quarta-feira, 30 de março de 2011

MANIQUEÍSMO DE LUZ E DE TREVAS

Aproxima-se o famigerado jogo do Benfica com o Clube dos Malfeitores do Freixo e a minha crença num resultado positivo da nossa parte vai-se diluindo no raciocínio da realidade duma quase impossível missão. Sei que muitos me poderão verberar pelo que vou expor, mas entendo que se torna errado apelar a um anseio bacoco e simplista quando se esbarra com um indiscutível pragmatismo, baseado na evidência de reiteradas  práticas e actuações.
E, assim pensando, dou comigo a dizer-vos aqui, amigos, que o Benfica muito dificilmente conseguirá ganhar esse jogo ou mesmo empatá-lo sequer pois,  analisando-o bem, se constata que ele não será um mero jogo de futebol e sim uma operação dominada por um dos contendores, de modo rigoroso e absoluto, no sentido da obtenção de um determinado fim inconfessável e sujo. Do que tenho a firme certeza é de que será sempre um jogo da luz da Verdade contra as trevas da Mentira e do Ódio e tornar-se-ia forçoso que a Luz prevalecesse. Dado tratar-se de um único jogo, os Corruptos criminosos nunca o vão perder, por muitas  e variadas razões: para já, a primeira delas será  a aplicação da respectiva dose da ajuda química que lhes confere, de forma segura e impune, diga-se, uma superioridade manifesta. Mas contam com mais; arbitragem, acicate e branqueamento da denominada imprensa, exaltação de alguns dos seus atletas de maneira obtusa e despudorada, formas requintadas de subversão e guerrilha ao melhor estilo terrorista, não só de reconhecida eficácia mas também muito difíceis de neutralizar. Enquanto o Benfica terá de competir sempre com dispêndio de muita energia em todos os seus jogos, os Farsantes da Corrupção apenas cumprem calendário com toda a descontracção e sossego. Por isso, não descortino que qualquer equipa no mundo, por mais excelência desportiva que demonstre, possa fazer frente e com êxito a um confronto tão maquiavelicamente preparado. 
E voltamos ao axioma de sempre: enquanto os dados não forem alterados o resultado será sempre o mesmo, sem haver nada que o possa modificar. Poderá o Benfica exaurir muitos dos seus recursos para se fortalecer que de nada lhe servirá porque os Facínoras das Antas apresentam-se na contenda de forma desleal e trapaceira, jogando com regras totalmente desiguais. Por via disso vão continuar na sua acção de rapina, sem qualquer vergonha, com acintoso descaro, como pertencendo a um mundo tenebroso onde campeiam, ditando e impondo as suas leis iníquas. Neste ano ganharam e não haja ilusões; no próximo irão ganhar de novo e no outro a seguir também, sempre tudo decidido, e assim sucessivamente, ad nauseam.  
Queria ter o condão de perceber a razão por que o Benfica suscita um ódio tão visceral a uma parte da Sociedade inteira. Se quiserem verificar, todos os que não pertencem ao universo benfiquista, parecem aliados num feroz ataque á nossa Instituição: políticos, forças da ordem, organismos desportivos, órgãos de justiça, a sinistra denominada comunicação, parasitas da noite, todos os outros clubes concorrentes e, pasme-se, até certos agentes religiosos como ainda recentemente um bispo desavergonhado, á revelia do seu devido recato, não sentiu pejo em o exprimir. No fim de tudo, com suprema hipocrisia, lá virá toda essa súcia rastejante cantar encomiásticas odes ao decantado feito de mais uma retumbante vitória dessa torva e pavorosa Organização criminosa do futebol do Porto.
Será o Benfica um Clube maldito que importa exterminar? Que benefícios e vantagens advirão para toda essa gente por tão aviltante postura? Será que todo esse mundo que nos odeia considera e preza também a corrupção como um valor aceitável e legítimo? Parece que sim, o que infunde perplexidade e revolta em todos aqueles que cultivam a dignidade.
 É evidente que o meu desejo, a minha alegria, o meu pundonor, era vencer no domingo esse odioso Clube; ficarei mesmo com notória depressão se tal não suceder, mas também entendo e sem querer entregar-me a uma irracional fatalidade, que poucas condições haverá para o conseguir.
Poderei estar redondamente errado, admito que sim e se o estiver, tanto melhor.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A TROCA

