sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

MUNDIAL DE 2018

Para ser franco e mesmo honesto com o meu pensamento, fiquei com certo contentamento por a organização do campeonato do Mundo de 2018 ter sido atribuída á Rússia. Não vou discutir a justiça ou injustiça  de tal decisão, nem isso me interessa minimamente. Nem sou um patrioteiro fanático que me leve a barafustar por tal ocorrência se vir a realizar fora do meu País. Penso até que seria uma insensatez esse evento desportivo ser levado a cabo por nós, muito embora de parceria com a Espanha, por via do lastimoso estado financeiro em que nos encontramos e que, certamente perdurará e ultrapassará mesmo aquela data. E porque seria também uma falácia, pois a nível desportivo a Espanha ficaria sempre com a parte de leão.
Tudo isso constituiria, de per si, motivo mais que suficiente para não nos metermos em altas cavalarias  ou aventuras parolas. 
Porém, o que me trouxe sentida e franca satisfação foi que tal facto veio impedir as consequências do que isso poderia significar:  um crédito ao degradado futebol português, um incentivo e uma lavagem da corrupção e um prémio para inúmeros indivíduos que já se aprestavam para esfregar as mão de contentes, se tal viesse a suceder; toda a chusma de dirigentes dos clubes, da Federação, da Liga e demais estruturas do desporto, com os sinistros Madail e Laurentino Dias, possivelmente até o Corrupto mor, á cabeça de toda essa manada.
Poderá alguém pensar e berrar que se trata de um sentimento indigno e canalha, despropositado, mas que fiquei satisfeito, lá isso fiquei. Não sou hipócrita. E não me levem a mal!

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