo Ano possa trazer ao nosso Benfica uma nova luz e aos que o conduzem uma nova atitude.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O MEU NATAL

Quando eu nasci, já não era bem, mas ainda era Natal. Depois, pequerruchinho e de cueiros, seguiram-se os Natais da minha infância. 
Logo mais, rapazinho ingénuo, passei outros Natais singelos que foram o encanto da minha meninice. Seguidamente, pisando já os sinuosos e ásperos caminhos da vida,  os Natais continuaram. 
Havia Natal quando ria e cantava, também acontecia Natal quando chorava. Quando corria atrás da sedução do amor e quando me perdia no fascínio dos seus pecaminosos braços.
E foram ocorrendo sempre: nas areias das praias batidas pelo fragoroso tumulto das ondas do mar, nas musguentas e sinuosas veredas de ermos montados, no conjunto de presépios naturais disseminados pela imensidão dos vales, no luzir das estrelas duma noite de luar, silenciosa e calma, nas lareiras acolhedoras que ardiam na base de chaminés fumegantes de lares quentes e sacrossantos. 
Foi Natal quando nasceram os meus meninos e, mais tarde, os meninos dos meus meninos, houve Natal quando o dia ia morrendo e quando o sol esmorecia no abraço distante  do céu com a terra.
Festejei Natais inesquecíveis quando o Benfica enchia de luz o Universo e não deixava sair das suas trevas os demónios corruptos.
Diz-se que o Natal é sempre quando um homem quiser. Então, assim sendo, aqui e nesta hora, cá estou para mandar o Natal a todos os  amigos benfiquistas. 
Ora, pegai lá; Ele, aí vai, o Natal do meu desejo, cheio da paz dos anjos e de todas as coisas boas, o Natal branco ou vermelho cor de fogo, lindo, tão lindo como o brilho dos olhos dum amor sonhado, grande como as galáxias do Firmamento celeste,  harmonioso como os nove coros celestiais.
Mas esperai, meus amigos! 
Este Natal que resolvi mandar-vos, por ser o meu, é um Natal que, forçosamente, vai acabar um dia e eu isso não quero. Para não ficardes tristes, tenho aqui outro Natal muito melhor que o meu, outro Natal que não vai acabar nunca, um Natal sem fim: é Ele o Natal de Cristo!
      Feliz Natal, muita paz e muita alegria para o eterno Benfica e para todos vós!



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O SR.PÔNCIO

Morreu o sr. Pôncio. 
Eu conhecia o sr. Pôncio porque ele era casado com uma senhora da minha aldeia, irmã de outra senhora que andou comigo na escola primária e que também Deus já lá tem. Mas nada mais sabia dele a não ser através das suas aparições públicas nas TVs. Todos os homens possuem defeitos e merecimentos em diferentes proporções e lidam durante a sua vida com a contabilidade de imperfeições e virtudes importando, apenas, que no balanço final o saldo seja positivo no tocante ás segundas; o que,  no meu entender, não era  o caso do Sr. Pôncio.
Hoje vou falar á padre, metendo a propósito algum latinório e como convém nos costumeiros palavreados de cerimónias fúnebres. Sou uma pessoa crente e com grande respeito pelo Sagrado do qual fazem parte os mistérios da vida e da morte e não pretendo, por sua vez, fazer deste meu texto, nem uma falta de respeito pelo defunto, nem exprimir um elogio post mortem, nem muito menos fazer qualquer espécie de julgamento sobre a sua alma. Falta de respeito nunca o será quando se verberam e não se apagam, porventura, as más acções do finado e que correspondam á verdade, os Elogios nunca os poderia proferir porque seriam descabidos e, quanto a julgamentos, nenhum ser humano está preparado para tal nem mesmo tem sequer o direito de julgar outro semelhante, sobretudo quando ele parte definitivamente para o reino da Pentagnóse. Julgar só Deus, porque só Ele é justo nos seus juízos. No entanto, não me vou eximir de tecer alguns comentários sobre o sr. Pôncio, conjecturando os trâmites que, na minha opinião, poderiam ter acontecido no seu passamento, enquadrando-os á luz do padrão bíblico. 
Não afirmo que ele tenha sido condenado ao inferno porque, creio, o inferno não existe, mas sim ás trevas eternas, pois não sei se ele invocou o salmo 50, "miserere mei...", e se se arrependeu dos seus pecados, invocando o "...de profundis clamavi ad Te, Domine …" Porém,  não estou convencido que assim fosse. Uma das condições para se pedir e poder alcançar o perdão é ter firmes propósitos de emenda e arrependimento e eu creio, com muita certeza, que se lhe fosse permitido regressar  a este mundo, o Sr. Pôncio nunca mostraria qualquer pungimento ou remorso e continuaria a defender a corrupção, o roubo, a trafulhice, a mentira, o cinismo, a violência e o ódio, atributos estes e muitos mais que são apanágio da Agremiação do Freixo. Mesmo o Senhor, que já condenou os fariseus, apelidando-os de sepulcros caiados por fora e por dentro cheios de podridão, dificilmente não o faria com o sr. Pôncio que era, sem sombra de dúvida, um autêntico fariseu. 
Por sua vez e como realça o livro do Apocalipse, o defunto foi um dos grandes seguidores da Besta, abominada pela Divindade, levava a sua marca e, certamente por isso, não tinha o seu nome inscrito no livro da vida dos "...duodecim millia signati ". Ora, quem adora a besta também adora o dragão, símbolo do mal, sendo instrumento desse mal e de quem recebe o poder. (Apocalipse 13.14)
Não exteriorizo, como muitos dos meus amigos benfiquistas, muito embora elas sejam legítimas e profundamente verdadeiras, muitas das expressões pouco abonatórias que correm por aí, mas tenho de reconhecer que a morte não apaga a iniquidade, nem transforma um patife num santo. A partida dum ser maléfico, muito embora pouco afecte o Mal em si mesmo, significa  sempre uma intrínseca esperança!
Por isso, sem mudar sequer uma virgula ao conceito que tenho desse desaparecido tratante, por uma questão de decência apenas poderei balbuciar uma oração em seu favor para ver se, ao menos, lhe pode ser concedida um pouco daquela paz que ele, visível, consciente e ostensivamente sempre negou ao Benfica e aos benquistas.
"Misere eius, Deus, secundum magnam misericordiam tuam!"




segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

PREDADORES

Já os vistes? Sabeis quem são?
Deixam o seu covil do Freixo e descem todas as semanas, ou quando calha, aos povoados do futebol deste país; não pela calada da noite e sim á luz do dia, como salteadores, como alcateias de lobos famintos a atacar incautas reses ou como raposas matreiras a pilhar indefesos galinheiros. E fazem-se acompanhar das suas gentes de mão, os corrompidos e solícitos  árbitros que actuam como furões nas tocas ou como matilhas de rafeiros recolhendo a caça abatida, com um alvoroçado abanar de cauda.
E tudo subvertem, tudo atropelam, tudo abocanham a coberto de uma assumida impunidade. Depois, no final da época de caça, entregam-se a orgias obscenas e ululantes, dentro dos seus territórios, festejando os troféus saqueados.
Na verdade, cada jogo em que participam é uma infame depredação e uma ladroíce á mão armada. Constituem uma perigosa quadrilha que actua furtiva e impunemente. 
Mas, estranhamente, ninguém os tenta travar, ninguém parece disposto a enfrentá-los, facto que mais ainda os acirra na sua irreprimível sanha. 
Comigo nunca: podem espoliar  quem quiserem, podem bradar que ganharam o que julgam ter ganho, podem festejar pretensos feitos que eu, como pessoa decente que ainda me prezo de ser, nunca lhes reconhecerei quaisquer apregoadas façanhas. Porque esses bandoleiros não passam de uma perigosa quadrilha de predadores, sem pejo nem decência. Seria como reconhecer ou mesmo bajular a riqueza que um ladrão tivesse roubado.
Podem ter a certeza de que, dentro do pouco que puder, estarei sempre na linha da frente para os repudiar. Sentirei por essa infame Organização do Crime, sempre e enquanto viver, um irreprimível nojo e uma agoniante repulsa, com um forte anseio de que, num qualquer dia que espero seja breve, ela possa vir a ser exterminada.