Numa destas manhãs e em conversa com os amigos do costume, um deles tentou cotejar o plantel do Benfica com o da Organização Mafiosa do Freixo. Foi voz unanime, mesmo entre os poucos que não eram benfiquistas, que a nossa equipa, de um modo geral, levava notória vantagem.
Então eu inquiri:
—Se assim é, por que razão esses tratantes vão á nossa frente na classificação do campeonato?
—Ora, retorquiu o interlocutor, toda a gente sabe porquê!
E, com ar catedrático, convencido do que afirmava, lançou um repto:
—Querem tirar a prova? Bem sei que isso nunca será possível mas se, por artes mágicas o fosse, imaginem o seguinte: façam uma troca dos jogadores dos Corruptos pelos do Benfica ( t’arrenego, digo eu) e facilmente poderão chegar á seguinte conclusão. O Benfica não passaria, com certeza, do meio da tabela e o Clube dos Criminosos, mesmo jogando de forma limpa, ganharia tudo com uma perna ás costas e, se deitasse mão de todos os esquemas sujos de trafulhice e batota de que vem fazendo uso, aí então acabaria todos os jogos com expressivas goleadas.
Ninguém contrapôs nada e, mais tarde, dei comigo a magicar:
—Ele não é que o meu amigo é mesmo capaz de ter razão?



quinta-feira, 24 de março de 2011

CANSAÇO E DESÂNIMO

Quando se trata de agir e de conseguir resultados de nada serve haver superioridade moral, invocação de grandiosidade ou cotejo de diferenças!  E eu já estou farto disso: que somos grandes, que temos duzentos e tal mil sócios, que temos isto e aquilo, que prezamos a seriedade e a verdade desportiva. Uma ova! E aqui, torna-se legítimo que eu pergunte; de que aproveita tudo isso para o fim que se pretende? Que não devemos retaliar isto e aquilo, que devemos mostrar que somos diferentes, que as atitudes dos agressores são iníquas e condenáveis. Uma ova! Volto a inquirir: na verdade, de que serve tudo isso? Quereis que vos diga? Serve de humilhação e de ridículo! Serve de gozo e de risota! Serve de tristeza e desânimo! 
Enquanto o Benfica se arvora em paladino dos bons costumes, os Criminosos apedrejam e atacam, enquanto o Benfica clama que é o maior, os Criminosos ganham tudo, enquanto o Benfica faz apelo a uma presumível força moral, os Criminosos coleccionam triunfos em todas as frentes, enquanto passamos o tempo a berrar como coitados, os Criminosos seguem, cantando e rindo, na senda dos triunfos. E, amigos, isso é o que ficará nos anais dos pergaminhos, pois no dia seguinte a tudo acontecer já ninguém se lembra de como tais triunfos foram conseguidos e sim do que vai ficar na história. Em tais assuntos a Justiça torna-se despropositada e sem cabimento. 
Somos ingénuos, somos pacóvios, não nos lembramos que no meio de um pântano não nos podemos dar aos luxos do caminho seguro dos tempos de paz. No meio dum pântano há que tentar sobreviver sem olhar a moralismos nem ter pruridos no uso dos respectivos meios para sair dele. Com enjoativo pesar o constato: o Benfica assumiu, de forma visível e deprimente, o complexo de capitulação perante os Criminosos, ao ponto de ser por eles derrotado, com todo o cunho duma inevitável fatalidade, seja em que lugar ou circunstância for; baskete, hóquei, andebol e muito mais. Triste sina!
Nunca vi ganhar guerras com festinhas e carícias. No princípio da Grande Guerra e no auge do seu poderio e agressão a Alemanha nazi bombardeou Londres, blasonando que em Berlim nunca haveria de cair uma bomba aliada. E que fez Churchil? Acobardou-se ou resignou-se, tentando agir com civilidade e lisura? Nada disso. Pegou num velho bombardeiro já quase desconjuntado e na sucata e mandou-o até Berlim lançar apenas uma pequena bomba. Nem cócegas fez, como se previa, mas o efeito psicológico foi devastador. 
Os Criminosos agridem-nos como querem, quando querem e da maneira que querem, zombando na nossa cara e eu, seguindo um conceito filosófico tão válido como outros, entendo que devemos retaliar e em força. Se nos considerarem violentos, mais vale do que nos chamem “patos bravos”, se nos interditarem o estádio, partir-lhe-emos os dentes noutro estádio qualquer, se nos humilharem na casa deles devemos enfrentá-los sem trégua e sem medo onde quer que nos encontremos. 
Enquanto o Benfica se mantiver nesta apagada expectativa de que alguma coisa possa mudar, nada irá conseguir e caminhará sempre por um soturno e mesquinho vale de sombras. As ervas daninhas não se podem exterminar com adubo mas sim com pesticidas e dos mais eficazes. 
Não existe grandeza quando se não luta por ela com heroísmo e determinação pois, como refere o axioma, dos fracos não reza a História. 
Acreditem que, depois de tantos anos e sem antever um fim para toda esta funesta situação, começam a apoderar-se de mim a desilusão e o cansaço. Sempre fui um homem  sociável e de paz, mas se algum chico-esperto me tentar agredir, estejam certos de que nunca lhe ajeitarei a outra face e, podendo, dar-lhe-ei o merecido troco!

