terça-feira, 18 de janeiro de 2011

TRAIDORES

Andavam aí muitos benfiquistas admirados pelo facto de, finalmente, ter sido permitido a um treinador que, aparentemente, não gravitava na esfera da Organização criminosa e, o que ainda se tornava mais impeditivo sendo  conotado com o Benfica, pudesse orientar um Clube da Liga portuguesa de futebol. Tal ocorrência justificaria até a crença numa vaga esperança de que algo poderia estar a mudar. Puro engano, no entanto.
O técnico em questão é o Carlos Mozer que foi posto á frente dos destinos do clube NAVAL, da Figueira da Foz. Como toda a gente sabe, Mozer foi um antigo futebolista do Benfica, muito respeitado  e notoriamente partidário da cultura e da mística da nossa Instituição. Pelos menos, assim era reconhecido. E andávamos muitos de nós com certa expectativa de que o Clube da Figueira, finalmente orientado por um dos nossos, quando enfrentasse o  Grupo da pocilga, poderia fazê-lo com uma atitude diferente da que quase todos os outros costumam apresentar na mesma circunstância; de subserviência e facilitismo. Nada disso, e depressa se verificou porquê. O sr. Mozer, antes do jogo do passado domingo  com os bandoleiros do Freixo, declarou para quem quis ouvir, que ia jogar com a melhor equipa da Europa. Tal declaração, que noutras circunstâncias até se poderia aceitar como um manifesto exagero, não passa de uma refinada mentira, proferida por quem foi, de forma leviana e mesmo acintosa para todos os sócios e simpatizantes do nosso Clube. Claro, perdeu por 3-1 e, mesmo assim, reiterou a anterior declaração de que tinha perdido com a melhor equipa da Europa.
Ora aí está esclarecido o pretenso mistério da permissão concedida! Desta forma, esse indivíduo,  tornou-se em mais um renegado da fé benfiquista e em mais um ingrato a cuspir no prato onde lhe deram de comer. 
Eu só não entendo o poder que essa maléfica e diabólica Entidade possui, de moldar as mentes e as consciências de todos aqueles que entram na sua esfera de influência ou ao seu serviço, vendendo a alma sem qualquer dignidade como, de resto, se comprova por inúmeros exemplos anteriormente verificados; Mourinho, Jesualdo, Rui Águas, Cebola e tantos, tantos outros que se bandearam para as suas fileiras, ou deles vieram a precisar. 
Na verdade, a força do Mal não tem limites!

5 comentários:

joão 2 disse...

e se o mozer disse aquilo numa de ironia fina.vou mais por aí se não fosse assim teria dito de Portugal.
que te parece?estarei errado?espero que não.

the_passenger disse...

José Águas? Tem a certeza que não se enganou no nome??

RIVUS disse...

Não o creio muito, dado ter havido repetição. No entanto, gostaria que fosse como diz!
Abraço!

RIVUS disse...

the_passenger; na verdade é uma imperdoável gafe da minha parte. Vou já emendar. Daqui me penitencio e peço ao nosso grande José Águas que lá do alto do seu Olímpo de glória me perdoe tão descabida suspeição e blasfémia.

the_passenger disse...

Pois, eu calculei logo que estivesse a falar do Rui Águas, do José Águas era impossível... Mas mesmo o Rui Águas não o consideraria um traidor, aquilo foi mais uma 'birra de menino mimado' do que o uma traição. E depois disso ainda se redimiu voltando a casa, e lá diz o ditado: "Bom filho à casa torna", fazendo mais 42 golos em 4 épocas, salvo erro.

Saudações gloriosas ;)