POUCA VERGONHA

Os meus amigos já repararam que se o clube da batota não jogasse neste campeonato, como não lhe devia ser permitido  por isso mesmo, o Benfica, apesar de jogar menos que a época passada,  era campeão com uma perna ás costas? 
Mas não é, porque a equipa da Organização do Crime ou joga sem regras ou com regras absolutamente diferentes, como aconteceu ainda hoje em Paços de Ferreira. Já atentaram na quantidade de pénaltis que foram marcados só a favor deles? Não há jogo nenhum onde isso não aconteça e por dá cá aquela palha ou mesmo que não haja qualquer falta ou motivo. Como é que os restantes clubes podem ganhar o que quer que seja, se existe tão insolente e descarado benefício ao grupo da fruta? Sentem-se reis e senhores de tudo e fazem o que querem e lhes apetece.
Podem ter a certeza de que, se não for o Benfica a derrotá-los, esses miseráveis vão ganhar tudo e sem perderem uma única vez. Pudera! Da forma como o fazem, até mesmo o Clube da minha terra, que anda nos distritais, seria campeão. Não há volta a dar; assim não vale a pena! 
A mim só causa admiração e me traz raiva a forma displicente e normal  como tudo isso acontece; sem um reparo, sem um queixume, sem uma revolta por mais pequena que seja. O que deixa em mim a sensação de ser violentado e escarnecido na minha consciência; de eu próprio me sentir vigarizado e não poder reagir.
Por isso, só me resta exclamar do fundo da minha descrença:
―Que vão todos para as profundezas do inferno!

sábado, 18 de dezembro de 2010

INIQUIDADE E MALVADEZ

Terminado o nosso jogo de hoje com o Rio Ave, fiquei absolutamente indignado com o que presenciei durante a transmissão do mesmo, pois veio corroborar, se ainda era possível, a minha certeza em tudo aquilo que concerne ao lastimável futebol deste país. Eu nunca tive qualquer espécie de dúvida mas, dado o que se passou hoje no estádio da Luz, permito-me alertar aqueles que ainda as têm para a realidade nua e crua; a certeza total de que essa miserável confraria dos chamados árbitros actua cobardemente de forma propositada e programada para abater o Benfica. Com acinte, com arrogância, com impunidade, com achincalho, com a obscena subversão das regras do jogo, com revoltante injustiça.
O que mais será preciso para marcar uma grande penalidade a favor do nosso Clube? Em contrapartida, basta um simulacro de falta para fazer o contrário. Mas a suprema prepotência e a desavergonhada safadeza é a de, ainda por cima, cometer a iniquidade de expulsar, de forma gratuita, um jogador nosso, na circunstância o Fábio Coentrão, perante o seu próprio público. E para a injúria ser mais aviltante, essa quadrilha de ladrões, actuando no estádio que se conhece, agem de maneira totalmente inversa, como autênticos poltrões que são. Por isso, não me custa afirmar que só alguém de má fé ou muito ingénuo, como ainda há muitos benquistas, é que pode desculpar  tal canalha. 
Estou deveras apostado em afastar o meu pensamento  da fétida estrumeira em que se tornou o futebol português, porque se dá cabo da saúde, da alma, da decência e mesmo da compostura.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

OLHA O SORTEIO FRESQUINHO ...!

Vi na Benfica TV o programa do taxista Máximo e fiquei incomodado com a presença daquele indivíduo que foi árbitro, de nome Jacinto Paixão. Essa foi uma reacção instintiva por a considerar contra natura. Uma alimária daquelas no nosso canal? Um espécime que nos roubou até á medula e com toda a desfaçatez? Essa criatura bem tentou justificar o que não tinha justificação, sem o conseguir, aliás fê-lo de forma atabalhoada e sem convencer ninguém. Então a invocação da sua costela alentejana, foi patética e dum ridículo atroz. A própria figura física do sujeito era pior do que a dum garoto de rua e fiquei espantado pelo facto de um traste daqueles alguma vez poder ter sido um árbitro de futebol.
Admitiria a comparência de figuras como aquela na nossa Televisão se fosse para corroborar, confirmar ou mesmo desmascarar os desmandos da corrupção, mas também verifiquei que esses "fregueses" não abrem a boca e calam-se como petos quando se vêm confrontados com tais matérias. E não seria de esperar outra atitude, pois têm assimilada nos seus genes a lei do silêncio imposto como um ferrete nas suas consciências.  Acho um sofisma a opinião daqueles que tentam, com toda a boa fé, considerar as perniciosas actuações dos árbitros como sendo incompetência ou  erros humanos; mas não são. Todos os árbitros, sem excepção, que apitam os jogos do campeonato deste país, são corruptos, agem de propósito e sabem muito bem ao que vão porque todos eles, sabe-se lá porquê, se consideram funcionários da Organização criminosa. E não o escondem sequer, actuando nesse sentido com toda a naturalidade. Entendo que não foi um acto positivo para a Benfica TV admitir num programa seu  um biltre daquela espécie, mas posso compreendê-lo.
Estou perante o sorteio (sorteio?) da próxima eliminatória da Taça de Portugal e a conclusão que tiro é a de que o grémio de Contumil, este ano, não arrisca mesmo nada. Alguém, de carácter bem formado, acredita nesta fantochada?

domingo, 12 de dezembro de 2010

SOFISMA

Bom! Vamos lá a ver uma coisa; fala-se que o Benfica caiu a pique, que o Benfica desmembrou a equipa, que o treinador JJ pensava mundos e fundos e se enganou. De facto, essa tese é, em parte, verdadeira mas só se levarmos em conta o contexto europeu pois, olhando para o panorama interno, apenas um clube que na passada época andava pelas ruas da amargura é que apareceu como uma força imbatível. Quanto aos outros, veja-se a posição deles em relação a nós. E pegando nesta realidade, não fosse o caso do tal Clube fenomenal e imbatível, o Benfica estaria numa situação de grande pujança, ninguém andaria agora a falar em crises e, como é notório, mesmo a anos luz do que fizemos na época passada, seriamos novamente campeões. Porque, muitas vezes até, aquele clube que, em teoria, se julga ser o mais fraco é que acaba por ganhar. E, desta forma, se conclui que a nossa crise ressalta somente quando somos postos em confronto com o grémio  dos Suínos. 
 E então pergunto: será, na verdade, o Clube dos Andrades tão grande e tão superior aos restantes que, por não ser possível chegar ao seu patamar, provoca uma crise em todos eles, mesmo no Benfica?
Não seria uma asserção tão redutora se a mesma fosse verdadeira, mas basta raciocinar um pouco para se observar que alguma coisa está errada nesta conjuntura no que toca á grande disparidade dos desempenhos entre os dois clubes. Porque eu estou em crer que nem o clube de Contumil  é assim tão forte nem o Benfica parece ter  caído tão fundo.
Haverá alguma inexplicável razão para tal. E lá vamos nós bater sempre no mesmo!

sábado, 11 de dezembro de 2010

CONSIDERAÇÕES

A Benfica TV fez dois anos; pessoalmente  como benfiquista congratulo-me por ela ter sido posta no ar. Pelo menos já é uma voz, muito embora seja uma única voz a clamar, não propriamente num deserto, mas nas coutadas de numerosos inimigos. Entendo que, só por isso, já terá valido a pena ela existir.
Parece que o Presidente do Benfica deu uma entrevista á nossa TV e, pelas reacções dos meus amigos e companheiros benfiquistas, concluo que muito poucos gostaram do que ele proferiu nessa entrevista e eu também, depois de a ler, não fiquei especialmente cheio de entusiasmo. Há, de facto, uma verdade que se não pode escamotear; desde que LFV está no nosso Clube, a parte desportiva não tem sido famosa, pouco tendo melhorado nesse período. É certo que existiram vários condicionamentos de perniciosa influência, porém, mesmo assim e se tem sido organizada uma estratégia correcta, os resultados poderiam ser bem melhores. 
Não me sinto revoltado, apenas triste e desiludido; vou-me convencendo da realidade e aceitando o estado das coisas, esperando que elas venham a produzir os proventos que todos desejamos. Por isso, não atacarei o Benfica porque quem ataca alguém que está acossado e caído, será sempre um cobarde. 
Sou daqueles que, se puder ter vinte, não me contento com dez. Se o Benfica, no domingo, for porventura eliminado pelo Braga, a minha mágoa não resultará, propriamente, da eliminação em si, dado que, perdido o principal, o campeonato, qualquer taça que venha a ganhar, será sempre uma triste consolação. Se tal vier a acontecer, o que me irritará e deixará deprimido, será a razão de ser eliminado, ainda por cima em sua própria casa, pelo contendor que é, porque não posso conceber que um Clube como o Benfica, alguma vez e em caso algum, possa tremer, muito menos cair ás mãos de um clube secundário e inferior, pois é uma constatação, quer queiram quer não, que o Braga é e será sempre uma equipa da qual o nosso Clube nunca teve nem poderá ter medo; mesmo jogando mal, mesmo que atravesse um momento conturbado. Dir-me-ão: "… ah, mas isso será arrogância!" E onde está a reprovação? Porventura, se nos considerarmos melhores, não o poderemos legitimamente demandar e manifestar? 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CRISE