quarta-feira, 23 de março de 2011

O SUPREMO DESCARAMENTO

Foi há pouco noticiado que a Organização criminosa de futebol do Porto, pelos vistos, esboçou a condenação do ataque á comitiva do Benfica após o jogo em Paços de Ferreira. Mais valia que o não tivessem feito porque isso cheira a hipocrisia. Se o fizeram foi porque  a sua reles consciência os obrigou a tal ao perceberem que, fazendo-o, retirariam daí mais proveito que prejuízo em termos de imagem pública. Porém, lido o comunicado que emitiram, facilmente se extrai a conclusão de que a pretensão que eles buscam é a de uma abjecta vitimização, que igualmente pretendem utilizar como justificação dos desmandos que praticaram e ainda praticam. 
Que se diria se Hitler, o verdadeiro, através da sua máquina de propaganda e vendo-se confrontado com a pungente evidência dos campos de extermínio, os viesse a condenar e se fizesse de vítima injustiçada? Certamente, e se não se estivesse perante uma tragédia de dimensão cósmica, provocaria uma interminável e universal gargalhada! É o que acontece com o presente comunicado da Organização criminosa do Freixo, sem tirar nem pôr. O descaramento é tão grande que constitui um insulto e escarnece  todos aqueles que andam de boa fé dentro da sociedade em geral. 
Atiram-se com unhas e dentes ao ministro da Administração interna, atribuindo-lhe a culpa de todos estes trinta anos de gamanços, falsificações e crimes e nesse aspecto dou-lhes razão pois, se quem tinha a autoridade de os travar e punir e não o fez, com certeza é digno de acrimónia e censura. 
Levantam-se muitas vozes a clamar  que se não responda a esses cobardes actos com retaliações, prevendo que tais respostas poderão levar á interdição do estádio da Luz. Também assim penso e estou de acordo. Os benfiquistas devem mostrar-lhes o seu legítimo desprezo, porém, não resisto a uma pergunta: e se tal, por calamidade, vier a suceder, ele o Benfica teria algum medo ou receio de enfrentar os Porcos do Freixo noutro recinto qualquer? Entendo eu que seria até bem mais fácil derrotá-los fora do nosso Estádio! Reparai que chamei porcos a esses criminosos mas não voltarei a fazê-lo porque tal epíteto constitui uma ofensa a esses simpáticos animais, tão inofensivos como importantes para a nossa alimentação. A desprezível Associação de malfeitores das Antas já começa a colher as tempestades dos ventos que semeou e nada lhe adiantará tentar amainá-los agora. 
Para se conseguir uma descontaminação do ódio e dos malefícios que essa infame Quadrilha foi inoculando no desporto português - e mesmo no mundial - entendo que se deveriam afastar de forma radical do são convívio com outras Instituições desportivas, algumas pobres mas honradas. Enquanto essa Corja fétida não for expurgada dos energúmenos e criminosos que a dirigem, enquanto não se integrar no jogo sério e limpo, abjurando a batota, deverá ser banida e mantida afastada de todas as Entidades desportivas deste País para regeneração e paz das suas relações institucionais. Não tenhamos medo de o dizer;  são verdadeiros criminosos,  perigosos agitadores,  piratas sanguinários e ferozes e há que tratá-los como tal. Tudo o que for dito, escrito e falado no sentido de desculpar ou tentar justificar os actos desses facínoras não passará de conversa fiada, só lhes dará mais força, nada irá resolver e tudo ficará na mesma.

