quarta-feira, 14 de agosto de 2013

MAIS UMA CORRIDA ...


Como dizem os arautos das corridas dos "carrinhos" nas feiras e romarias, vai começar mais uma corrida; esta, a do futebol português; para quê, pergunto eu, se ela começa sempre viciada e adulterada por circunstâncias de todos conhecidas há muitos anos? Sempre o mesmo filme, sempre com o mesmo epílogo. O campeão já todos sabem qual é e nem se torna preciso ser bruxo, profeta ou adivinho. Podem acontecer as mais diversas peripécias, podem surgir esperanças bem fundadas, pode parecer que as coisas vão ser diferentes, podem os benfiquistas imaginar cenários de alegria, ralhar ou proferir invectivas contra tudo o que mexe que, no fim e como num passe de mágica, lá surge não se sabe de onde, do meio do nevoeiro das falcatruas e trafulhices, sempre o mesmo Clube como campeão, apesar de parecer que já estaria caído por terra. Sabem porquê? Disse-o, volto a dizê-lo e di-lo-ei sempre: porque esse Clube é, pura e simplesmente, imbatível: nunca perde. 
Entrei agora aqui - e peço-vos compreensão por isso - só para exarar este pequeno desabafo porque reconheço que não vale a pena dedicar-me, como desejaria, ás contingências legítimas que a competição vai originando. O resultado final nunca se altera e, assim sendo, é inútil qualquer preocupação, sofrimento ou satisfação. Conheço-me a mim próprio mas não conheço os outros; se eu fosse um actor proeminente neste contexto, enquanto não morresse, tudo havia de fazer para destruir esses criminosos, lutaria até ao fim com todo o género de armas e de situações que me servissem para os derrotar, mas pelos outros não posso responder, infelizmente.
Duvidam? Não é preciso porque o tempo me dará razão e tudo porque esse Grupo criminoso, é forçoso reconhecê-lo, se tornou invencível! 

domingo, 2 de junho de 2013

A MINHA PENA


Sou um homem idoso que sempre cultivou a rectidão e a palavra dada, tenho estado calado após os difíceis momentos recentemente ocorridos sob pena de reagir debaixo de emoções, por isso rejubilei com a posição inicial exarada no comunicado do Benfica de que não iria comparecer no jogo de hóquei em patins a realizar hoje no Porto contra o grupo dessa Organização mafiosa e torcionária, com provas mais que dadas. Achei-a uma atitude, no mínimo, curial e correcta porque esse jogo não vai ser um jogo desportivo, digam o que disserem nunca o será, e sim uma guerra como os responsáveis desse ignominioso clube classificam a sua participação em qualquer evento em que se metem ou usurpam. 
Sou benfiquista e, assim sendo, senti-me orgulhoso, embora no fundo do meu raciocínio sentisse o medo de que a Direcção do meu clube pudesse voltar com a palavra atrás como, lamentavelmente, veio a acontecer. Por isso, o meu inicial orgulho deu lugar á incredulidade, ao estupor, á canalhice, á safadeza, á capitulação, á timidez, á bravata, podendo dizer-se que este recuo foi pior que a célebre emenda do soneto. Não se trata de medo como dizem os biltres seguidores e correligionários do Grupo do Freixo, não, isso é uma questão de bom senso e auto defesa pois jogar naquele antro e com tal canalha é um perigoso risco. O Benfica recuou e vai comparecer na contenda (desgraçadamente já o antevia) o que é triste e revela uma atitude grotesca de gente sem carácter. Estou revoltado e desengane-se quem pensa o contrário: tal gente não pensa recuar e vai usar na mesma todos os truques de que costuma deitar mão, todos os golpes baixos, todas as trapaças e manigâncias, toda a droga para nos vencer e humilhar que é o supremo fim que eles perseguem. Não são leais, nem desportistas, nem gente de bem. Não sejamos ingénuos, participar nesse jogo é uma temeridade, só por fanfarronice, pois é um jogo desigual e viciado á partida e terminará, inevitavelmente e como sempre, na nossa derrota e, pior ainda, na humilhação e na violência. 
Em face disto e com muito desgosto, me sinto afastar cada vez mais dum Clube que amei, porque os seus dirigentes actuais constituem uma pálida sombra de outros grandes Senhores que o guiaram no passado, parecem rapazes impreparados que não possuem a hombridade e grandeza necessárias para representar um Clube de tal dimensão. São homens sem firmeza, medrosos, sem índole, sem categoria, que recuam á primeira gargalhada de cinismo, de falsa censura de arruaceiros safardanas. Os dirigentes do Benfica que esperem pela volta, se é isso que querem depois de darem o dito por não dito. É só fogo de vista e depois são escarnecidos: que esperam, de facto? Os cães são sempre cães e não brincam em serviço e só sabem morder.
Sinto vergonha e pena e comigo não contem.   