Hoje tenho que dar o braço a torcer pois os inimigos do Benfica são, de facto, muito poderosos, dizendo mesmo que possuem um poder desmedido. Além de que são maquiavélicos, organizados, indestrutíveis e eficazes. Tal não quer dizer que sejam grandes e sim pequenos, muito pequenos mesmo. E esta característica é a que me traz intrigado e incrédulo. 
Ele não é o Benfica um dos maiores Clubes do Mundo e seguramente o maior deste País? Não tem a maior massa associativa da Terra e um incontável número dos que O seguem? E muito mais! E não é suposto que apenas estes dois factores seriam suficientes para outorgar uma incomensurável força que lhe permitisse manter em respeito os colmilhos de cães raivosos ou derrotar mesmo qualquer inimigo, por mais poderoso que fosse? 
Então porque acontece precisamente o contrário? Somos desrespeitados de forma soez pelos que nos odeiam e são praticamente todos os sectores da sociedade, somos atacados ferozmente por inimigos específicos que nos pretendem ver aniquilados, somos amesquinhados de modo vil e dramático por autênticos bandos de verdadeiros energúmenos que actuam descontraídos e na total impunidade. Pergunto, entretanto, para que serve a nossa propalada e presumida grandeza? Será que somos como um calmeirão musculoso e com ar façanhudo, mas a quem qualquer criança ou rapazola dá uma valente sova? É o que parece!
Há, por aí, quem afirme que o Benfica é que tem a culpa exclusiva da sua presente situação e que vamos desculpando os nossos fracassos com factores externos, como a corrupção. Porém, esta é só uma meia verdade, não sendo sequer a mais relevante. É claro que temos as nossas culpas no cartório mas, na verdade, a corrupção é, sem sombra de dúvida, a grande causa da nossa decadência e de muitos outros Clubes. E este conceito enquadra-se na asserção, acima exprimida, do poder destrutivo que têm os nossos inimigos: é que eles agem de tal forma que conseguem, ainda por cima, passar a mensagem de que a culpa é de nós próprios, minando, pérfida e ardilosamente, os alicerces da nossa identidade. Resulta hoje e resultou sempre durante mais de três miseráveis décadas
Culpamos a corrupção? Culpamos muito bem e devemos culpar sempre, pois trata-se de uma premissa que faz toda a diferença e, não tenhamos dúvidas, é o cerne da questão e, não excluindo a auto-crítica, devemos bater nesta proposição de forma premente e contínua, sem desfalecimento e com tenacidade. Enquanto se mantiver este pressuposto torna-se inútil proferir qualquer discussão ou realizar análise séria. Estou em crer que só quando o "céu ficar limpo" é que poderemos efectuar então uma verdadeira introspecção das nossas responsabilidades. 
Pode haver toda a espécie de bandalheira e desorganização que houver, seja em que Clube for, que sendo ele ajudado por meios ilícitos ou corruptos, os efeitos de tais desordens ou más gestões serão sempre abafados e diluídos, fazendo parecer que tudo está a correr no melhor dos mundos, aportando mesmo um contributo suplementar para resolução de todas essas dificuldades.
Podem ter a certeza de que o clube do Freixo tem maiores e talvez piores problemas que o Benfica e, se não deitasse mão da corrupção e de meios ilícitos para os debelar, enfrentaria seguramente muito mais graves convulsões do que as nossas. Poderíamos então cotejar as reacções que, fatalmente, iriam  surgir.
Não fosse o uso da corrupção e não haveria, nem tanta crise no Benfica, nem tanta tranquilidade no antro dos Andrades.












terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FRUSTRAÇÃO

Antes de mais, quero esclarecer que não estou aqui a criticar nada, nem a atacar ninguém. Mas, por outro lado, estou também a reconhecer que a minha previsão para a presente época do Benfica se está, infelizmente, a confirmar; perda do campeonato de forma estranha, a Liga dos Campeões iria ser um desastre, como foi, a Taça de Portugal cairá a  seguir, não haja dúvidas, e mesmo a Taça da Liga não irá ser uma pêra doce. 
Tudo porquê? Poder-se-á dizer que estarei a proferir discursos de pessimismo, porém, é minha convicção de que não se trata disso porque, olhando para a nossa equipa do presente, não percebo o motivo, ela nem sequer é uma sombra do que foi. É uma equipa incerta e que actua aos soluços, sem garra, sem ânimo, amorfa e descrente. 
Não é psicose minha ou qualquer preconceito mas é, possivelmente, um facto evidente: um grupo de futebol composto quase exclusivamente por jogadores sul-americanos não tem hipótese de singrar em confronto com equipas europeias e estes só poderão trazer mais valias enquadrados entre atletas nativos. Será, porventura, uma afirmação inconsequente e disparatada, mas é um pensamento meu, alicerçado nas constatações da vida. 
Repare-se que até um frouxo Apoel se exibiu nesta Liga dos Campeões   com uma postura muito diferente da nossa, para melhor, e se os seus resultados não foram os condizentes foi porque, na verdade, é uma equipa mesmo muito fraca. Veja-se que até o estreante Braga fez melhor figura que o nosso Clube. 
E toda esta conjuntura provoca o desalento, a tristeza, a mágoa, a vergonha em todos aqueles que, como eu, sofrem pelo Benfica. Com a agravante de  não se compreender a razão de tão funesto descalabro. 
Quando se cai, deve cair-se de pé, com honra e dignidade; não podendo ser, ao menos, com profissionalismo. Sou daqueles que, ao longo da vida, vi o Benfica perder algumas vezes. No entanto, tais derrotas não deixavam qualquer amargo de boca nem sequer mesmo decepção porque eram derrotas normais, com adversários poderosos, ficando a certeza de que, logo a seguir, se voltaria a um longo ciclo de vitórias. Como acontecia.
Nestes tempos, já longos demais, desgraçadamente tudo se perdeu e tudo mudou, com a frustração de não se vislumbrar qualquer razão para tudo ter mudado ou se ter perdido.




EXTORSÃO

Sempre disse e continuo a dizer que os 10 pontos que o Benfica levava de atraso para os salteadores do Freixo, nada significariam de preocupante, se não fosse em relação á equipa que é, pois, se estivéssemos perante uma competição limpa, conforme umas perdem numa altura menos boa, também o mesmo poderia acontecer a outras, em diferente ocasião. Mas o jogo está viciado. E há pior: independentemente de as derrotas do nosso clube até agora acontecidas terem sido, já de si, devidas a factores de extorsão pouco claros, vendo bem, quando se prejudica um grupo em simultâneo com o benefício de outro, os respectivos efeitos têm resultados a dobrar. Ora, este cenário é o que acontece entre o Benfica e o clube da batota. Por isso, se conclui facilmente que, dadas as referidas circunstâncias, nunca tal diferença pontual poderá, em caso algum, ser recuperada, muito menos ultrapassada. E nem é preciso fazer grandes conjecturas para  se comprovar o que afirmo. 
Veja-se o que aconteceu ainda há bocado na cova dos Ladrões e o modo como conseguiram a vitória. O indivíduo que fez a arbitragem, bem no fundo da  sua distorcida consciência, já foi para o campo com  a intenção de fazer o que fez, caso as coisas estivessem a correr mal para essa gente, como estavam. Ou pensam que se o caso fosse com o Benfica, alguma vez lhe seria dado o triunfo daquela maneira? Para eu não estar enganado, assinalem qual foi, até agora, o jogo  feito por essa infame agremiação e no qual não tivesse sido beneficiada com um pénalti suspeitoso!
Sinceramente, não vejo como se poderá fugir disto. Assim, torna-se  deprimente verificar que, ao andar numa competição de modo limpo e sério, no fim se é espoliado  por ladrões profissionais, tudo ás claras e acintosamente, como se fosse já uma coisa normal. 
Adiantará, de facto, continuar a ter preocupações com toda esta abjecção? 
Creio que não!

domingo, 5 de dezembro de 2010

INCOMPETÊNCIA

Diz uma canção mexicana:

Con dinero o sin dinero
      Hago siempre lo que quiero
      Y mi palabra es la ley ….
      etc. ……………………………
      Pero sigo siendo el Rey.