sexta-feira, 18 de março de 2011

LIGA EUROPA

O Benfica entrou nos quartos de final da Liga Europa. Ah e tal, não jogou  por aí além, mas era óbvio que quem tinha de arriscar era o Paris St.Germain pois estava em desvantagem; não o nosso Clube. Os palradores dos jornais e televisões, se o Benfica joga mais retraído, aqui del Rei que fazem um jogo miserável; como se o nosso Clube tivesse que fazer sempre um jogo do outro mundo de cada vez que joga. Quando, tantas e tantas vezes no estádio da Luz, se massacram literalmente inúmeros adversários mas, apesar disso, o resultado é escasso ou nulo, tal gente espurca e desonesta  vem logo apregoar aos quatro ventos que o Benfica não jogou nada e a outra equipa é que foi brilhante e lhe bateu o pé. Aí, a façanha e o mérito são sempre dos outros.
Andavam muitos benfiquistas apreensivos e amedrontados que nos tocasse no sorteio o grupo dos porcos do Freixo, pensando que eles seriam uma equipa  invencível e temerosa. Nada disso: se eles não têm perdido no nosso campeonato todo o mundo sabe porquê e só por essa razão é que infundiriam temor … e terror. Agora, por serem um grupo assombroso? Deixai-me rir á vontade! Esses corruptos, jogando-se de forma séria e correcta, (sim, mesmo na Europa) estou em crer que poucos jogos ganhariam com as facilidades com que os ganham. Essa gente só medra numa organização como a UEFA, ela própria enterrada em corrupção até ao pescoço. 
Sinto-me siderado com o Liverpool que está, na verdade, a anos luz do que foi. Entendo haver um certo paralelismo com a lagartada. Um Clube que foi cinco vezes campeão europeu, ser eliminado pelo Braga? Livra, deve ser mesmo uma grande humilhação! 
Mas, haja calma porque, pelo menos, o nosso Benfica tem as mesmas oportunidades que os seus rivais excluindo, está bom de ver, o repugnante clube dos batoteiros das Antas que esse tem muitos trunfos na manga!

terça-feira, 15 de março de 2011

GUERRA, É GUERRA!