sexta-feira, 15 de março de 2013

JUSTIÇA?



Acabo de ler, em rodapé de programa televisivo, que o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol tinha sentenciado manter o Clube do Porto na Taça da Liga. Apesar de remotamente se poder admitir tal possibilidade, constatada á luz de muitos outros indicadores nesse sentido, a minha indignação não deixou de ser, por via disso, menos repulsiva, tal a desvergonha desse miserável acto. Trata-se mesmo de um insulto a todas aqueles que prezam a rectidão das suas consciências. Como se torna tudo isto possível? Como se ousa falar sequer em Justiça quando um clube que tem praticado todo o género de irregularidades e atropelos ás leis e regulamentos, que usa de todos os meios fraudulentos e pouco éticos para atingir os seus fins, tanto ele como os seus mentores, se pavoneia insolentemente numa absoluta impunidade e numa descarada excepção? Que mente, que corrompe, que distorce arrogantemente todas as regras fundamentais que noutros são aplicadas muitas vezes com excessivo zelo e rigor, em situações totalmente semelhantes? O conceito de Justiça tem um cunho sagrado, mesmo uma inerência divina e não pode ser manipulado por palhaços travestidos de juízes. Tenho interiorizado que, perante estes desmandos justiceiros, se essa odiosa agremiação levasse, por muito bem o entender, metralhadoras para dentro de um campo de futebol para, dessa forma, ganhar um jogo, poucas dúvidas me restariam de que este arremedo de conselho de justiça haveria de aplicar uma violenta sanção precisamente ás vítimas dessa monstruosa agressão como, aliás, já tem feito em muitos outros e variados casos. 
Mal vai a santidade e a transcendência  da Justiça quando esta tem medo, se acobarda ou manifesta condescendente tendência para com o criminoso. Parece-me e fica bem claro que, se tivesse sido qualquer outro Clube de futebol, que não este do Freixo, a cometer o mesmo e grosseiro erro, a sentença seria evidentemente a oposta á que agora foi aplicada, como é bom de constatar pois isso já aconteceu, estando sempre envolvida esta indecorosa Agremiação: caso do Boavista que desceu de divisão pela mesmíssima infracção e o Clube de Braga, ipsis factis. 
Porém, a maior ignomínia que daqui resulta, ainda é a forma como tudo é feito, sem pudor, com escárnio, com achincalho, á descarada!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CONVERSA FIADA