Ouço e vejo por aí que o Benfica foi preterido na contratação dum jogador brasileiro chamado Elias e que seria, pela certa, o verdadeiro substituto do Ramires. Verifico que é sempre a mesma novela, para lhe não chamar sina. Ou será incompetência? Não haja dúvidas, é mesmo incompetência. 
Ou será falta de dinheiro? Bem, se é feita essa alegação, ainda pior. Deixar de contratar um jogador considerado fundamental por falta de dinheiro? Isso não cabe na cabeça de ninguém! Senão, veja-se como outros clubes, sobretudo um certo clube, fazem, mesmo estando economicamente em mau estado. Mas que interessa haver ou não dinheiro? É um jogador que nos faz falta? Venha ele, de qualquer maneira. 
Porque, pode não haver dinheiro, mas sim palavra, pois a palavra é lei e faz com que alguém que use de uma forte palavra siga sendo sempre um rei.
Se o Benfica tivesse a dirigi-lO pessoas que só agissem no sentido da sua grandeza e dos seus interesses, isso bastaria. Haveria sempre os melhores jogadores, apenas os estritamente necessários, evitando-se, dessa forma, o desperdício de verbas gastas em carradas de contratações que pouca valia trazem ao plantel.
Mas este do futebol é um mundo estranho e subvertido!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

MUNDIAL DE 2018

Para ser franco e mesmo honesto com o meu pensamento, fiquei com certo contentamento por a organização do campeonato do Mundo de 2018 ter sido atribuída á Rússia. Não vou discutir a justiça ou injustiça  de tal decisão, nem isso me interessa minimamente. Nem sou um patrioteiro fanático que me leve a barafustar por tal ocorrência se vir a realizar fora do meu País. Penso até que seria uma insensatez esse evento desportivo ser levado a cabo por nós, muito embora de parceria com a Espanha, por via do lastimoso estado financeiro em que nos encontramos e que, certamente perdurará e ultrapassará mesmo aquela data. E porque seria também uma falácia, pois a nível desportivo a Espanha ficaria sempre com a parte de leão.
Tudo isso constituiria, de per si, motivo mais que suficiente para não nos metermos em altas cavalarias  ou aventuras parolas. 
Porém, o que me trouxe sentida e franca satisfação foi que tal facto veio impedir as consequências do que isso poderia significar:  um crédito ao degradado futebol português, um incentivo e uma lavagem da corrupção e um prémio para inúmeros indivíduos que já se aprestavam para esfregar as mão de contentes, se tal viesse a suceder; toda a chusma de dirigentes dos clubes, da Federação, da Liga e demais estruturas do desporto, com os sinistros Madail e Laurentino Dias, possivelmente até o Corrupto mor, á cabeça de toda essa manada.
Poderá alguém pensar e berrar que se trata de um sentimento indigno e canalha, despropositado, mas que fiquei satisfeito, lá isso fiquei. Não sou hipócrita. E não me levem a mal!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

HIPOCRISIA

Quando ontem  fui tomar o meu cafèzinho da manhã em companhia dos amigos do costume, quase todos benfiquistas, ás tantas um deles, que se entretinha a ler o pasquim A BOLA, chamou a atenção dos presentes para uma escrevinhada da autoria dum tal Victor Serpa - olha quem ele é! - na qual, esse artista, rasgava as vestes e se escandalizava com o clima de guerra que existia entre a Organização do Freixo e o Benfica, comparando-o com o existente entre as duas Coreias. Genial e sublime comparação! 
Claro que só a despropósito e por força de uma descarada hipocrisia é que tal paralelismo pode ser posto em cotejo, pois que esse rabiscador sabe muito bem (saberá?) qual dos dois Países coreanos é o mau da fita. 
Por outro lado, veja-se também por quem Deus nos manda avisar! Por um degas que, com pouca moralidade, tomou ainda recentemente atitudes tendenciosas e fora da mais elementar isenção que deveria sobressair no jornalismo, censurando artigos de um colaborador do referido jornal, para não desagradar ao representante da Coreia do Norte - diga-se clube corrupto - tomando assim partido e bandeando-se, dessa forma, para um dos lados. Que só podia ser o do seu agrado e que, pelo que depreendi, nunca procurou sequer disfarçar essa tendência. 
E chega ao desplante de criticar o Benfica porque, segundo a sua ideia, deveria ter ficado calado e nem ter respondido ás provocações da Coreia do Norte - leia-se escumalha corrupta.
O que me espanta é como um safardana destes nunca  abordou tal assunto ou mostrou a mesma indignação com os desmandos da corja de Contumil levados a cabo durante mais de trinta anos. Nesta conjuntura foi o bando nortenho que, mais uma vez e como sempre, de forma gratuita e a despropósito, provocou o nosso Clube: e então este, só para agir de modo politicamente correcto, deveria ficar calado? Nem pensar. Esta treta de dar a outra face, só poderá ser praticada por pessoas ascetas e santificadas e, mesmo assim, nunca perante tais biltres atolados até ao pescoço na lama das mais diversas e abjectas tropelias. 
Pretenderia o bigorrilha Serpa que a Coreia do Sul (Benfica) se mantivesse impávida e serena após a agressão da Coreia do Norte (clube corrupto)? Pelos vistos sim, pois com suprema hipocrisia, vem arvorar-se em moralista criticando a meias o agressor e o agredido, agindo como aqueles árbitros que, de maneira salomónica e porque o prevaricador é dos amigos, dão o cartão vermelho também ao inocente.
E vós, amigos benfiquistas, como podeis ler ainda esse jornaleco chamado A BOLA onde pontifica um fariseu de tal calibre?






segunda-feira, 29 de novembro de 2010

GUERRA

Quando o Sr. Erikson inquiriu o meliante do Freixo acerca dos ignóbeis actos que eram praticados pelos seus capangas nos jogos com o nosso Clube recebeu, como resposta, que aquilo era uma guerra: e ele sabia muito bem o que dizia pois, de facto, tratava-se - e trata-se ainda - duma guerra. Esse patife, que vem pondo a ferro e fogo o futebol deste país há mais de trinta anos, conseguiu declarar uma guerra sem quartel, persistente e agressiva, visando, á frente de tudo, o Benfica como expoente máximo do desporto português e que tem trazido ao Clube incalculáveis danos e irreparáveis prejuízos nos seus legítimos interesses. 
Sendo a guerra na sua génese um acontecimento mau e reprovável, obedece, mesmo assim e entre nações ditas civilizadas, a certos códigos de conduta que a procuram tornar menos selvagem. Porém, esta guerra específica de que trato, é uma guerra suja porque é feita através de uma sinistra Organização com poderes descomunais e sustentada em pilares de corrupção e traficância, de onde estende verdadeiros tentáculos que tudo enchem e abarcam; a política, a justiça, as forças da ordem, a dita comunicação social, as instâncias desportivas, a prostituição e a droga. Guerra levada a cabo por um verdadeiro exército de pessoas fanáticas e coniventes que se movimentam nas sombras da impunidade e da traição. É uma guerra desnivelada nas suas armas, desmesuradamente superiores ás dos outros concorrentes. 
Uma das principais consubstancia-se na vertente dos jornais, rádios e televisões, onde uma chusma de capangas, movida por incutido e vesgo ódio, vai executando um trabalho de propaganda elogiosa para os desmandos da Organização e de sapa para os adversários. 
Entre essa roda pontifica a TVI, estação perniciosa que, apesar de (ir) transmitir missas ao domingo, é um dos antros donde sai o mais pestilento lixo televisivo que alguma vez se espalhou em Portugal. Este género de organismos serve de forma exemplar os propósitos do bando de Contumil. Ainda ontem, após o jogo de Aveiro, um canalha arvorado em repórter, pretendeu entrevistar o nosso treinador, procurando, de forma premeditada, subverter o tema da questão para outro assunto que, pensava, agradaria aos patrões. Só que - e aqui lhe teço os maiores elogios - o nosso treinador, percebendo a rasteira, virou as costas ao canhestro badameco que ainda, numa bravata solitária, vomitou para o microfone a regurgitação da sua arrogância:
Aqui, quem faz as perguntas sou eu … !
Claro que sim, mas as respostas são dadas pelo entrevistado. Miseráveis canalhas que nem a eles próprios se respeitam!
E então, perante todo este cenário, digam-me o que poderá fazer o Benfica no meio de tão maléfico Império?