Anda por aí muita portistada a proclamar com euforia que vão ganhar o campeonato no Estádio da Luz, o que é uma mentira pegada pois esses trafulhas sabem perfeitamente que já o roubaram há muito tempo, da forma que todos conhecem.
Porém, se isso vier a acontecer, qual o espavento? Na Luz também todos sabem que eles o poderão festejar livremente e de forma civilizada, - civilização do lado do Benfica, entenda-se - ao contrário do que aconteceu no ano passado quando, porque assim calhou, se deu a coincidência de o Benfica poder ganhar o campeonato no Freixo. Se assim tivesse acontecido e só não aconteceu pelos motivos sobejamente conhecidos, alguém no seu perfeito juízo entenderia que lá se poderia esboçar sequer alguma veleidade de festa? Pois se até na própria cidade do Porto, que fica em território português, o Benfica, clube nacional por excelência, é tratado pior do que se fosse estrangeiro! …
A minha opinião, no entanto, é a de que nós, os benfiquistas, deveríamos obstar, por todos os meios, legítimos e até ilegítimos, que tal acontecesse. Quem é que considerou o desporto em Portugal como uma guerra e, além do mais, uma guerra suja? Não foi a nossa Instituição, com certeza. Por isso, entendo que a nação benfiquista tem actuado com muita pusilanimidade, mansidão e mesmo certa timidez, levando a pensar numa verdadeira capitulação. Vou pela ideia do Dr. Pragal Colaço e não tenho nenhum medo de o declarar; se os nazis agridem com bombas e canhões, os Aliados não podem justificar a sua passividade com o argumento de que não querem baixar ao nível do beligerante agressor. 
Vivo perto da antiga fronteira do Lindoso e é frequente ir com alguns amigos dar uns  passeios até á Galiza, sobretudo para beber, na povoação de Lobios, nas fraldas do Gerês, um fresco copo de cidra tirado á pressão, como se fosse um “fino”. Aqui há tempos, entranhamo-nos mais pelo interior, até Celanova. Era tempo de eleições regionais galegas e, em plena praça dessa cidade, de fronte do seu monumental convento, podiam ver-se duas altas forcas das quais pendiam as figuras de palha de dois candidatos, não sei de que facção política. Hoje, conversando com um desses amigos, por sinal benfiquista, sobre o jogo dos corruptos, ontem,  com o Leiria e frisando o pénalti da praxe assinalado a favor deles, com a costumeira presteza, já se vê, me retorquiu:
Olhe, enquanto não puserem á entrada do nosso Estádio meia dúzia de cadafalsos com bonecos moldados á figura de outros tantos patifórios bem conhecidos, a balançar pendurados de cordas, como vimos em Celanova, nunca mais teremos paz nem conseguiremos nada. Para já era começar por aí e poderia ver o efeito psicológico que resultaria de tal mensagem!
Guerra é guerra, digo eu, sobretudo quando não foi o Benfica que a desencadeou!

sábado, 12 de março de 2011

OS PARASITAS

Parasita é um vocábulo que deriva do grego e que nos dicionários e enciclopédias é definido como sendo todo aquele que retira dos outros os recursos necessários para a sua sobrevivência e é considerado agressor porque  prejudica o organismo dentro do qual abusivamente se hospeda. Daqui se infere que, para haver um parasita, se torna imprescindível existir também um hospedeiro que lhe dê abrigo, mesmo á força e de forma involuntária. Em resumo; parasitas são os que, não querendo trabalhar, comem e vivem á custa dos outros.
Dentro da Natureza proliferam miríades de parasitas, quer no reino animal ou vegetal. Parasita é o cuco que, não querendo fazer o seu ninho, põe os ovos em ninhos de outras aves. São os nojentos piolhos que sugam o sangue das pessoas, os vampiros que também se alimentam de sangue, os nematelmintos que habitam nos intestinos, a ténia solitária que, para sobreviver, se agarra aos órgãos digestivos. São os gomos “ladrões”  das árvores que se alimentam da sua seiva e não as deixam medrar, são todos as bactérias  e microorganismos que nos destroem com infecções, doenças e morte. Até os cadáveres são parasitados por inúmeras e diversas larvas que os decompõem e apodrecem. No esoterismo e nas manifestações do espírito acontecem também as possessões demoníacas que não são mais do que parasitismo da consciência e, uma vez surgidas, nem mesmo o mais experiente dos exorcistas  consegue expulsar tais demónios das almas possuídas. 
O mundo do futebol não foge á regra e nele se acomodam também alguns parasitas. Porém, o máximo paradigma do parasitismo no desporto português é o abominável Clube de futebol do Porto. Senão, repare-se: este asqueroso piolho da bola, há mais de trinta anos que se vem alojando em diversos hospedeiros, sugando-os até os exterminar.  Precisaram dum estádio novo e, subvertendo tudo, terrenos e estruturas, foi-lhes atribuído muito mais dinheiro que aos seus adversários. Enquanto Benfica e Sporting despenderam esforço e verbas a seu cargo para conseguir Centros de Estágio condignos, os cochinos do Freixo lá foram parasitar a Câmara de Gaia que se lhes ofereceu como oportuno e alegre hospedeiro. O Benfica instituiu uma televisão custeando as inerentes despesas, os suínos de Contumil foram abocanhar o dito Porto Canal para fazerem a sua propaganda sem gastar um cêntimo sequer. Roubam atletas a outros Clubes rivais, praticam a mentira, cometem manigâncias com dinheiros em Ofshores e outras trafulhices, instalam-se com toda a desfaçatez  em quase todos os outros clubes deste campeonato, retirando deles benefícios próprios, sem custos e sem esforço até os levar á extinção: Salgueiros, Gil Vicente, Boavista, Belenenses, Sporting e muitos outros cujo destino se encontra já traçado.
Os parasitas só podem ser combatidos e exterminados com venenos químicos ou medicamentos mas, desgraçadamente, tenho a sensação de que, para extirpar  este abominável Parasita das Antas, não chegará todo o insecticida que existe na face da Terra.