Fui daqueles que, na passada época, fiquei mais descontente e até agastado por o Benfica ter conquistado a Taça da Liga, apenas e só, do que por ter sido eliminado hoje. Continuo a achar que esta competição não tem qualquer valor desportivo a não ser para equipas de segundo plano e que para uma equipa doutro gabarito como a nossa, a verdade é que só atrapalha. Deve-se acrescentar ainda o ponto positivo de a eliminação não ter resultado de uma derrota no respectivo jogo, apenas aselhice na marcação das penalidades, a que soe chamar-se de lotaria, mantendo desse modo a invencibilidade no jogos jogados. Por isso, não vou entrar em desesperos negativos, muito embora também não embandeire em arco.
Diz-se que devemos concentrar esforços e atenções noutros objectivos mais importantes, como a Taça de Portugal, o campeonato e a Liga Europa; nada mais avisado o que me leva a concordar, sem reserva, com tais parâmetros. Só que (e há sempre um mas), se no tocante á Taça de Portugal é praticamente certa a nossa presença na sua final, quanto ao campeonato, dita principal prioridade e conhecendo-se, como se sabe, a fraude em que foi tornado o futebol português, se me afigura muito difícil, senão impossível, a sua consecução. Porque nele está inserida uma equipa de trafulhas e batoteiros que compete sem quaisquer regras e para a qual tudo vale e serve e que, por estes motivos e muitos mais, não sofre nem se torna possível infligir-lhe qualquer derrota ou mesmo perda de pontos. Não tenho ilusões a tal respeito e penaliza-me até certa ingenuidade, para lhe não chamar outro nome, de todos aqueles companheiros benfiquistas que, porventura, acreditam que nestas coisas ainda há lisura e verdade. 
Hoje o Benfica apresentou em Braga uma equipa considerada de segunda linha por força da gestão de um plantel possivelmente sobrecarregado com muitos jogos, porém, mesmo assim, podia ter eliminado o adversário com a mesma dose de probabilidade com que também o poderia ter sido, como foi. Tudo normal, entendo eu. Mas alguém tem dúvidas de que, se lá tem estado a equipa dos Corruptos, alguma vez naquelas duas quedas dos nossos jogadores na grande área do Braga, não teriam sido prontamente marcados os respectivos castigos máximos garantindo-lhes, dessa forma, a vitória? E nisto se resume a diferença, toda a diferença. 
Assim, não sei se não teria valido a pena o Benfica, pelo sim pelo não, ter-se empenhado a sério  em comparecer em mais uma final da taça da Liga. Bom, embora de pouca monta, sempre era mais um troféu.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

HAJA FÉ


Nunca pensei nem admiti escrever uma coisa destas mas, estranhamente, sinto-me contente com o empate de ontem entre o meu Clube e o grupo dos meliantes do Freixo. E sabem porquê? Porque eu esperava uma derrota e das mais causticantes, pois tudo se conjugava e estava preparado para isso. Essa corja sabia mesmo que vinha para ganhar e, o que é ainda mais incrível, apresentava essa convicção e fazia notório alarde de inamovível certeza. Se alguma coisa falhou foi só a eles que falhou e só mesmo um grande Benfica poderia ontem ter conseguido, pelo menos, o empate o que demonstra a grande força da sua actuação. Portanto, não se iluda ninguém porque esse jogo, como atrás disse, estava bem preparado e destinado á nossa derrota. É certo que me não sinto feliz com o empate, muito menos com essa miserável, traiçoeira e abjecta Agremiação, mas a verdade é que só uma equipa da dimensão do Benfica conseguiria ontem evitar outro resultado que não fosse a humilhação dentro na sua própria casa, infligida por tão ignominiosa Associação. 
É evidente que não dá para ganhar ainda os campeonatos e, como venho dizendo sempre, enquanto tudo se mantiver inalterável nenhum Clube deste País conseguirá ganhar nada, só que, quanto mais desaires e afrontações, quanto mais escolhos e contrariedades se puserem no caminho dessa canalha, menos tempo levará até á sua final extirpação. Por isso, este empate, bem lá no fundo da minha alma, marcou um certo contentamento. Poder-se-á dizer que é uma amarga consolação, mas não creio, porque resistir á peste, embora ficando tocados por ela, já é motivo de esperança. 
Só me sinto triste porque, dado o tempo que já por cá ando, não irei certamente assistir ao desfazer da nuvem negra que tapa o sol da verdade, mas não importa nem tal me preocupa pois sei que haverá ainda muita gente, incontável gente, que se vai alegrar com o seu brilho e regalar-se com a limpidez do seu esplendor.
Essa bicharada dos esgotos há-de acabar um dia!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A VERDADE DA MENTIRA