domingo, 28 de novembro de 2010

PERSPECTIVAS

Contra as minhas previsões, a lagartagem lá conseguiu empatar com os seus patrões da porcalhada. Apesar de não ser bem como eu desejava, mesmo assim, foi melhor do que terem perdido pois, do modo que se espera, poderá trazer algum benefício para o Benfica, isto, claro está, se vencermos em Aveiro; ganharíamos pontos aos dois. No entanto, foi mau porque reduziu as ocasiões de uma possível derrota dos batoteiros e, se não formos nós a derrotá-los, temo que possam ganhar o campeonato sem derrotas, o que será um cenário um tanto desagradável para nós, se tal perspectiva se vier a concretizar.
Pondo de parte um latente pessimismo e descrença que perpassa pelas hostes  benfiquistas, não me cabe na ideia que possa haver um percalço em Aveiro: mas nunca fiando.
Reitero o que inúmeras vezes tenho dito e que sinto: não teria medo nem preocupação pelo atraso de pontos em relação ao Clube das Antas se as regras fossem aplicadas com rigor e verdade, sem benefícios nem prejuízos para ninguém, apenas com a sua correcta adequação. Dez pontos seriam perfeitamente recuperáveis no que ainda falta de campeonato, não fossem os condicionalismos artificiais utilizados pela trafulhice e manigância dos funcionários da Organização criminosa do Norte.
Só o que não entendo é como essa gente pode festejar no fim um campeonato, não digo ganho, mas conseguido por tais meios. Porque não têm vergonha nenhuma!
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

COISAS ESTRANHAS

Quando o então treinador do Braga, de seu nome Jorge Jesus, foi jogar ao estádio da Luz e perdeu com um golo supostamente irregular proferiu, muito agastado, na conferência de imprensa pós-jogo, que o não tinham deixado ganhar e que tal só poderia acontecer na célebre Play Station.                 
Por aqui logo pude concluir que esse indivíduo a ter simpatia por algum clube nunca seria, claro está, pelo Benfica e não se torna muito difícil perceber qual é o clube do seu xodó. Aconteceram-lhe, posteriormente, muitos mais percalços semelhantes ou até mais graves e, em tais ocasiões, parecia um cordeirinho e não tugiu nem mugiu. Ainda mais estranho foi, pouco tempo depois, ter aparecido a treinar o nosso Clube. Pensa alguém que esse facto lhe alterou o carácter? Poderá alguma mente ingénua pensar que sim, mas eu não: o desamor, para não utilizar uma palavra mais feia, pelo Benfica continuou, continua e continuará na mesma.
No entanto, ao seu serviço ganhou na época passada, de forma brilhante mas também esforçada, um campeonato, porém, na presente temporada - mais outra coisa estranha - deixou-o cair a pique e com estrondo, voltando aos miserandos patamares de tempos anteriores. Que se teria passado? Ás vezes penso que sou profeta e bruxo mas, neste caso, quem me dera poder adivinhar e saber o que se passou!
Tenho uma opinião, não só minha mas também de outros companheiros benfiquistas aventada em tertúlias e conversas de café, de que o indivíduo que nos treina não passa de um infiltrado, de um técnico banal, vulgar e, ainda por cima, presunçoso. Então por que o seu êxito ainda recente?  É fácil de concluir: mancomunado com o malfeitor do Norte, terá feito com ele qualquer obscuro acordo para se valorizar e sabe-se que num acordo são assinadas condições que, como é evidente, terão de satisfazer e agradar a ambas as partes. 
O seu abraço público e sorridente ao beleguim do Freixo, o posterior aliciamento pelo mesmo para trabalhar na sua execrável agremiação, o embevecido sorriso ao ser interrogado sobre essa questão, é tudo demonstrativo de factos bem estranhos. Haverá alguma dúvida sobre as  ligações que os unem? 
Porque, uma coisa é certa; nenhum Clube, muito menos  com a dimensão do Benfica, se desmorona assim tão rápida e rotundamente se não houver forças estranhas a provocar tal derrocada.
E muitas mais coisas invulgares vêm acontecendo no Benfica: o Presidente LFV foi apoiar, de uma forma estranha e que nenhum benfiquista entendeu e aceitou, uma figura preponderante do inimigo para a presidência da Liga de Clubes; prometeu acções de resposta a possíveis ataques á nossa Instituição (que aconteceram) e nada fez; anunciou medidas no sentido de obviar á corrupção e descaramento da pouca-vergonha que nos prejudicou sem remédio, e tudo não passou de inconsequente palavreado. Pratica uma visível companhia e cordial relação com o abominável Oliveira da Sport TV não retribuindo este a mesma reciprocidade no tratamento ao Clube. Devemos acrescentar ainda o anormal sub-rendimento da equipa de futebol, a sua falta de alegria nos jogos jogados, as quezílias inesperadas, a chocante abulia das atitudes da mesma, o aparente desinteresse nas devidas obrigações.
Por isso, dou comigo a congeminar em tantas coisas inexplicáveis que sucedem no nosso Clube e sou tentado a concluir que Ele anda a reboque e ao sabor de gente sem escrúpulos, manobrado como um farrapo por mentes criminosas, manipulado por oportunistas que lhe vão macerando e corroendo os debilitados ossos. 
Pobre Benfica, em que miserável mundo Te enredaram!









quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MISÉRIA E TRISTEZA

Mas o que é isto? O que se está a passar? Será que esta gente não terá vergonha? 
Não tem porque os chorudos ordenados, quer produzam ou não produzam, quer joguem bem quer joguem mal, continuam a entrar-lhes nos bolsos, de forma despudorada, com toda a regularidade. Mas eu sinto vergonha e muita!
Quando se perde a dignidade, perde-se tudo!
Pobre Benfica que até já treme perante um qualquer Beira-Mar moribundo! 
E eu interrogo-me: valerá a pena continuar a apoquentar a vida e, como se diz, a gastar cera por causa de tão ruim defunto?
Não me venham dizer que estou a atacar o Clube numa hora má porque, infelizmente, não se trata apenas de um mau momento e sim de um estado crónico que não há meio de ser revertido. Fui dos que acreditei que, após a prestação do passado recente, se tinha, finalmente, entrado na normalidade do bom caminho. Puro engano! Voltou-se àquela fatalidade duma amarga descrença. 
Nova derrota com uma equipa das mais fracas da Liga dos Campeões e logo por números absolutamente escandalosos, do meu ponto de vista. O Benfica destes tempos é um clube perdedor, desmotivado, abúlico, sem ambição e muito doente. E eu pergunto: de que serve dizer que é grande, sério e universal se a vil raça o continua a tratar de forma displicente  com escárnio e desprezo, com injúria e ódio - sobretudo com um profundo ódio? Triste sina esta e penoso tempo este para se ser benfiquista!
Torna-se evidente que tal situação provocou em mim um estado de alma de  conformismo tal que já nem sequer me desperta grandes emoções, apenas desinteresse e cada vez mais tristeza. E é muito mau quando se perde a fé, sobretudo numa crença inabalável e cega.
Fico-me por aqui, porque seria despropositado dizer que o Benfica deveria ter  uma equipa para a eternidade, pelo simples facto de que não existe nenhuma empresa humana que possa ser construída para a eternidade. Bastava-nos ter, isso sim, uma equipa para a Europa.
Mas vamos lá a ver: há factores neste contexto que dificilmente podem ter uma explicação racional. Perturba-me, humilha-me e faz-me sentir vergonha como benfiquista, perceber como uma equipa, que ainda há poucos meses encantava toda a gente com exibições e resultados magníficos, sofreu tão abruptamente e sem razão aparente, uma queda tão brusca e fatal no abismo da vulgaridade.
Será lícito procurar culpados? Certamente que sim, que existem culpados. A culpa será de muitos factores: incompetência, falta de risco, irresponsabilidade, laxismo, pouco profissionalismo, exageradas remunerações para tão pouco esforço despendido. 
Contudo, eu não quero apontar o dedo a ninguém, nem mesmo tal será pertinente.
Na verdade, o descalabro já vem de trás e a probabilidade de uma vitória em Israel, creio eu, já nem sequer era convictamente esperada pelos benquistas, mas eu pretendo falar apenas por mim.
Agora, volto a dizer aquilo que sempre afirmei: quando se joga com uma equipa de putos, de rapazinhos argentinos, uruguaios, brasileiros e quejandos, por natureza imaturos sem noção da realidade, sem garra, sem experiência, não se podem esperar grandes cometimentos. O tango pode ser muito belo mas é lá na terra das pampas, o samba para lá do Morro, porque aqui na cultura europeia, habituada a outras danças mais rudes, não resulta. Para tal torna-se necessário adquirir instrumentos próprios para tocar a música europeia e, como disse, se houver pessoas inteligentes e com verdadeira dedicação ao Clube para formar essa orquestra, até nem será preciso deitar mão de recursos impossíveis. Não quero dizer que em tal conjunto não possa ter lugar um ou outro violino dessas paragens sul-americanas, mas só integrado no resto do conjunto. Atente-se em que, até as equipas mais débeis da Liga dos Campeões, como este Apoel, demonstram uma garra e uma estrutura muito mais consistente.
Por isso, se o Benfica quer jogar na Europa terá de construir uma equipa para a Europa.







terça-feira, 23 de novembro de 2010

PREOCUPAÇÕES

Verifico que andam por aí alguns blogers e muita gente benfiquista preocupada com as contas do Clube, com os gastos em contratações de jogadores que, porventura, não farão falta nenhuma. Pois bem, vou fazer uma afirmação que, possivelmente, poderá chocar tais pessoas que assim pensam: isso a mim não me preocupa minimamente e nem sequer me tira o sono; quero lá saber que o Benfica deva, não tenha dinheiro ou vá mesmo á falência: o que me interessa é que ele ganhe provas e títulos, pois o resto virá por acréscimo. Veja-se o exemplo de outros que estando, pelo menos, iguais a nós, senão piores, vão ganhando tudo o que podem, com a agravante de, quase sempre, terem mesmo de pagar para isso. Observando o que se passa em todos os clubes da liga portuguesa, se as regras fossem cumpridas, nenhum deles poderia  fazer parte da mesma por incumprimento económico. Mas eles lá andam, a rir e a cantar, como soe dizer-se. E então por que ter medo das contas do Benfica? Podem estar descansados que o nosso Clube nunca irá á falência: se, porventura, tal pudesse acontecer, onde estariam os demais?
Manifestando apenas a minha opinião estou convicto de que, durante os trinta e tal últimos anos que passaram, se neles não tivesse grassado a terrível corrupção existente e se, por conseguinte, as provas e os jogos tivessem sido limpos e sem batota, o Benfica, independentemente dos planteis que teve, uns melhores, outros nem tanto, teria, mesmo assim, ganho muitos mais campeonatos do que os míseros dois ou três que ganhou. Porque o futebol, se não fôr viciado é, por natureza, um jogo aleatório, condicionado por muitos factores que podem alterar as suas previsões, possibilitando que, muitas vezes, um plantel um pouco mais limitado se transcenda ao ponto de conseguir a vitória final. Daí a beleza e a paixão deste desporto.
Mais um roubo sem nome e sem vergonha que, há dias,  foi perpetrado em Moreira de Cónegos o que, a não ter sucedido, poderia ter dado razão á afirmação anteriormente formulada. De contrário, o que acontece é que o clube da Organização mafiosa lá continua, como se nada fosse, na certa caminhada das suas intenções rindo-se, ainda por cima e de forma descontraída, dos escolhos que lhes perturbam o caminho. Isto é que a mim verdadeiramente preocupa.
Gostaria de uma vitória amanhã em Israel, mas não sei!








domingo, 21 de novembro de 2010

MILAGRE

Estou absolutamente boquiaberto porque  houve um milagre ali para os lados de Moreira, terra dos cónegos; calculem que se realizou um jogo em que interveio a vara da porcalhada e, pasmem, não foi marcada nenhuma grande penalidade a seu favor. Mas, pelos vistos, houve roubo e dos grandes! Se não fosse uma ocorrência baseada na excepção, poderia pensar-se que alguma coisa estaria a mudar no sentido de se entrar num caminho positivo, o que não creio. Penso, isso sim, na propalada contrapartida de que, infelizmente, a excepção confirma a regra. 
Senão para o quê, e não estarei muito enganado, iremos ver, já nas próximas jornadas, como tudo vai regressar ao procedimento normal. Para atropelo da verdade!

BENFICA TV

Embora seja uma voz solitária berrando no deserto, um raio de luz na escuridão da impunidade e da corrupção, um instrumento saudável no meio da putrefacção da dita comunicação social deste país, a TV Benfica vê-se e sente-se mais que todas as restantes vozes que para aí zurram.
     Ando na casa dos 70  e foi-me concedido o privilégio de ter assistido a toda a glória do Benfica, desde o caso Félix até ao dealbar da Organização mais criminosa que alguma vez apareceu no futebol mundial.  Peço todo o cuidado aos meus correligionários benquistas para que se não deixem encantar pelo canto de sereia de tais mafiosos, pois dizem muitos deles que não devemos dar importância á forma como esse miserável clube ganha os seus jogos e os seus títulos. Mas a esses, eu contraponho: ai não, que não devemos!  Toda a chave da questão reside aí. Senão observem: o campeonato é, como dizem, uma prova de regularidade e as equipas nele intervenientes têm, durante o decorrer do mesmo, altos e baixos e oscilações de forma que os outros concorrentes poderão aproveitar ou não. Ora, se quando um clube está nessa boa forma ganha, será de esperar que quando jogar menos bem, o mais certo é que venha a perder algumas vezes.  Porém, se nesse pico de má forma o tal clube for ajudado a ganhar e, o que é pior, se o rival, mesmo jogando bem, ainda for empurrado para baixo, torna-se por demais  evidente que o dito clube batoteiro, terá sempre a vitória e o sucesso garantidos. Isto é, joga sempre com regras e armas diferentes em qualquer circunstância. Eu alinho na opinião (que também é minha) do Dr. Pragal Colaço: não é possível defrontar com fisgas quem está a utilizar canhões! Não poderemos fazer mais nada, é certo, mas ao menos podemos (e devemos) denunciar esta pouca vergonha. E então, acham que não faz diferença? Claro que faz e fá-la toda.  Como disse, há sempre um dia, ou dias maus no meio de actuações memoráveis e brilhantes, como o Benfica realizou na passada época. Porém, se jogando muito ou jogando pouco, o clube corrupto ganha sempre e da maneira como o faz e se, por via disso, o Benfica não consegue descolar, eu pergunto: então que adianta ás outras equipas jogar bem ou fazer boas exibições? 
Embora compreenda que essa gente luta pela sua sobrevivência, não admito, contudo, o modo como o fazem, porque o fazem de forma ilegítima, com regras falseadas  e  diferentes.  Eles sabem, e toda a gente também o sabe que, se não forem todos os anos á Liga dos Campeões, virão por aí abaixo e desmoronar-se-ão como um castelo de cartas.
Nunca gostei nem gosto de vigaristas nem de trafulhas corruptos, por muito chico-espertismo que demonstrem, pois são como parasitas nojentos que, com artimanhas de calaceiros, sugam o sangue e o suor de quem age e procede com lisura e dignidade. Sabem como eram tratados os batoteiros  no Faroest? Eram, de imediato, abatidos a tiro.  
Por isso, nós benfiquistas não podemos baixar a guarda e devemos procurar esmaga-los como piolhos e percevejos que são, muito embora nos cause asco e exale um horrível fedor; mas tem que ser! A simples existência dessa organização criminosa do Porto, que subverteu todo o desporto português é, já de si, uma infestação, um insulto e um perigo. E não há que ter medo; há que chamar os bois pelos nomes, convencido mesmo que, se forem enfrentados com determinação, não serão mais que um tigre de papel!
Perdoem-me e não me critiquem por eu falar sempre nisto que, como disse, para mim é o cerne da questão e que, enquanto não for extirpado, de nada adiantará ao Benfica ser grande, jogar de forma admirável ou gastar rios de dinheiro na construção de uma grande equipa. Vejam a maneira premeditada, torpe, suja, indigna e maquiavélica, ao melhor estilo nazi, como nos procuraram tramar em tantas ocasiões na época passada! E quase o iam conseguindo. Não haja ilusões! O filme terminará sempre da mesma forma, como aconteceu nos últimos trinta anos. Neste ano então, nem falemos.
Sabem uma coisa? Eu iria mais longe ainda do que o Dr. Colaço; procuraria combatê-los com as mesmas armas deles ou, se possível, com outras ainda piores. Sem qualquer prurido. 
Podem acreditar que eu lutarei sempre enquanto essa corja mafiosa do Freixo não desaparecer das entranhas deste país e irei mais longe; não se deve apenas apagar e destruir esse império do Mal como quem passa uma esponja, mas sim tentar arrasá-lo e exterminá-lo da face da terra! Só assim o ar voltará a ficar menos poluído, mais respirável e mais saudável!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PREVISÕES