quarta-feira, 9 de março de 2011

A PODRIDÃO DO FUTEBOL

Andei uns dias por fora neste carnaval e, salvo num ou noutro momento ocasional, desligado do futebol e do Benfica.  No entanto, mesmo sem saber de nada, tinha a certeza de que o jogo de Braga tinha sido perdido, só não sabendo quais os números verificados. Quando há bocado cheguei a minha casa pude constatar que me não tinha enganado, tão óbvio era o raciocínio.
Ninguém hoje tem qualquer dúvida de que, nestes tempos, quem vence os jogos de futebol, quem determina o Clube que segue em frente nas provas a eliminar, quem dita o destino dos campeonatos, quem decide o vencedor de qualquer troféu, são as ditas equipas de arbitragem. Mas qual arbitragem? Elas não arbitram o que quer que seja porque são obscuramente parciais e corruptas. Todas elas. Se, por estranha carga de água, nos calhasse jogar na Liga Europa com os cochinos do Freixo, alguns amigos benfiquistas achariam poder tirar algumas interessantes conclusões pois esse desafio seria arbitrado por um apitador estrangeiro. Sorrio-me, no entanto, porque essa gente lê toda pela mesma cartilha e pratica igual corrupção. Os ladrões seguem todos o mesmo código de (des)honra. A continuarem tais procedimentos, estou em crer que, mais cedo ou mais tarde, o futebol morrerá. Por isso, não persigam ilusões!
Quando jantava num restaurante, porque àquela hora estava a ser difundido, não pude deixar de ver o jogo do Sporting contra o Beira-Mar e depressa me senti indignado pois o bonifrate do árbitro, num ápice, num segundo, apenas numa fracção de minuto resolveu o jogo a favor dos lagartos quando decidiu marcar um pénalti duvidoso logo seguido duma iníqua expulsão. Há dias, também por acaso, deparei com a transmissão do jogo Barcelona com o Arsenal para a Liga dos Campeões e, como a equipa espanhola estava em dificuldades e em perigo de eliminação, lá veio o assoprador com o mesmo minuto fatídico e corrupto ao executar a expulsão dum jogador do clube inglês e ordenar o penaltizinho da praxe dando, dessa maneira, a sentença a favor dum dos contendores. Claro, de qual havia de ser?  Evidentemente do que faz parte da súcia dos amigalhaços da UEFA, o Barcelona.
Como é que ainda ninguém dos clubes injustiçados resolveu reagir com indignação tomando possíveis atitudes como, por exemplo, abandonar o campo ou, ainda melhor, mandar sentar os seus jogadores por todo o relvado e deixando jogar sozinho o clube escolhido pela predestinação da arbitragem? Perdiam por 50 ou 100 a zero? Deixá-lo! Ia dar ao mesmo. 
Também se torna asqueroso e vomitivo ouvir os comentários dos miseráveis safardanas das nossas televisões, pactuando com toda esta pouca vergonha.
Definitivamente, o futebol é um jogo muito sujo, viciado e podre e deixa-me  cada vez mais enojado, afastado e desiludido com toda este fedor! Estou a pensar seriamente, para bem da minha saúde mental, em me pôr a léguas de toda esta podridão, pois entendo que já não há remédio. Por sua vez, isso nos torna a alma muito pequena e dessa forma, como diz Pessoa, também já nada valerá a pena!


