quinta-feira, 19 de maio de 2011

O QUE FICA



Terminou, agora mesmo e da forma que se previa, o arranjinho de Dublin; não o vi que não quis agredir os meus olhos mas, pelo que me consta, parece que ninguém sabia o que aquilo era. Cada vez me convenço mais de que o Benfica tentou evitar os corruptos para lhes não dar confiança e deixá-los a falar sozinhos com os da laia deles. Se assim foi, só me posso congratular com isso. 
Nem podia ser de outra forma, pois taças dessas já as ganharam os mais diversos emblemas do futebol: ganhou-a um clube chamado Shakhtar Donetsk e que ficou daí? Quem é essa equipa, quem a conhece? Ganhou-a um Zennit de S. Petersburgo e quem é esse? Também o SCKA de Moscou e quem fala dele? Um tal Galatasaray e onde pára ele? São vitórias esporádicas, de ocasião, irrelevantes na relatividade do seu valor.
As conquistas do nosso Benfica são eternas porque foram alicerçadas em valor, lealdade e mérito, porque não foram ganhas contra ninguém nem com favores ou ajudas de ninguém, por isso geraram um mito universal que foi aceite com alegria e se estendeu literalmente por todas as plagas do Mundo. 
Outros podem até ganhar mais, mas sabe-se como e porquê, ninguém os admira nem conhece  aqui perto, muito menos em povoados tão distantes como os que se encontram perdidos nos planaltos do Evereste ou dos Andes, mesmo nos mais recônditos cantinhos da Terra. É pura verdade! Outros podem gritar pretensas façanhas, mas não fazem tréguas parando guerras, porque esses só  provocam conflitos e violências; não inspiram amor, apenas ódio, desprezo e ranger de dentes.
O nosso Benfica é luz, é respeito, é o culto de valores sagrados, é o querido campeão, é a chama imensa, é a lenda imortal e viva. Desiludam-se os que O pretendem destruir, porque nunca levarão a cabo tal intento. Os outros, os corruptos, os facínoras, os trafulhas do Freixo, que gritam, que berram, que de tão pequenos se põem em bicos de pés para parecer maiores, apenas são as trevas, o rancor, a antipatia, o nojo de um esgoto mal cheiroso. Mas hão-de ser varridos e limpos um dia!

4 comentários:

Unknown disse...

Também acredito que um dia a Verdade virá ao de cima e a glória pestilenta do satânico Dragão um dia termine... de vez. O problema é que até isso acontecer o nosso trágico destino não se afigura nada de risonho. Ainda bem que eu já deixei de ser o fanático que era quando era mais novo. Na verdade o futebol até já me passa ao lado...

Dylan disse...

Se Deus existe e, perdoe a blasfémia, será reposta a verdade, um dia.

O Benfica é o Benfica, actualmente pode não ter a elegância de Borges Coutinho ou a teimosia de Joaquim Bogalho, mas tem os seus valores e, isso, nenhum bordel pestilento comprará. O Rivus é um viajante como eu. Poderá atestar o respeito e o que simboliza o Benfica nestas paragens lusas. Poderá atestar a repulsa e o esterco que sentem por uma personagem que decidiu marrar odiosamente contra o Benfica e, pior do que isso, tentar levantar toda uma região numa espécie de "intifada" contra o Lisboa. Um labrego, ex-vendedor de fogões, que se transformou num cacique desportivo travestido de político regionalista. Noutro país, já estava a fazer companhia ao ex-director do FMI numa cadeia norte-americana, mesmo que a PJ o avisasse de que havia um mandado de detenção e fugisse para a Galiza...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Dylan disse...

Anónimo,

Apesar de teres sido enviado para a reciclagem, digo-te que aqui falamos de tudo. Deus ou o Diabo, que importa?
Ódio? Não somos nós que levantamos essa bandeira regionalista e pacóvia de querer ver "Lisboa a arder". Olha tu para os últimos 30 anos e vê se não achas nada de estranho, penso eu de que...