      Falam para aí que o Porto isto, que o Porto aquilo. Nada a fazer, pois eles jogam com regras diferentes, isso é notório e, dessa forma, torna-se muito difícil averbarem qualquer derrota. Já alguém reparou que não há jogo algum em que não seja marcado um pénalti a favor deles e sempre já nos descontos para evitar qualquer percalço?
     Preconizo que, assim, vai lhes ser fácil ganhar um campeonato sem derrotas, característica que ainda lhes falta. Humilharam o Benfica no covil deles porque estavam dopados. Ontem, como o não fizeram com o Portimonense, viu-se como estiveram periclitantes no seu desempenho, muito embora o risco fosse pouco ou nenhum pelo que já sabemos. Dir-me-ão: no próximo domingo vão jogar a Alvalade e eu perguntarei: alguém tem dúvidas de qual irá ser o resultado?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

MÁS COMPANHIAS

    Tenho visto fotos e lido artigos na imprensa e na blogosfera que apresentam o presidente do Benfica junto de Joaquim Oliveira, o da SportTV, indivíduo para mim asqueroso e uma das eminências pardas da Organização criminosa do futebol, como se pode ouvir e confirmar através das célebres escutas do YouTube. Sabendo do seu tenebroso  império nos "media", que parece ter como finalidade o impiedoso, gratuito e feroz ataque ao nosso clube no sentido de o derrubar e mesmo aniquilar, enquanto, em contraposição, o clube da corrupção é tratado de forma generosa com todo o género de favorecimentos, considero uma vergonha estas aproximações e amizades do presidente com tão sinistra figura e que não auguram nada de bom. Tomo tais aproximações como um insulto miserável e sinto-as na minha alma dedicada ao clube como um ferrete de humilhação. Diz o bem avisado povo que quem o inimigo poupa, ás mãos lhe morre o que prevejo virá a acontecer. Ou então concluir-se-á  como sendo o máximo da estupidez bajular, enriquecer e respeitar quem nos procura abater e destruir. Uma Instituição com a grandeza do Benfica nunca poderá permitir que um membro da sua Direcção, muito menos o seu presidente, possa, impunemente, acompanhar e muito menos confraternizar com tão abominável figura. Será um insulto e mesmo uma injúria feita a todos aqueles que verdadeiramente, com dedicação e sacrifício, seguem e amam tão grandioso Clube.

domingo, 14 de novembro de 2010

AS TREVAS DA IGNOMÍNIA

     A luz clara e transparente da verdade que, há muitos anos já e remontados á minha infância, me foi iluminando a vida, parece ter-se apagado e enchido de trevas os caminhos deste meu desgraçado País. Na política foi a precipitação no abismo, na justiça a ignomínia, no desporto a cultura da mentira, da trafulhice, da desonra, da violência e mesmo do crime. Surgiu e foi-se alastrando como  vaga ingente que tudo submergiu, que abafou consciências, que dobrou vontades e esmagou todos os que se recusaram a vergar a cerviz da dignidade. Entre esse miserável rebanho está a dita imprensa desportiva. Pelo que diziam alguns, o jornal A BOLA seria uma excepção, pois parecia resistir ainda á maligna infestação das ervas daninhas da corrupção. Porém, pela aragem que há muito lhe tinha percebido, eu verificara que também esse jornal  se encontrava já contaminado pela estrutura das trevas e, assim sendo, nunca mais lhe passei os olhos por cima, mesmo quando estava ali á mão, amarrotado, nas mesas ou no chão dos cafés. E foi, precisamente, por ter lido as escrevinhaduras desse tal Victor Serpa que concluí ser ele um admirador, um convertido á fé desse demoníaco e asqueroso ogro que superintende ameaçadoramente no tenebroso império do Mal e lhe tenha vendido a alma. Não o entendo nem concebo, por isso  fico estarrecido, o facto de tantas e tantas vontades e consciências se entregarem, aparentemente fascinadas,  a tão tenebrosa dominação, preferindo o opróbrio da ignomínia  ao orgulho de uma consciência independente. A BOLA,  á semelhança de outros jornais, de há muito que, superficialmente e em capas aparentemente amigáveis, já chulava o Benfica e depois, nas páginas interiores, traiçoeira e cobardemente,  o ia denegrindo e apunhalando pelas costas. A mim nunca enganaram. A afamada e nobre Tradição, bem como os fundadores desse jornal, se tal lhes é consentido lá onde se encontram, devem estar a vomitar a vergonha da infâmia ou, na melhor das hipóteses, a revolverem as ossadas dentro dos seus túmulos.  Como me conheço,  percebo que sou uma pessoa íntegra e gostaria que também Leonor Pinhão, Fernando Seara e Sílvio Cervan, os quais considero, se solidarizassem com os censurados GATOS e abandonassem esse vergonhoso antro. Mas, como não somos todos iguais, é-me llícito duvidar. Referindo o mentor desta canalhice afirmo que, para mim, esse indivíduo é um dos seres mais repugnantes e sórdidos de que tive conhecimento até hoje, bem á semelhança do seu amo e senhor por quem, suponho, caninamente daria a vida!   Na verdade, quanto mais não vale respirar o ar puro da decência do que as fétidas emanações do lodaçal do crime, quase sempre, apenas e só, a troco de  um mísero prato de lentilhas!