sábado, 5 de março de 2011

EVOCAÇÃO DE VIAGENS


Posso não conhecer países estrangeiros, nem me sinto penalizado por isso, mas o que vos garanto é que haverá poucos portugueses que conheçam Portugal como eu, desde o mais recôndito lugarejo perdido nas pregas de qualquer serrania até ás mais  pacatas ou barulhentas cidades. E nestas minhas andanças procuro sempre degustar a nossa deliciosa gastronomia, divagar com o contacto das nossas gentes e admirar o monumental património e cultura em que somos ricos.
Há tempos passei uns dias na serra da Estrela e, deambulando por toda essa região, cheguei á cidade da Guarda que dizem ser feia, farta e fria. Muito bonita não será, de facto, mas fria e farta lá isso é,  com toda a certeza. No largo fronteiro e do lado oposto á Sé deparei com uma lojeca de comes e bebes, muita típica e característica, que me chamou a atenção; e porquê? Reparai na fotografia que junto. Era a "Taberna do Benfica". Isso mexeu com o meu benfiquismo e veio corroborar a grandeza do meu Clube, a razão da sua essência, provinda e arreigada na alma do seu povo. Se não fora esse, que outro fundamento poderia  haver ali para aplicar tal nome?  É um fenómeno inexplicável o motivo por que o Benfica faz parte da gente portuguesa espalhada por todos os recantos deste País. Onde houver uma pessoa do povo simples e aberto, aí estará o Benfica. Eu sou dos que creio que o Benfica é, na verdade, o outro nome de Portugal. É mais uma religião deste povo que o adora, da mesma forma que venera uma orada dedicada a qualquer santo, que com ele se alegra como nas suas festas e romarias, que o chama e suscita nos seus costumes, como nos casamentos, baptizados, ajuntamentos e mesmo nos velórios. Posso afirmar tudo isto como sendo verdadeiro porque eu próprio o constatei e vivi em inúmeras ocasiões. Não de forma organizada como nas muitas das suas Casas espalhadas por esse mundo fora, mas de modo espontâneo e livre, assumido com orgulho.
Soube ontem através da nossa Benfica TV, e que muita satisfação me trouxe, que vai ser inaugurada em Monção, minha terra, uma nova Casa do Benfica. Digo que é muito bom cometimento, pois é um concelho largamente maioritário em adeptos do nosso Clube. Não só lá como mesmo nas vizinhas e pegadas terras da Galiza.
Pode o Benfica passar por momentos sombrios e difíceis, pode estar nos píncaros da sua pujança e da sua força, pode ser perseguido por forças miseráveis e corruptas, pode ser denegrido por ímpios carregados de ódio, que nenhum outro Clube do Mundo terá alguma vez a sua universalidade. Porque o Benfica não tem fronteiras nem horizontes! 




