domingo, 21 de novembro de 2010

BENFICA TV

Embora seja uma voz solitária berrando no deserto, um raio de luz na escuridão da impunidade e da corrupção, um instrumento saudável no meio da putrefacção da dita comunicação social deste país, a TV Benfica vê-se e sente-se mais que todas as restantes vozes que para aí zurram.
     Ando na casa dos 70  e foi-me concedido o privilégio de ter assistido a toda a glória do Benfica, desde o caso Félix até ao dealbar da Organização mais criminosa que alguma vez apareceu no futebol mundial.  Peço todo o cuidado aos meus correligionários benquistas para que se não deixem encantar pelo canto de sereia de tais mafiosos, pois dizem muitos deles que não devemos dar importância á forma como esse miserável clube ganha os seus jogos e os seus títulos. Mas a esses, eu contraponho: ai não, que não devemos!  Toda a chave da questão reside aí. Senão observem: o campeonato é, como dizem, uma prova de regularidade e as equipas nele intervenientes têm, durante o decorrer do mesmo, altos e baixos e oscilações de forma que os outros concorrentes poderão aproveitar ou não. Ora, se quando um clube está nessa boa forma ganha, será de esperar que quando jogar menos bem, o mais certo é que venha a perder algumas vezes.  Porém, se nesse pico de má forma o tal clube for ajudado a ganhar e, o que é pior, se o rival, mesmo jogando bem, ainda for empurrado para baixo, torna-se por demais  evidente que o dito clube batoteiro, terá sempre a vitória e o sucesso garantidos. Isto é, joga sempre com regras e armas diferentes em qualquer circunstância. Eu alinho na opinião (que também é minha) do Dr. Pragal Colaço: não é possível defrontar com fisgas quem está a utilizar canhões! Não poderemos fazer mais nada, é certo, mas ao menos podemos (e devemos) denunciar esta pouca vergonha. E então, acham que não faz diferença? Claro que faz e fá-la toda.  Como disse, há sempre um dia, ou dias maus no meio de actuações memoráveis e brilhantes, como o Benfica realizou na passada época. Porém, se jogando muito ou jogando pouco, o clube corrupto ganha sempre e da maneira como o faz e se, por via disso, o Benfica não consegue descolar, eu pergunto: então que adianta ás outras equipas jogar bem ou fazer boas exibições? 
Embora compreenda que essa gente luta pela sua sobrevivência, não admito, contudo, o modo como o fazem, porque o fazem de forma ilegítima, com regras falseadas  e  diferentes.  Eles sabem, e toda a gente também o sabe que, se não forem todos os anos á Liga dos Campeões, virão por aí abaixo e desmoronar-se-ão como um castelo de cartas.
Nunca gostei nem gosto de vigaristas nem de trafulhas corruptos, por muito chico-espertismo que demonstrem, pois são como parasitas nojentos que, com artimanhas de calaceiros, sugam o sangue e o suor de quem age e procede com lisura e dignidade. Sabem como eram tratados os batoteiros  no Faroest? Eram, de imediato, abatidos a tiro.  
Por isso, nós benfiquistas não podemos baixar a guarda e devemos procurar esmaga-los como piolhos e percevejos que são, muito embora nos cause asco e exale um horrível fedor; mas tem que ser! A simples existência dessa organização criminosa do Porto, que subverteu todo o desporto português é, já de si, uma infestação, um insulto e um perigo. E não há que ter medo; há que chamar os bois pelos nomes, convencido mesmo que, se forem enfrentados com determinação, não serão mais que um tigre de papel!
Perdoem-me e não me critiquem por eu falar sempre nisto que, como disse, para mim é o cerne da questão e que, enquanto não for extirpado, de nada adiantará ao Benfica ser grande, jogar de forma admirável ou gastar rios de dinheiro na construção de uma grande equipa. Vejam a maneira premeditada, torpe, suja, indigna e maquiavélica, ao melhor estilo nazi, como nos procuraram tramar em tantas ocasiões na época passada! E quase o iam conseguindo. Não haja ilusões! O filme terminará sempre da mesma forma, como aconteceu nos últimos trinta anos. Neste ano então, nem falemos.
Sabem uma coisa? Eu iria mais longe ainda do que o Dr. Colaço; procuraria combatê-los com as mesmas armas deles ou, se possível, com outras ainda piores. Sem qualquer prurido. 
Podem acreditar que eu lutarei sempre enquanto essa corja mafiosa do Freixo não desaparecer das entranhas deste país e irei mais longe; não se deve apenas apagar e destruir esse império do Mal como quem passa uma esponja, mas sim tentar arrasá-lo e exterminá-lo da face da terra! Só assim o ar voltará a ficar menos poluído, mais respirável e mais saudável!

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