sábado, 13 de novembro de 2010

ECOS DA POCILGA

     Fui um dos que, a quente, também bati no treinador do Benfica e seus dirigentes, ressabiado por uma perniciosa e dolorosa humilhação. No entanto, agora e depois de ruminada mentalmente muita ponderação, concluí que procedi como um insensato e de forma injusta: aqui me penitencio.  
    Afirmei que ficara deveras humilhado pelo resultado da derrota, e fiquei mesmo, mas vejo agora que, racionalmente, essa humilhação não tem razão de ser porque foi infligida de uma maneira ilícita e extemporânea pois, se houvesse decoro e decência no futebol deste País, se as regras e as leis fossem cumpridas, tal agremiação, pelas acções que vem praticando há mais de trinta anos, nem sequer  estaria inserida numa prova que se pretende seja e deva ser correcta e limpa. O resultado do jogo de domingo estava traçado há muito e de forma aleatória: podia acontecer sempre o marcador que eles quisessem e nem mesmo com uma super equipa conseguiríamos vencer. Quando um padrinho da Mafia pretende eliminar qualquer inimigo que não pode enfrentar lealmente por ser mais forte que ele, ordena a três ou quatro capangas que o mantenham bem seguro e manietado e depois bate forte e feio, como quer e lhe apetece, como se fosse um valentão. E se alguém presenciasse tal cena, certamente consideraria tal pessoa como um cobarde que, na verdade, era. Assim procede também o clube da Organização criminosa com todos os outros clubes, sobretudo com os mais fortes, onde entre eles se encontra o Benfica. Veja-se o que sucedeu na época passada. Só que, pasmem, em vez de tais procedimentos serem considerados uma cobardia, pelo contrário, praticamente todos aprovam tais métodos, chegando mesmo ao cúmulo de os exaltarem  como uma heroicidade e uma glória, o que provoca, isso sim, uma degradante e abjecta humilhação no adversário. Acontece isto há trinta e mais anos e resulta sempre, porque a força torcionária que exibem continua alicerçada e sustentada por leis inoperantes e cegas.  Como poderá o Benfica lutar contra isto sem resignação? Não pode! Nem mesmo, em virtude da natureza da sua essência, ser um clube de futebol, poderá sequer tomar a sensata e legítima decisão de abandonar tal estado de coisas sendo forçado, por isso, á resignação! E não venham dizer que é sempre a mesma choraminguice e que nada interessa: interessa sim e muito, porque no dia em que tudo for limpo e digno, voltará a campear a verdade. O Benfica já perdeu algumas vezes na sua história com outros rivais, por resultados fora do normal mas, como foi de forma leal e dentro do devido respeito, ninguém se importou com isso nem sentiu qualquer humilhação. O que todos os benquistas devem fazer é considerar tão execrando clube como não existente, ou então votá-lo ao desprezo e deixá-lo a vangloriar-se com as suas trapaceiras vitórias, pois algum dia, elas lhe irão conspurcar a sua abominável história.



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

MÁGOAS VERMELHAS






















Bilhete do jogo





...O Silêncio do desalento reinava por toda a parte, 
e os Cristãos viam com aparente  indiferença os
seus vencedores poluírem as últimas coisas   que,
até sem esperança,  ainda  defende  uma  nação
conquistada - as mulheres e os templos.
                 A. Herculano - "Eurico, o Presbítero"
              
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     Canta-se, no fado de Coimbra, que as Mágoas são negras e, na realidade,  serão dessa cor todas as mágoas.  No entanto, devo dizer-vos, que sendo embora também negras todas as minhas mágoas, existe uma, a maior delas todas que não é negra e sim vermelha!
    Tinha já nascido, anos antes,  uma nova e abrangente religião, de doutrina tão bela e sedutora,  que com o decorrer do tempo se foi alastrando por todos os quatro cantos do Mundo. Fora fundado o Benfica.  Nasceu em berço pobre, com personagens simples e ingénuas, e logo a grande massa do povo, ingénuo e simples, veio engrossar o incontável número dos seus fieis. Era eu pequenininho, foi quando descansava no recanto íntimo de uma carvalheira sombreada, perto de minha casa e a colar em cadernetas cromos de futebol desembrulhados de  rebuçados, que  aderi, mal fazendo ainda o uso da Razão, a essa religião fascinante!                                                               
     Mais tarde, já homem feito, rumei a Lisboa, primeiro por deveres cívicos e depois por motivos profissionais. Aí convivi com outros correligionários da mesma fé e fomos presenciando a épica construção da grandiosa catedral dessa crença, o antigo Estádio da Luz. Lá assistimos á abertura e aterro dos seus alicerces, á semeadura da relva, ás poucas bancadas iniciais e aos primeiros jogos nesse saudoso e já desaparecido recinto.  
    Lembro-me como se fosse hoje, e vão decorridos já cinquenta e tal anos, era treinador  Otto Glória, que certo domingo se realizava  a última jornada do campeonato e ainda se não descortinava o campeão.  Tempos impolutos esses, sem qualquer batota!  Jogava o Benfica na Catedral com o Atlético e o Belenenses nas Salésias com o Sporting.  Se os de Belém ganhassem seriam campeões, mas se empatassem e o Benfica ganhasse, o título ia para o Benfica.  Faltavam dez minutos para tudo acabar e, na Luz, o Benfica cumpria a sua obrigação ganhando por 3-0, enquanto o Belenenses derrotava o Sporting dos ditos violinos, por 2-1.  Como era previsível e dadas as circunstâncias, no jogo da Luz  tudo se mantinha em silêncio e conformado.  Faltavam cinco minutos para o fim e, num repente, um clamor enorme e abrupto retumbou pelas poucas bancadas existentes; é que os Lagartos tinham feito o empate e, logicamente, o campeão iria ser o Benfica. Como foi. Por coincidência, nessa altura encontrava-se na Capital, em visita de estado, o presidente do Brasil, Café Filho. Como viajara de barco militar e dado o treinador do Benfica ser brasileiro, a assistência dessa partida estava repleta de marinheiros da tripulação do navio. Parecendo surgir do nada e sem se descortinar donde, apareceram foguetes, bombos, bandeiras e cornetas, como se estivesse tudo planeado para a festa.  Gerou-se tal alarido, tal confusão e pandemónio que, num ápice, toda aquela marinhagem era passeada em triunfo aos ombros das pessoas por todo o relvado, numa incontida euforia.  Impelido não sei como nem porquê, também eu me encontrei no meio da relva, perdido, ao sabor da alegria. Foi então que me lembrei de arrancar uns fiapos dessa erva bendita, metendo-os dentro do bocado do bilhete de entrada e que guardei devotadamente até hoje, como se de uma relíquia se tratasse.  Para mim era, porque hoje e após esta evocação, posso exclamar com orgulho: " ... eu estive lá!" 
     A partir daí,  essa Catedral, esse templo imenso e sagrado passou a irradiar a sua Luz por toda a Terra, através dos seus jogadores, quais missionários abnegados e caminheiros do Mundo, quais evangelizadores de uma boa nova  de fascinante pureza. Desde Machu Picchu dos Incas, nos píncaros inacessíveis dos Andes, até ás estepes geladas da Sibéria, desde a gruta de Fingal até á profundeza das fossas Marianas, desde as tribos de sertões impenetráveis até ás metrópoles cosmopolitas do Mundo, ali o Benfica era conhecido, estimado e honrado. Era mesmo uma luz refulgente e a brilhar se manteve durante muitos e numerosos anos. 
    Mas ai!  Em tempos ainda recentes, surgiu entre nós uma heresia tenebrosa, cuja doutrina se baseou na mentira, na fraude, na extorsão, na violência, no terror e mesmo na morte! Cobriu tudo como nuvem atra e apavorante. Elegeu como missão primordial o extermínio dos valores dessa religião benfiquista, levado a cabo por um reduzido número de acólitos e verdugos, porém aguerridos e fanáticos.  Cresceram como ervas daninhas que tudo estiolam e abafam, como praga bíblica oriunda de algum antro demoníaco. Adquiriram  desmedido poder, construindo um criminoso Império de trevas e ranger de dentes.  E, como as hordas de bárbaros  da História, tudo invadiram, destruindo e pisando o que era decente e belo.  Despontaram então calamitosos tempos de injustiça e mentira, de podridão e miséria, que ainda hoje perduram. 
    Como ressalta o historiador, essa corja vai poluindo as mulheres e conspurcando os templos, acima de todos, esse magnífico e deslumbrante templo da Luz, santuário que lhes acicata a sanha de profanação. 
     E que fizeram e fazem  todos os conquistados e vencidos? Perdida mesmo a esperança, mal esboçam ou nem sequer  tentam a defesa dos seus templos; quero acreditar que mais por debilidade e fraqueza, do que por conformada indiferença.  
Diz o fado;
Fui ao “Mondego” lavar
As penas das minhas mágoas;
Minhas mágoas eram negras,
Negras ficaram as águas!
Para mim não são negras, não: são vermelhas.  Como o sangue!















Fiapos de relva