Vem aí a hora da verdade, como todos os anos, não da verdade verdadeira, mas da verdade da mentira, como acontece também em todos as épocas de futebol deste País. Vão dizendo por aí: ah, o Benfica está forte, tem um grande plantel, está a jogar bem, vai actuar no seu terreno e por isso tem todas as condições para ganhar ao clube da batota. Tudo muito certo, só que, nessa hora dita da verdade, prevalece sempre a verdade da mentira. Com essa corja o Benfica emperra, trambelicam-lhe as pernas e, sem se saber bem por quê, fica em estado cataléptico, preso de profunda letargia; e lá vai tudo levado pelo vento das habilidades, da trafulhice e de artifícios saloios. 
Não se me afigura necessário recorrer á Sibila, a Merlin ou a Nostradamus para saber o que se vai passar no próximo domingo no estádio da Luz porque, creio, já toda a gente anda a ver esse filme há mais de trinta anos e, enquanto não se fizer outro, o filme é sempre o mesmo; e também pela simples razão de que o jogo que se vai realizar contra o ignominioso clube do Freixo não vai ser um jogo de futebol, pois essa agremiação batoteira não é um clube de futebol; são, antes, predadores, uma associação de indivíduos com vários esquemas fraudulentos para atingir os fins que pretendem, sem qualquer prurido ou probidade. Perante os grandes recursos de que podem deitar mão irão encharcar-se, antes de tudo, com uma valente dose da milagrosa poção química que conhecem e muito bem sabem utilizar e que, em principio, não costuma falhar e, por conseguinte, lhes satisfará os desígnios. Tem sido sempre assim, porém, se esse trunfo se mostrar falível, Deus do céu, vão aplicando então outras soluções das muitas de que podem dispor. Veja-se o que aconteceu ainda recentemente no jogo de hóquei em patins. Com a agravante de lançarem o odioso da derrota para o lado do Benfica, ainda por cima brutalmente reprimido por ignominiosas e desvairadas cargas policiais por visarem precisamente os inocentes e ofendidos. Torna-se muito difícil a algum adversário, mesmo ao nosso grande Clube, escapar ou fugir deste pegajoso esquema, porque esta escumalha de Contumil age a coberto da impunidade e com a eficiência dos répteis que, conseguindo inocular a sua violenta peçonha nas mordeduras que desferem, muito difícil se torna sobreviver á morte. Desta forma, muito custosa se me afigura uma vitória no próximo confronto com esses meliantes. Paradoxalmente, uma vitória num jogo desses iria contribuir grandemente para a aniquilação dessas bestas. 
Pelos vistos, andam os lambedores de cús da jornaleirada em incontida euforia pelo facto de o mentor dos Corruptos ter desviado para o seu antro mais um jogador que o Benfica pretendia. A estes pobres diabos já nem a falta de vergonha os incomoda. Lá com eles!
Também um tal Iskagailov que foi oferecido de bandeja á organização dos lupanares pelo  Clube submetido e submisso da canzoada dos viscondes sem tostão, já afinou o catarro e canta de poleiro que quer ser campeão. Pudera; naquela agremiação até o deficiente e monstruoso Quasímodo o seria, pois que ali os campeonatos não se ganham, caem do céu aos trambolhões ou são comprados nos super-mercados do ramo quase a preços de saldo. Naquela freguesia já tantos idiotas foram campeões! O poeta Artur, o Santinhos, o Juju dos dentífricos, o pedante Vilas, e o actual Pereira que, desde que para ali foi, também enche o peito de prosápia e esganiça o pescoço para se fazer ouvir melhor. Por isso não admira que toda essa bacocada sonhe com esse eldorado; suponho e se percebe que até um tal indivíduo que agora treina o Benfica também está mortinho por lá meter o traseiro.
Neste País de opereta houve algures um tribunal que deu razão aos proxenetas que exibem as prostitutas na sua pretensão de pagamento reduzido do respectivo IVA, em detrimento daqueles que, tendo fome, vão comer em restaurantes e, neste caso, têm de pagar, com língua de palmo, o máximo do imposto. E vai daí, veio logo o Porco mor da pocilga do Freixo grunhir com aquela voz pastosa de cerdo nojento e em jeito de piada brejeira, que também iria passar os seus bilhetes de futebol como sendo para um espectáculo erótico. Contra minha vontade  sou forçado a reconhecer que esse burgesso tem toda a razão nesta circunstância, pois quase todos os jogos em que intervém o seu Grupo corrupto são verdadeiros e deprimentes espectáculos de  pornografia desportiva. 
E por aqui me fico!