segunda-feira, 29 de novembro de 2010

GUERRA

Quando o Sr. Erikson inquiriu o meliante do Freixo acerca dos ignóbeis actos que eram praticados pelos seus capangas nos jogos com o nosso Clube recebeu, como resposta, que aquilo era uma guerra: e ele sabia muito bem o que dizia pois, de facto, tratava-se - e trata-se ainda - duma guerra. Esse patife, que vem pondo a ferro e fogo o futebol deste país há mais de trinta anos, conseguiu declarar uma guerra sem quartel, persistente e agressiva, visando, á frente de tudo, o Benfica como expoente máximo do desporto português e que tem trazido ao Clube incalculáveis danos e irreparáveis prejuízos nos seus legítimos interesses. 
Sendo a guerra na sua génese um acontecimento mau e reprovável, obedece, mesmo assim e entre nações ditas civilizadas, a certos códigos de conduta que a procuram tornar menos selvagem. Porém, esta guerra específica de que trato, é uma guerra suja porque é feita através de uma sinistra Organização com poderes descomunais e sustentada em pilares de corrupção e traficância, de onde estende verdadeiros tentáculos que tudo enchem e abarcam; a política, a justiça, as forças da ordem, a dita comunicação social, as instâncias desportivas, a prostituição e a droga. Guerra levada a cabo por um verdadeiro exército de pessoas fanáticas e coniventes que se movimentam nas sombras da impunidade e da traição. É uma guerra desnivelada nas suas armas, desmesuradamente superiores ás dos outros concorrentes. 
Uma das principais consubstancia-se na vertente dos jornais, rádios e televisões, onde uma chusma de capangas, movida por incutido e vesgo ódio, vai executando um trabalho de propaganda elogiosa para os desmandos da Organização e de sapa para os adversários. 
Entre essa roda pontifica a TVI, estação perniciosa que, apesar de (ir) transmitir missas ao domingo, é um dos antros donde sai o mais pestilento lixo televisivo que alguma vez se espalhou em Portugal. Este género de organismos serve de forma exemplar os propósitos do bando de Contumil. Ainda ontem, após o jogo de Aveiro, um canalha arvorado em repórter, pretendeu entrevistar o nosso treinador, procurando, de forma premeditada, subverter o tema da questão para outro assunto que, pensava, agradaria aos patrões. Só que - e aqui lhe teço os maiores elogios - o nosso treinador, percebendo a rasteira, virou as costas ao canhestro badameco que ainda, numa bravata solitária, vomitou para o microfone a regurgitação da sua arrogância:
Aqui, quem faz as perguntas sou eu … !
Claro que sim, mas as respostas são dadas pelo entrevistado. Miseráveis canalhas que nem a eles próprios se respeitam!
E então, perante todo este cenário, digam-me o que poderá fazer o Benfica no meio de tão maléfico Império?











1 comentário:

Baptista disse...

Parabéns pelo artigo.