terça-feira, 1 de março de 2011

A CONTABILIDADE DA BATOTA

Ontem o Benfica teve de se empenhar arduamente  e de apelar a energias que, pelos vistos não tinha, para conseguir vencer um adversário que se apresentou no estádio da Luz de forma determinada e sabendo ao que ia. Resumindo: veio, efectivamente, competir e muito bem. Fizesse-o sempre dessa forma em todos os jogos e contra todos os adversários. Mas então onde está o espanto? Está em que existe no campeonato português um raro fenómeno competitivo que a determinado clube nenhum outro ousa sequer defrontá-lo com atitude  leal e decidida. 
E porquê? Façamos contas. A Liga portuguesa é composta por 16 equipas que jogam entre si 30 desafios num total de 90 pontos. Dessas 16, á excepção do Guimarães em parte e do Benfica na totalidade, todas as restantes prestam, cobardemente, vassalagem ou colaboração ao Clube da Organização criminosa do Porto e, dessa forma, lhe garantem de mão beijada 78 do total desses pontos. Aos outros 12 duvidosos de obter, são aplicadas diversas soluções mais enérgicas. Está a ver-se que, nesta ordem de ideias, o Grupo dos malfeitores consegue vitória sobre vitória, conquista sempre os campeonatos que pretende, sem esforços, sem sobressaltos, com toda a facilidade.
Toda e qualquer competição deve ser praticada de forma sã, com alegria e dignidade, respeito pelo adversário e com aplicação rigorosa das suas normas. E que vemos nós? Tudo precisamente ao contrário. Enquanto o grupo do Freixo pratica, sem pejo, todos os desmandos nas competições onde entra, a imoralidade e a injustiça, a ladroagem e a extorsão, as ameaças e a violência, a iniquidade e a perseguição, o jogo sujo e criminoso, os outros clubes, a braços com inúmeras dificuldades para sobreviver, são presa fácil e cedem vergonhosamente, as mais das vezes por um mísero prato de lentilhas. E então como é possível competir em tão fétido lodaçal? Se determinado rival afrouxar a sua competitividade por motivos  fundados e naturais, nada haverá a censurar. Porém, quando esse enfraquecimento é propositado, resultante de uma combinação, motivado por aliciamento e intimidação ou forçado pela prepotência, tornar-se-á num crime; o que é o caso!
Quando, há muitos anos atrás, se começava já a notar o poder da tenebrosa Organização dos malfeitores do futebol do Porto, nem eu nem ninguém poderia pensar que ela atingiria o maléfico poder que hoje impunemente exibe. Comandada desde o início por um ser abominável, torpe e sem escrúpulos, ela vai subvertendo e cobrindo todo o desporto deste País com as sombras negras da corrupção e da mentira. No admirável filme  A LISTA DE SCHINDLER existe uma cena que muito me chocou: o narcisista e alucinado comandante do campo de concentração, julgando-se um deus com poder discricionário, quando o puto não conseguiu limpar o sarro entranhado no esmalte da banheira e com temerosa humildade, cabisbaixo e de boné amarfanhado nas mãos, lhe pedia desculpa, deixou-o sair com toda a naturalidade em direcção á parada e depois, qual senhor da vida e da morte, abateu-o desprezível e friamente com vários tiros, como se estivesse praticando um desporto. Se os serviços noticiosos daquela Organização nazi tivessem de relatar o acontecimento, certamente o classificariam, com fina ironia, como um vulgar acto de gestão. Este aterrador personagem personifica outro que, salvaguardados os devidos contextos, ainda se mantém operante. A Estrutura a que preside, essa  é que vai actuando em moldes sinistramente parecidos.
Este jogo com o Marítimo se tivesse ocorrido contra os residentes do covil do Freixo e se as dificuldades que o Benfica experimentou se mantivessem, estou certo de que, passada meia hora, estaria resolvido. Porque as regras do futebol são tão ambíguas e permissivas que qualquer “apitador”, se quiser e lhe der na gana ou estiver até mal disposto, poderá anular todos os golos que uma determinada equipa vier a marcar,  meia ou mesmo uma dúzia que seja. E, ao contrário, pode arranjar esquemas que levem um dos contendores a fazer golos embora jogando muito pouco. 
O treinador do Clube da Madeira, indecorosa e acintosamente, não respeitou sequer, nas suas declarações no fim do jogo, o esforço, o brio e a dignidade do seu adversário. O que o fará correr?
Andam os benfiquistas a proclamar com insistência que se não deve desistir e se deve lutar até ao fim. Mas eu não alinho nessa ideia porque a questão do título é uma falsa questão. Houve até alguém que escreveu que, no jogo de ontem, o Benfica esteve á beira do KO; mas não há tal porque o KO já nos foi dado há muito tempo. Tudo o mais será esgrimir contra moinhos e tentar atrasar estoicamente o inevitável. Neste caso presente, não desistir é uma bravata inútil á luz da realidade. Quando uma equipa, para conseguir os seus objectivos, tiver de jogar sempre o dobro ou muito mais que os adversários, essa circunstância já significará, por si só, uma grande fraude e imoralidade. Este campeonato não é uma competição livre e sim um verdadeiro campo de concentração onde uma poderosa Organização criminosa dita as suas leis e tudo planifica ao pormenor em função dos seus obscuros interesses. 
Parabéns ao nosso glorioso Benfica que não é eterno porque teve princípio, mas é quase eterno porque nunca terá fim.