segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

HAJA FÉ


Nunca pensei nem admiti escrever uma coisa destas mas, estranhamente, sinto-me contente com o empate de ontem entre o meu Clube e o grupo dos meliantes do Freixo. E sabem porquê? Porque eu esperava uma derrota e das mais causticantes, pois tudo se conjugava e estava preparado para isso. Essa corja sabia mesmo que vinha para ganhar e, o que é ainda mais incrível, apresentava essa convicção e fazia notório alarde de inamovível certeza. Se alguma coisa falhou foi só a eles que falhou e só mesmo um grande Benfica poderia ontem ter conseguido, pelo menos, o empate o que demonstra a grande força da sua actuação. Portanto, não se iluda ninguém porque esse jogo, como atrás disse, estava bem preparado e destinado á nossa derrota. É certo que me não sinto feliz com o empate, muito menos com essa miserável, traiçoeira e abjecta Agremiação, mas a verdade é que só uma equipa da dimensão do Benfica conseguiria ontem evitar outro resultado que não fosse a humilhação dentro na sua própria casa, infligida por tão ignominiosa Associação. 
É evidente que não dá para ganhar ainda os campeonatos e, como venho dizendo sempre, enquanto tudo se mantiver inalterável nenhum Clube deste País conseguirá ganhar nada, só que, quanto mais desaires e afrontações, quanto mais escolhos e contrariedades se puserem no caminho dessa canalha, menos tempo levará até á sua final extirpação. Por isso, este empate, bem lá no fundo da minha alma, marcou um certo contentamento. Poder-se-á dizer que é uma amarga consolação, mas não creio, porque resistir á peste, embora ficando tocados por ela, já é motivo de esperança. 
Só me sinto triste porque, dado o tempo que já por cá ando, não irei certamente assistir ao desfazer da nuvem negra que tapa o sol da verdade, mas não importa nem tal me preocupa pois sei que haverá ainda muita gente, incontável gente, que se vai alegrar com o seu brilho e regalar-se com a limpidez do seu esplendor.
Essa bicharada dos esgotos há-de acabar um dia!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A VERDADE DA MENTIRA



Vem aí a hora da verdade, como todos os anos, não da verdade verdadeira, mas da verdade da mentira, como acontece também em todos as épocas de futebol deste País. Vão dizendo por aí: ah, o Benfica está forte, tem um grande plantel, está a jogar bem, vai actuar no seu terreno e por isso tem todas as condições para ganhar ao clube da batota. Tudo muito certo, só que, nessa hora dita da verdade, prevalece sempre a verdade da mentira. Com essa corja o Benfica emperra, trambelicam-lhe as pernas e, sem se saber bem por quê, fica em estado cataléptico, preso de profunda letargia; e lá vai tudo levado pelo vento das habilidades, da trafulhice e de artifícios saloios. 
Não se me afigura necessário recorrer á Sibila, a Merlin ou a Nostradamus para saber o que se vai passar no próximo domingo no estádio da Luz porque, creio, já toda a gente anda a ver esse filme há mais de trinta anos e, enquanto não se fizer outro, o filme é sempre o mesmo; e também pela simples razão de que o jogo que se vai realizar contra o ignominioso clube do Freixo não vai ser um jogo de futebol, pois essa agremiação batoteira não é um clube de futebol; são, antes, predadores, uma associação de indivíduos com vários esquemas fraudulentos para atingir os fins que pretendem, sem qualquer prurido ou probidade. Perante os grandes recursos de que podem deitar mão irão encharcar-se, antes de tudo, com uma valente dose da milagrosa poção química que conhecem e muito bem sabem utilizar e que, em principio, não costuma falhar e, por conseguinte, lhes satisfará os desígnios. Tem sido sempre assim, porém, se esse trunfo se mostrar falível, Deus do céu, vão aplicando então outras soluções das muitas de que podem dispor. Veja-se o que aconteceu ainda recentemente no jogo de hóquei em patins. Com a agravante de lançarem o odioso da derrota para o lado do Benfica, ainda por cima brutalmente reprimido por ignominiosas e desvairadas cargas policiais por visarem precisamente os inocentes e ofendidos. Torna-se muito difícil a algum adversário, mesmo ao nosso grande Clube, escapar ou fugir deste pegajoso esquema, porque esta escumalha de Contumil age a coberto da impunidade e com a eficiência dos répteis que, conseguindo inocular a sua violenta peçonha nas mordeduras que desferem, muito difícil se torna sobreviver á morte. Desta forma, muito custosa se me afigura uma vitória no próximo confronto com esses meliantes. Paradoxalmente, uma vitória num jogo desses iria contribuir grandemente para a aniquilação dessas bestas. 
Pelos vistos, andam os lambedores de cús da jornaleirada em incontida euforia pelo facto de o mentor dos Corruptos ter desviado para o seu antro mais um jogador que o Benfica pretendia. A estes pobres diabos já nem a falta de vergonha os incomoda. Lá com eles!
Também um tal Iskagailov que foi oferecido de bandeja á organização dos lupanares pelo  Clube submetido e submisso da canzoada dos viscondes sem tostão, já afinou o catarro e canta de poleiro que quer ser campeão. Pudera; naquela agremiação até o deficiente e monstruoso Quasímodo o seria, pois que ali os campeonatos não se ganham, caem do céu aos trambolhões ou são comprados nos super-mercados do ramo quase a preços de saldo. Naquela freguesia já tantos idiotas foram campeões! O poeta Artur, o Santinhos, o Juju dos dentífricos, o pedante Vilas, e o actual Pereira que, desde que para ali foi, também enche o peito de prosápia e esganiça o pescoço para se fazer ouvir melhor. Por isso não admira que toda essa bacocada sonhe com esse eldorado; suponho e se percebe que até um tal indivíduo que agora treina o Benfica também está mortinho por lá meter o traseiro.
Neste País de opereta houve algures um tribunal que deu razão aos proxenetas que exibem as prostitutas na sua pretensão de pagamento reduzido do respectivo IVA, em detrimento daqueles que, tendo fome, vão comer em restaurantes e, neste caso, têm de pagar, com língua de palmo, o máximo do imposto. E vai daí, veio logo o Porco mor da pocilga do Freixo grunhir com aquela voz pastosa de cerdo nojento e em jeito de piada brejeira, que também iria passar os seus bilhetes de futebol como sendo para um espectáculo erótico. Contra minha vontade  sou forçado a reconhecer que esse burgesso tem toda a razão nesta circunstância, pois quase todos os jogos em que intervém o seu Grupo corrupto são verdadeiros e deprimentes espectáculos de  pornografia desportiva. 
E por aqui me fico!